A grande polêmica que hoje se reverbera nas vielas de Recife é que Eduardo Campos traiu Lula, consequentemente, o PT. Entre a intenção de trair e o fato concreto, nunca acreditei no PSB e, principalmente, em Eduardo Campos. Nas movimentações orquestradas no Palácio do Governo, a real intenção era desmobilizar o PT, aliás desarticular sua estrutura por dentro e por fora. Parcialmente, a meta foi atingida.
Dizem as más línguas, que essa eleição de 2012 já é pensada desde 2009, não sei. Sei que em 2011, as conversas sobre essas eleição fez com que, o próprio Eduardo Campos, afirmasse que não apoiaria João da Costa, mas, João Paulo como mostra a figura a seguir.
Link: http://blogs.diariodonordeste.com.br/robertomoreira/psb-de-pernambuco-repete-o-do-ceara/ |
Essa afirmação, obviamente, geraria um mal estar internamento ao PT. Ora, João da Costa em pleno direito para sua disputa à reeleição, começara a vê ofuscado seu desejo de continuar no comando da Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) e, ainda, vê sua gestão ser bombardeada, muito mais, internamente pelos partidos da base e vice-prefeito Milton Coelho (PSB).
Link: http://www.folhape.com.br/blogdafolha/?p=33481 |
É obvio que esse movimento não começou no final de Junho/2012 como é demonstrado na postagem do Blog da Folha, pois tenho quase certeza que essa desconstrução do projeto do PT já vinha sendo desgastado pelos os aliados de Eduardo Campos.
Antes da formalização do candidato do PSB (Geraldo Julio), 2 (duas) ações com o 'dedo' de Eduardo: 1) já que ele não apoiaria João da Costa, a saída seriam as 'Prévias do PT' para a escolha de outro candidato, que seria o Maurício Rands, hoje coordenador da campanha de Geraldo Julio.
Link: http://colunas.revistaepoca.globo.com/felipepatury/2012/03/09/campos-tem-uma-quarta-opcao/ |
A segunda, e a concretização da traição, seria que Humberto deveria ser o candidato para que o apoio do PSB à Haddad fosse concretizado.
Link: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pt-impoe-candidatura-de-humberto-costa-no-recife |
Antes mesmo que a candidatura de Humberto fosse formalizada de fato, com o suposto apoio de Eduardo, o Governador já tinha dado uma indicação muito clara do seu plano: sinalizou um apoio ao Raul Henry (PMDB).
Link: http://colunas.revistaepoca.globo.com/felipepatury/2012/05/21/pt-trocou-luta-de-classes-por-luta-sem-classe-diz-jungmann/ |
Lançado Geraldo Julio, Eduardo Campos tenta amenizar a traição reafirmando que seria um situação pontual e que não resultaria em uma problemática no nível nacional.
Link: http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2012/06/psb-lanca-candidatura-de-geraldo-julio-prefeito-do-recife.html |
Como seria uma situação pontual, nível municipal, se Eduardo concretiza relação com Jarbas (Senador/PE), Raul Henry (Deputado Federal/PE) e Aécio Neves (Senador/MG)?
Após toda essa relação, cabe ao PT vencer essas eleições e impor a primeira derrota do grupo PSB/PSDB. Não precisaremos guardar o rancor dessas atuações nefastas de Eduardo, mas, guardaremos seu nome alojado ao lado dos inimigos do povo.
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