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sexta-feira

Educação...

Suspensão da greve. CUT/PE constrói entendimento entre Sintepe e Governo

Sob a mediação da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) foi fechado o acordo entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação e o Governo do Estado. Com habilidade política e, sobretudo, diálogo, o presidente da CUT-PE, Sérgio Goiana construiu o caminho que apontasse para a suspensão do movimento grevista que durou 25 dias. " Tivemos o sinal verde dos companheiros do Sintepe e dos representantes do Governo Eduardo Campos para ser o elo neste processo de negociação e finalmente a proposta de suspensão de greve foi aprovada em assembleia. A vitória é de todos que acreditam no entendimento e na democracia", afirmou.

Goiana lembrou que a Central encaminhou ofício ao governador Eduardo Campos, no último dia 21/07, em busca de intermediar uma negociação, para solucionar o impasse das greves de alguns setores do serviço público estadual. " A posição histórica da CUT é de total respeito à autonomia dos movimentos sociais, mas é também do exercício pleno da negociação, com o esgotamento de todas as possibilidades", assinalou.

Vale lembrar que, a decisão votada pela categoria teve como base o ofício enviado pelo Secretário Estadual de Administração, Paulo Câmara, no qual o governo se disponibilizou a negociar algumas reivindicações - entre elas as punições conferidas aos professores e a reformulação do Plano de cargos, Carreiras e Vencimentos - caso os docentes retomassem às atividades. Uma reunião ficou marcada para às 9h, desta sexta-feira, na sede da Secretaria de Administração, no bairro do Recife e deve contar com a presença do Secretário de Educação, Danilo Cabral.

A mediação é, sem dúvida alguma, uma alternativa na resolução de conflitos, que permite às partes se concentrarem nas soluções que atendam às suas reivindicações, desmontando situações de disputa, nas quais o impasse impediria qualquer tipo de entendimento. O diálogo sempre representou a maneira mais eficiente para mediar conflitos. É inegável que qualidade do diálogo pode gerar um campo fértil para a amplitude e para novas formas de atuação no processo de negociação.

Agora, o momento é de olhar pro futuro, continuar o diálogo, respeitar os espaços conquistados por cada um. Reivindicamos que a valorização profissional do trabalhador em educação seja o primeiro passo a ser dado pelo governo. Enfim, a democracia se faz com diálogo, participação e coerência. Que todos possamos nos entender mutuamente e construir uma sociedade mais justa, democrática e socialista.

Somos forte. Somos CUT

Os impactos da crise sobre a juventude e a condição juvenil - Aroaldo Oliveira

Os impactos da crise sobre a juventude e a condição juvenil - Aroaldo Oliveira da Silva from Eduardo Valdoski on Vimeo.

quinta-feira

Suzy...


Suzy no clássico.

quarta-feira

Retrato de um homem casado...

Mulher - Onde você vai?
Homem - Vou sair um pouco.
Mulher - Vai de carro?
Homem - Sim.
Mulher - Tem gasolina?
Homem - Sim…. coloquei.
Mulher - Vai demorar?
Homem - Não… coisa de uma hora.
Mulher - Vai a algum lugar específico?
Homem - Não… só rodar por aí.
Mulher - Não prefere ir a pé?
Homem - Não… vou de carro.
Mulher - Traz um sorvete pra mim!
Homem - Trago… que sabor?
Mulher - Manga.
Homem - Ok… na volta eu passo e compro.
Mulher - Na volta?
Homem - Sim… senão derrete.
Mulher - Passa lá, compra e deixa aqui..
Homem - Não… melhor não! Na volta… é rápido!
Mulher - Ahhhhh!
Homem - Quando eu voltar eu tomo com você!
Mulher - Mas você não gosta de manga!
Homem - Eu compro outro… de outro sabor.
Mulher - Aí fica caro… traz de cupuaçu!
Homem - Eu não gosto também.
Mulher - Traz de chocolate… nós dois gostamos.
Homem - Ok! Beijo… volto logo….
Mulher - Ei!
Homem - O que?
Mulher - Chocolate não… Flocos…
Homem - Não gosto de flocos!
Mulher - Então traz de manga prá mim e o que quiser prá você.
Homem - Foi o que sugeri desde o começo!
Mulher - Você está sendo irônico?
Homem - Não tô não! Vou indo.
Mulher - Vem aqui me dar um beijo de despedida!
Homem - Querida! Eu volto logo… depois.
Mulher - Depois não… quero agora!
Homem - Tá bom! (Beijo.)
Mulher - Vai com o seu ou com o meu carro?
Homem - Com o meu.
Mulher - Vai com o meu… tem cd player… o seu não!
Homem - Não vou ouvir música… vou espairecer…
Mulher - Tá precisando?
Homem - Não sei… vou ver quando sair!
Mulher - Demora não!
Homem - É rápido… (Abre a porta de casa.)
Mulher - Ei!
Homem - Que foi agora?
Mulher - Nossa!!! Que grosso! Vai embora!
Homem - Calma… estou tentando sair e não consigo!
Mulher - Porque quer ir sozinho? Vai encontrar alguém?
Homem - O que quer dizer?
Mulher - Nada… nada não!
Homem - Vem cá… acha que estou te traindo?
Mulher - Não… claro que não… mas sabe como é?
Homem - Como é o quê?
Mulher - Homens!
Homem - Generalizando ou falando de mim?
Mulher - Generalizando.
Homem - Então não é meu caso… sabe que eu não faria isso!
Mulher - Tá bom… então vai.
Homem - Vou.
Mulher - Ei!
Homem - Que foi, cacete?
Mulher - Leva o celular, estúpido!
Homem - Prá quê? Prá você ficar me ligando?
Mulher - Não… caso aconteça algo, estará com celular.
Homem - Não… pode deixar…
Mulher - Olha… desculpa pela desconfiança, estou com saudade, só isso!
Homem - Ok, meu amor… Desculpe-me se fui grosso. Tá.. eu te amo!
Mulher - Eu também! Posso futricar no seu celular?
Homem - Prá quê?
Mulher - Sei lá! Joguinho!
Homem - Você quer meu celular prá jogar?
Mulher - É.
Homem - Tem certeza?
Mulher - Sim.
Homem - Liga o computador… lá tem um monte de joguinhos!
Mulher - Não sei mexer naquela lata velha!
Homem - Lata velha? Comprei pra a gente mês passado!
Mulher - Tá..ok… então leva o celular senão eu vou futricar…
Homem - Pode mexer então… não tem nada lá mesmo…
Mulher - É?
Homem - É.
Mulher - Então onde está?
Homem - O quê?
Mulher - O que deveria estar no celular mas não está…
Homem - Como!?
Mulher - Nada! Esquece!
Homem - Tá nervosa?
Mulher - Não… tô não…
Homem - Então vou!
Mulher - Ei!
Homem - O que ééééééé, KCT?
Mulher - Não quero mais sorvete não!
Homem - Ah é?
Mulher - É!
Homem - Então eu também não vou sair mais não!
Mulher - Ah é?
Homem - É.
Mulher - Oba! Vai ficar comigo?
Homem - Não vou não… cansei… vou dormir!
Mulher - Prefere dormir do que ficar comigo?
Homem - Não… vou dormir, só isso!
Mulher - Está nervoso?
Homem - Claro, porra!!!
Mulher - Porque você não vai dar uma volta para espairecer?
Homem - Ah, vai tomar no c*…


Fonte: http://flagrasleseiraseafins.blogspot.com/

terça-feira

Injusto...

A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria.

Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?


Charles Chaplin.

Popularidade...

Gafe no Jornal Nacional...

Globo...

Dilma é o PT 2010...


“Apesar da divisão interna entre seis chapas, a eleição que definirá em novembro o próximo presidente do PT mostra que em ao menos uma questão há consenso na legenda: a candidatura à Presidência da República da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).

Diferentemente do que ocorre no PSDB, onde os governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) são pré-candidatos, no PT a escolha da ministra como a candidata do partido é tida como certa.

Assim, o processo de eleição direta do PT, a ser concluído em novembro por seus filiados, servirá de palco para que as diversas correntes partidárias disputem o poder interno a fim de participar da direção da sigla e influenciar a elaboração do programa de governo de Dilma.

Mais do que ganhar o comando do partido, as diversas correntes internas querem ter voz nos rumos da sigla.

"A gente conseguiu construir em um prazo curto um virtual consenso em torno da ministra Dilma Rousseff", afirmou à Reuters o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP).

"É um ambiente muito mais de coesão do que há dois ou quatro anos atrás", acrescentou, referindo-se ao período em que a crise causada pelo escândalo do mensalão provocou uma divisão na legenda.

As inscrições das chapas que disputarão a presidência do PT terminaram no sábado. Seis candidatos se apresentaram. O favorito é o atual presidente da BR Distribuidora, o ex-senador José Eduardo Dutra, que representa a ala majoritária do partido (Construindo um Novo Brasil) e é apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu grupo.”

O PIG...


Vejam a qualidade e a seriedade do pasquim dos Frias: divulga em manchete garrafal que o Brasil está em RECESSÃO quando a recessão já tinha TERMINADO!

Jornalistas que estudaram economia de verdade, como Stephen Kanitz, já diziam isso há meses, mas a Ditabranda só ouve a voz rouca dos vampiros tucanos. Imaginem o respeito que a equipe de economia desse pasquim goza no mercado.

Prêmio Nobel da paz...


É mais provável o Reinaldo Azevedo ganhar o Nobel de Literatura ou a Míriam Leitão o de Economia.

Luz para todos...


O governo deve antecipar para setembro de 2010 a meta de instalar mais 1 milhão de ligações elétricas do programa Luz para Todos. A informação é do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

De acordo com o ministro, o cronograma previa prazo para dezembro do próximo ano, mas deve ser antecipado em quatro meses. As ligações irão atender cinco milhões de pessoas.

Lançado em 2003, o Luz para Todos alcançou, em junho de 2009, a meta inicial de 2 milhões de ligações. Com isso, o governo decidiu prorrogar o programa para até o final do mandato. O público alvo é de famílias com renda inferior a três salários mínimos e que vivem no campo.

Lobão reuniu-se hoje (27) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e representantes do setor elétrico, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde o presidente vem despachando, devido às obras de reforma do Palácio do Planalto.

Blog da dilma 13...

15 coisas para fazer no supermecardo..

1. Pegue 24 caixas de preservativos e coloque em vários carrinhos,
aleatoriamente, quando a pessoa estiver distraída.

2. Programe os despertadores para tocarem de 5 em 5 minutos.

3. Faça um rastro com molho de tomate até o banheiro.

4. Aborde um funcionário e diga "Código vermelho na seção de eletronicos"... e vê o
que ele faz!

5. Vá ao apoio a clientes e pergunte se te podem reservar um pacote de
M&Ms.

6. Coloque o sinal de "ATENÇÃO - PISO MOLHADO" ao pé da área dos tapetes.

7. Monte uma tenda na seção de campismo, diga aos outros clientes que você vai
passar a noite por lá. Convença as pessoas atraentes a trazerem almofadas da
seção têxtil e juntarem-se a ti.


8. Quando um funcionário te perguntar se precisas de ajuda, começa a chorar
e
gritar "Porque é que vocês não me deixam em paz?!?!!?!?"

9. Encontre uma câmera de vigilância e use-a como espelho enquanto tiras
meleca do nariz
.

10. Procure uma faca de trinchar bem afiada. Leva-a contigo durante todo o
percurso das compras e vá perguntando aos funcionários se ali vendem
anti-depressivos
.

11. Deslize pela loja com um ar suspeito, enquanto canta o tema de "Missão
Impossível"
.

12. Na seção de acessórios para os automóveis, pratique o seu "look Madonna"
usando diferentes tipos de cones de sinalização.

13. Esconda-se atrás da roupa que está exposta em cabides e quando alguém
estiver olhando-as grite "ME ESCOLHE! ME LEVA PARA CASA!"

14. Quando alguém anunciar seja o que for no altofalante, deite no chão,
em
posição fetal, e grite: "NÃÃÃO! As vozes! Outra vez as vozes!"

E, por fim:

15. Vai ao provador de roupa. Fecha a porta, aguarda um minuto e
depois grita: "Onde é que está o papel higiénico?


Fonte: http://flagrasleseiraseafins.blogspot.com/

Nem a globo acredita em ti...

Ação do DEM contra as cotas...

“Mexendo o cafezinho para que ele esfriasse, Nelson dizia a Abdias:

Nos Estados Unidos, o negro é caçado a pauladas e incendiado com gasolina. Mas no Brasil é pior: ele é humilhado até as últimas consequências.” Ruy Casto, em O Anjo Pornográfico, a vida de Nelson Rodrigues, p. 203.


Às vezes é mais acertado começar pelo mais óbvio, mesmo que seja o menos evidente. E é para isso que chamo a atenção dos leitores: imaginem que a ação do DEM, conduzida voluntariamente pela procuradora do Distrito Federal Roberta Kaufmann, contestando a constitucionalidade das cotas no STF, seja bem sucedida. Suponham que o ministro Gilmar Mendes, quem irá julgá-la, e que foi orientador de mestrado da procuradora Roberta Kaufmann, que escreveu o prefácio do seu livro, e que hoje é seu colega em cursos de Especialização e outros eventos bem remunerados (ver aqui, e aqui, e aqui), conclua que as cotas são inconstitucionais na UnB. Mas, se o são na UnB, o são em todo o país. A Constituição é a mesma. Mas, se o são na UnB, o são em todo o país. A Constituição é a mesma.

O que resultará disso? Que todos aqueles que ingressaram nas universidades públicas através da política de cotas deixarão automaticamente de ter direito a elas. Não estão em acordo com a Constituição Federal. Segue-se então um outro desdobramento: milhares de afro-descendentes, em plena atividade de estudos superiores, perderão suas vagas de forma humilhante e profundamente constrangedora, sendo expulsos do ambiente acadêmico. É possível calcular o tamanho do ódio e do rancor raciais que daí resultaria? Trata-se de uma tremenda chicotada desferida por um grupo social privilegiado sobre outro, indefeso.

As cotas raciais são hoje um fato, não uma hipótese, e aboli-las significaria produzir para uma parcela significativa da população um ferimento social de intensa dor e sofrimento. Não apenas aos estudantes, é evidente, mais às suas famílias, e às famílias daqueles que têm expectativa de chegar à universidade pública através das cotas. E a procuradora Roberta Kaufmann diz que as cotas geram ódio racial. Mas a verdade é precisamente o inverso: a ação da procuradora, se bem sucedida, provocará a maior onda de ódio racial que o Brasil já conheceu. Será o início da confrontação e do rancor racial.

Os adversários das cotas gostam de falar em mérito. Mas como exaltar o mérito em um país no qual, como todo mundo sabe, e as páginas dos jornais não param de estampar, os que têm os piores currículos e os melhores sobrenomes são os que ocupam os cargos mais cobiçados?

O argumento da procuradora Roberta Kaufmann, e do DEM, que afirma que a cotas geram ódio racial deve ser lido justamente pelo avesso: ao visarem a liquidação das cotas, a única política social destinada aos negros depois de mais de um século de abolida a escravidão, Kaufmann e o DEM acendem o pavio do ódio racial. A proibição das cotas teria exatamente o efeito de erguer um apartheid visível, claramente discernível, entre os que têm e os que não têm cidadania social no Brasil. Os negros, em sua maioria, são hoje no Brasil meramente semi-livres, visto que sua integração social é bastante precária. Não são como os escravos, cuja condição é a de mortos sociais, mas vivem numa espécie de coma social induzido.

Nessa UTI típica de hospital público brasileiro destinado à população de baixa renda, que coincidentemente é negra, falta tudo. E, em razão disso, as maiores taxas de vitimização pela violência policial, pela violência doméstica, pelo desemprego, pela subnutrição, pelo analfabetismo funcional, pela cooptação do tráfico, e outras infecções sócio-hospitalares, vicejam amplamente nestas enfermarias subterrâneas. A procuradora Roberta Kaufmann toma como premissa que no Brasil “ninguém é excluído pelo simples fato de ser negro”. É uma afirmação gritantemente falsa, em completo divórcio com os fatos noticiados todos os dias. Aceitar tal premissa requer regredir a uma pungente adulteração da realidade. Um completo sacrificium intellectus, ou seja, o suicídio mental. Apenas para citar um, entre milhares de acontecimentos, a mais importante atriz de Moçambique foi vítima, muito recentemente, de um descarado atentado racial noticiado pela revista Época.

No Brasil não apenas as pessoas são discriminadas pela cor da pele, como há uma dupla discriminação: a positiva e a negativa. Positivamente, os mais brancos, aqueles que mais expressam traços identificados com a proveniência do colonizador europeu, galgam mais facilmente os postos e as posições sociais. Negativamente, os mais negros, os que mais expressam traços africanos, encontram as maiores dificuldades de sucesso social e profissional.

Quantos arcebispos, bispos, ou mesmo padres negros o Brasil possui? Quantos senadores? Quantos membros do STF? Quantos juízes? Quantos generais? Quantos reitores de universidades públicas? Quantos presidentes de estatais? Se não me falha a memória, nestas categorias, apenas conheço dois: o ministro Joaquim Barbosa e o senador Paulo Paim. Ora, de acordo com o IBGE a população brasileira chega a quase 190 milhões de habitantes (2008), sendo cerca de 50% negros. Como é possível, que dentre estes 95 milhões de negros, tenhamos tão poucos em posições sociais prestigiosas?

E aqui entramos no âmbito da dissimulação. O Brasil é imensamente racista e, mais ainda, desavergonhadamente dissimulado. Nelson Rodrigues, um escritor que soube como poucos reconhecer o racismo brasileiro, lembra em uma de suas crônicas do tempo em que foto de negro não podia sair em jornal. Em outra crônica, mostra um Sartre, cuja visita ao Brasil foi um dos momentos de maior histeria intelectual no país, embora dele na verdade se tenha aqui lido muito pouco, a perguntar pateticamente: “E os negros, onde estão os negros?”. Pois é: onde quer que fosse, Sartre não encontrava os negros.

Mas Nelson Rodrigues encontrou um negro em especial: Abdias do Nascimento. O ator por ele escolhido para protagonizar o Anjo Negro. Só Nelson Rodrigues poderia escrever algo assim, e ninguém melhor que o jovem e talentoso ator Abdias para representá-lo. Mas adivinhem? Não foi possível. Não foi possível por um motivo, por assim dizer, metafísico: não era aceitável um negro representar no Teatro Municipal. O jeito foi pintar de negro um ator branco. Assim, para o público, ficava claro que aquele ator era só uma simulação de negro. E, desse modo, ficou todo mundo satisfeito porque, no fundo, o Anjo Negro era agora um Anjo Branco. Metafísica. Pura metafísica. Nada de racismo.

O Teatro Municipal do Rio de Janeiro, capital federal, fez parte da arquitetura do branqueamento no Brasil. Da época em que, como disse José Murilo de Carvalho, os intelectuais sonhavam em viver, e se possível, morrer, em Paris. Mas a arquitetura racial, ligada ao biopoder, é bem mais antiga que o Municipal. Vem do período da promoção da imigração, na segunda metade do século XIX. Tratava-se de mudar a cor do país. Não foi fácil a vida do imigrante, principalmente porque a intenção dos fazendeiros do café era, na verdade, transformá-los em escravos brancos. E, mesmo quando isso não acontecia, havia inúmeras outras dificuldades a serem vencidas: a barreira do idioma, a aquisição de terras, a falta de ferramentas, etc. Mas a situação, por dura que fosse, não era comparável à dos negros. Estes, para situar um momento preciso, saíram da escravidão literalmente sem nada. Um nada que, além do mais, implicava o abandono completo da parte dos poderes públicos. Salvo, é claro, o poder de polícia. A repressão aos negros foi tamanha que virou canção infantil ensinando às crianças brasileiras, brancas ou não, a legitimidade, ou naturalidade, da crueldade contra os negros. Quem não conhece essa ingênua cantiga:

Pai Francisco entrou na roda
Tocando seu violão
Tá-ram-ram-tão-tão
E vem de lá seu delegado
E Pai Francisco foi pra prisão

Como ele vem
Todo requebrado
Parece um boneco
Desengonçado

Pois é. Era assim que se chamavam os velhos negros, pai Francisco, pai João (“Você tá parecendo um pai joão”). E a cançãozinha infantil desse país em que ninguém é discriminado por ser negro, mostra precisamente como um negro, numa atividade cultural (tocar violão numa roda) vem a ser cruelmente torturado pela polícia. É a prática do terror do Estado contra um grupo étnico. E isso vira expressão lúdica e lírica entoada por crianças, ensinada nas escolas primárias, impressa nas coletâneas das cantigas de roda! São cantigas como essa, que formam o inconsciente brasileiro e permitem afirmações como a de que, no Brasil “ninguém é excluído pelo simples fato de ser negro”.

A mais nociva forma de aglutinar grupos humanos, de formar identidades, é através da discriminação ou oposição a outros grupos. É ai que vemos o fulcro da atual ação do DEM ao investir contra as cotas, buscando lançar a classe média contra os negros. O mais importante para este partido é posar como porta-voz da classe média; de suas parcelas que se sentem prejudicadas pelas cotas, por não terem sido suficientemente esclarecidas sobre os ganhos sociais que advirão com elas. Isso significa que o DEM, como partido político que tem visto minguarem seus votos a cada ano eleitoral, apesar das diversas reencarnações porque passou (Arena, PDS, PFL, DEM), busca através do combate às cotas ganhar terreno. Ou seja, votos. Trata-se de levantar uma bandeira capaz de coordenar os setores de classe média mais inconscientes jogando-os cegamente contra os negros, isto é, criando um bode expiatório para as dificuldades econômicas, sociais e outras vividas atualmente pela classe média no Brasil. Esta sempre foi a política dos partidos que, através da demagogia desenfreada, descambaram para o fascismo.

Nota: Este artigo corrige o anterior, “Pode o MP associar-se ao DEM contra as cotas?”, publicado dias atrás no Congresso em Foco. Tendo sido informado que a procuradora Roberta Kaufmann não é procuradora de Justiça, mas procuradora do Distrito Federal e, portanto, não pertence ao Ministério Público, desculpei-me pelo erro e solicitei a retirada do artigo do site.

*Bajonas Teixeira de Brito Júnior, filósofo, coordenador do Conselho Editorial da Revista Humanas (http://www.revistahumanas.org/) e autor dos livros Lógica do disparte e Lógica dos fantasmas, entre outros.

quarta-feira

Novo presidente da UNE...

"O Brasil vive um período em que os avanços democráticos são concretos e possíveis".

"Fazer parte do movimento estudantil é como cursar uma segunda universidade. É um espaço que favorece a formação humanista, de cidadão crítico e comprometido com seu papel na sociedade e na transformação do Brasil".

Alguém pode me explicar o que ele está querendo dizer?!?!

Utilizando-se de jargões e com essa frases prontas?!?!

Esse é o futuro da representatividade estudantil?!?!

Fonte: http://www.une.org.br/

terça-feira

Timbushop...


A loja oficial do Náutico, a TimbuShop, terá em breve duas novas unidades em dois shoppings da capital pernambucana.

No dia 1º de agosto, será inaugurada uma loja no Shopping Center Recife, na quarta etapa do shopping, enquanto, no dia 1º de setembro, outra no Shopping Tacaruna, na etapa mais recente do shopping.

Quanto às camisas que o Náutico vai vender, com alusão ao centenário do Clássico dos Clássicos, os produtos ainda não chegaram. A loja espera receber os dois tipos de camisa nesta terçaf-eira para poder fazer o lançamento.

Fonte: Blog do Torcedor

segunda-feira

O último suspiro de Serra...

Entenda melhor o que está por trás dessa escalada de CPIs, escândalos e tapiocas da mídia.

A candidatura José Serra naufragou. Seus eleitores ainda não sabem, seus aliados desconfiam, Serra está quase convencido, mas naufragou.

Política e economia têm pontos em comum. Algumas forças determinam o rumo do processo, que ganha uma dinâmica que a maioria das pessoas demora em perceber. Depois, torna-se quase impossível reverter, a não ser por alguma hecatombe – um grande escândalo.

O início da derrocada

O início da derrocada de Serra ocorreu simultaneamente com sua posse como novo governador de São Paulo. Oportunamente abordarei as razões desse fracasso.

Basicamente:

1. O estilo autoritário-centralizador e a falta de punch para a gestão. O Serra do Ministério da Saúde cedeu lugar a um político vazio, obcecado com a política rasteira. Seu tempo é utilizado para planejar maldades, utilizar a mão-de-gato para atingir adversários, jornalistas atacando colegas e adversários e sua tropa de choque atuando permanentemente para desestabilizar o governo.

2. Fechou-se a qualquer demanda da sociedade, de empresários, trabalhadores ou movimentos sociais.

3. Trocou programas e ideias pelo modo tradicional de fazer política: grandes gastos publicitários, obras viárias, intervenções suspeitíssimas no zoneamento municipal (comandado por Andrea Matarazzo), personalismo absurdo, a ponto de esconder o trabalho individual de cada secretário, uso de verbas da educação para agradar jornais. Ao contrário de Franco Montoro, apesar de ter alguns pesos-pesados em seu secretariado, só Serra aparece. Em vez de um estado-maior, passou a comandar um exército de cabos e sargentos em que só o general pode se pronunciar.

4. Abandonando qualquer veleidade de inovar na gestão, qual a marca de Serra? Perdeu a de bom gestor, perdeu a do sujeito aberto ao contato com linhas de pensamento diversas (que consolidou na Saúde), firmou a de um autoritário ameaçador (vide as pressões constantes sobre qualquer jornalista que ouse lhe fazer uma crítica).

5. No meio empresarial (indústria, construção civil), perdeu boa parte da base de apoio. O mercado o encara com um pé atrás. Setores industriais conseguem portas abertas para dialogar no governo federal, mas não são sequer recebidos no estadual. Há uma expectativa latente de guerra permanente com os movimentos sociais. Sobraram, para sua base de apoio, a mídia velha e alguns grandes grupos empresariais de São Paulo – mas que também (os grupos) vêem a candidatura Dilma Rousseff com bons olhos.

A rede de interesses

O PSDB já sabe que o único candidato capaz de surpreender na campanha é Aécio Neves. Deixou marca de boa gestão, mostrou espírito conciliador, tem-se apresentado como continuidade aprimorada do governo Lula – não como um governo de ruptura, imagem que pegou em Serra.

Será bem sucedido? Provavelmente não. Entre a herança autêntica de Lula – Dilma – e o genérico – Aécio – o eleitor ficará com o autêntico. Além disso, se Serra se tornou uma incógnita em relação ao financismo da economia, Aécio é uma certeza: com ele, voltaria com tudo o estilo Malan-Armínio de política econômica, momentaneamente derrotado pela crise global. Mas, em caso de qualquer desgaste maior da candidatura oficial, quem tem muito mais probabilidade de se beneficiar é Aécio, que representa o novo, não Serra, que passou a encarnar o velho.

Acontece que Serra tem três trunfos que estão amarrando o PSDB ao abraço de afogado com ele.

O primeiro, caixa fornida para bancar campanhas de aliados. O segundo, o controle da Executiva do partido. O terceiro, o apoio (até agora irrestrito) da mídia, que sonha com o salvador que, eleito, barrará a entrada de novos competidores no mercado.

Se desiste da candidatura, todos os que passaram a orbitar em torno dele terão trabalho redobrado para se recolocarem ante outro candidato. Os que deram apoio de primeira hora sempre terão a preferência.

Fica-se, então, nessa, de apelar para os escândalos como último recurso capaz de inverter a dinâmica descendente de sua candidatura. E aí sobressai o pior de Serra.

Ressuscitando o caso Lunus

Em 2002, por exemplo, a candidatura Roseana Sarney estava ganhando essa dinâmica de crescimento. Ganhara a simpatia da mídia, o mercado ainda não confiava em Serra. Mas não tinha consistência. Não havia uma base orgânica garantindo-a junto à mídia e ao eleitorado do centro-sul. E havia a herança Sarney.

Serra acionou, então, o Delegado Federal Marcelo Itagiba, procuradores de sua confiança no episódio que ficou conhecido como Caso Lunus – um flagrante sobre contribuições de campanha, fartamente divulgado pelo Jornal Nacional. Matou a candidatura Roseana. Ficou com a imagem de um chefe de KGB.

A dinâmica atual da candidatura Dilma Rousseff é muito mais sólida que a de Roseana.

1. É apoiada pelo mais popular presidente da história moderna do país.

2. Fixou imagem de boa gestora. Conquistou diversos setores empresariais colocando-se à disposição para conversas e soluções. O Plano Habitacional saiu dessas conversas.

3. Dilma avança sobre as bases empresariais de Serra, e Serra se indispôs com todos os movimentos sociais por seu estilo autoritário.

4. Grande parte dessa loucura midiática de pretender desestabilizar o governo se deve ao receio de que Dilma não tenha o mesmo comportamento pacífico de Lula quando atacada. Mas ela tem acenado para a mídia, mostrando-se disposta a uma convivência pacífica. Não se sabe até que ponto será bem sucedida, mas mostrou jogo de cintura. Já Serra, embora tenha fechado com os proprietários de grupos de mídia, tem assustado cada vez mais com sua obsessão em pedir a cabeça de jornalistas, retaliar, responder agressivamente a qualquer crítica, por mais amena que seja. Se já tinha pendores autoritários, o exercício da governança de São Paulo mexeu definitivamente com sua cabeça. No poder, não terá a bonomia de FHC ou de Lula para encarar qualquer crítica da mídia ou de outros setores da economia.

5. A grande aposta de Serra – o agravamento da crise – não se confirmou. 2010 promete ser um ano de crescimento razoável.

Com esse quadro desfavorável, decidiu-se apertar o botão vermelho da CPI da Petrobrás.

O caso Petrobras

Com a CPI da Petrobras todos perderão, especialmente a empresa. Há um vasto acervo de escândalos escondidos do governo FHC, da passagem de Joel Rennó na presidência, aos gastos de marketing especialmente no período final do governo FHC.

Todos esses fatos foram escondidos devido ao acordo celebrado entre FHC e José Dirceu, visando garantir a governabilidade para Lula no início de seu governo. A um escândalo, real ou imaginário, aqui se devolverá um escândalo lá. A mídia perdeu o monopólio da escandalização. Até que grau de fervura ambos os lados suportarão? Lá sei eu.

O que dá para prever é que essa guerra poderá impor perdas para o governo; mas não haverá a menor possibilidade de Serra se beneficiar. Apenas consolidará a convicção de que, com ele presidente, se terá um país conflagrado.

Dependendo da CPI da Petrobras, aguarde nos próximos meses uma virada gradual da mídia e de seus aliados em direção a Aécio.

Em tempo: amiga navegante pergunta: como o IG deixa o Nassif publicar isso ? Por isso o Conversa Afiada sugere, por experiência própria: Nassif, faz backup de tudo, antes que o Serra te tire do ar. PHA


Fonte: http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=14350

Hipocrisia Jarbista...



Em relação aos efeitos danosos da crise para os senadores mesmo durante o recesso: [...] Não vai ser fácil percorrer as ruas ouvindo gracejos. Na antevéspera de uma eleição, isso obviamente terá efeitos.

Óbvio, Senador. Os eleitores mais politizados cobrarão a conta, inclusive de Vossa Excelência, pois há um fato ainda não esclarecido no bojo da crise: a informação de que Jarbas de Andrade Vasconcelos fora nomeado – sem concurso - para o cargo de procurador da ALEPE (23/07/1992 - ato 810/92) e o quase que imediato requerimento de aposentadoria (14/07/1993). O valor da aposentadoria? Uma merreca de R$ 17,3 mil...

A respeito da situação de alguns senadores para a próxima eleição: Dois terços do Senado – 54 senadores – estão na ante-sala da eleição. O desgaste pode não grudar em Lula, mas cola no PT e nos senadores governistas que defendem Sarney. O receio de todo mundo é o de que o eleitor decida não votar nos atuais detentores de mandato. Quando maior o deboche, maiores os problemas dessa gente.


Interessante a avaliação de que o desgaste causado pela crise não afetará a imagem de LULA. Interessante porque, embora algumas de suas declarações em relação ao presidente sejam ora preconceituosas, ora de explícita má-educação, Vossa Excelência reconhece o amplo apoio popular que LULA detém. Isso talvez o enfureça e o leve a tratar política com o fígado (Miguel Arraes, in memoriam, e o seu neto, hoje governador por Pernambuco, Eduardo Campos (PSB-PE) já sentiram na pele a forma como Vossa Excelência trata os seus desafetos).

Vossa Excelência faz a defesa do projeto político do PSDB, via José Serra (PSDB-SP), esquecendo-se de quem ele é e de como costuma agir nos bastidores para detonar seus adversários. Vossa Excelência é uma pessoa ingênua a ponto de não ter conhecimento do modus faciendi do governador de São Paulo?!?! Ou é um hipócrita que vive a pousar de paladino e esconde sua verdadeira face, acobertando ações pouco éticas de seus aliados de última hora?!?! É o poder a qualquer custo, Senador Jarbas Vasconcelos?!?!


Essa gente da qual Vossa Excelência fala são apenas os senadores petistas e os que apoiam o governo? Por que não arrolar os que não são da base de apoio ao governo LULA, como Arthur Virgílio (PSDB-AM), Demóstenes Torres (DEM-GO), Eduardo Azeredo (PSDB-MG), Efraim Morais (DEM-PB) e Severino Sérgio Estelita Guerra (PSDB-PE), por exemplo? Eles são tão éticos que serão re-eleitos tranquilamente? Por osmose? Vale lembrar que a legislatura deles (52ª e 53ª) está se encerrando.


Mas tudo é possível, Senador, visto que o voto de cabresto ainda existe e a mídia corporativa tratará de maquiar candidaturas de seu interesse, ludibriando o cidadão comum e fazendo o país andar para trás. Só não há a possibilidade de Vossa Excelência passar por um vexame nas eleições vindouras, pois sua legislatura (53ª e 54ª) expirará em 31/01/2015, não é?!?! Fique atento, porque o Pusilânime está na sua cola. Falo de seu suplente, aquele que recebe jetons no valor de R$ 12 mil mensais da Prefeitura de São Paulo por fazer parte em dois conselhos - Emurb e SP-Turismo –, assinando atas de reuniões como um fantasma, já que não comparece às ditas reuniões. Vossa Excelência é uma pessoa tão ingênua que não tomou conhecimento desse fato?!?! Ou é hipócrita a ponto de dar entrevista com discursos moralizantes contra A ou B, mas não dizer palavra alguma sobre a conduta de seu suplente Roberto Freire?!?! Fique de olho, porquanto as notícias sobre o presidente do PPS e suplente de Vossa Excelência não são nada
abonadoras e, com esse histórico, nunca se sabe o que se passa na cabeça dele.

Fonte: http://diafonsoparanapuka.blogspot.com/

"Eles vieram pra ficar"...

Autor: Aloizio Mercadante

Entre outubro de 2008 e abril deste ano, já em plena crise, 316 mil pessoas saíram da pobreza nas grandes cidades brasileiras

"A pobreza é a pior forma de violência." (Gandhi)

Durante muito tempo eles foram esquecidos pelas políticas públicas. Quase invisíveis, sua existência praticamente só era lembrada na esteira dos debates sobre a violência urbana.

Dizia-se que eles teriam de esperar, que era necessário fazer crescer o bolo para depois reparti-lo. Vítimas de gigantesco apartheid social, eles eram vistos como um grande problema, não como parte necessária da solução para um Brasil justo e próspero. Eram não cidadãos que ainda não tinham chegado, de fato, ao nosso país.


Entretanto, nos últimos anos eles têm chegado e mudado a cara feia da desigualdade brasileira.

Graças ao ProUni, que já distribuiu centenas de milhares de bolsas de estudo, eles estão chegando, com bom aproveitamento, ao ensino universitário, ampliando as suas oportunidades no mercado de trabalho.

O Luz Para Todos já conectou mais de 2 milhões de residências à rede elétrica e ao século 20. Muitos já estão se conectando também ao século 21, graças aos incentivos para a compra de computadores e ao programa de implantação de banda larga nas escolas públicas.

É estratégica a sua chegada à sociedade de consumo e ao mercado de trabalho.

O Bolsa Família, erroneamente criticado como eleitoreiro por aqueles que sempre encararam o nosso apartheid social como algo a ser corrigido automaticamente pelo crescimento econômico, já atende a mais de 11,3 milhões de famílias, contribuindo para tirar milhões da miséria e, por meio da manutenção das crianças na escola, aumentar as oportunidades econômicas e sociais das novas gerações de brasileiros.

Além disso, o salário mínimo, que já vinha se recuperando, aumentou seu poder real de compra em 45% entre maio de 2003 e janeiro de 2009, beneficiando 42 milhões de pessoas.

Essas políticas sociais, somadas à grande expansão do crédito popular e à geração de cerca de mais 8 milhões de empregos formais, foram decisivas para que o PIB per capita crescesse 20%, e a massa salarial, 17% nos últimos seis anos.

O resultado mais significativo, no entanto, foi a redução da pobreza e a incorporação de milhões de brasileiros ao mercado de consumo. Cerca de 17 milhões de pessoas deixaram a pobreza e passaram a ser participantes ativos da construção do país.

E a renda dos 50% mais pobres cresceu num ritmo chinês: 32%, duas vezes mais do que o aumento da renda dos 10% mais ricos, o que fez diminuir, pela primeira vez em muito tempo, a concentração dos rendimentos no Brasil. Assim, o desenvolvimento brasileiro recente, ao contrário do de outros períodos históricos de crescimento, foi inclusivo e criador de cidadania.

Crescemos repartindo renda e criando oportunidades para muitos.

Dessa vez, o bolo cresceu sendo distribuído. Mais do que isso: a redução da pobreza e a distribuição de renda foram funcionais ao crescimento econômico. Com efeito, embora a boa conjuntura da economia internacional tenha dado contribuição relevante ao crescimento, o fortalecimento do mercado interno jogou papel significativo em sua consolidação.

Mas, se o fortalecimento do mercado interno foi importante para a consolidação do desenvolvimento recente, na crise ele será decisivo para manter um patamar mínimo de dinamismo econômico.

Dados da OMC (Organização Mundial do Comércio) já mostram uma queda de 31% no comércio internacional no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.

Estados Unidos, União Europeia e Japão, as principais economias desenvolvidas, vêm sendo profundamente afetados pela crise e enfrentarão penosa e lenta retomada, pois assumiram pesados déficits públicos para amenizar a recessão.

Portanto, o Brasil não poderá contar tão cedo com novos estímulos externos ao seu desenvolvimento, mesmo sendo grande produtor de commodities agrícolas -cujos preços não foram muito afetados pela crise- e futuro exportador de derivados de petróleo.

Nos próximos anos, nosso desenvolvimento terá de escorar-se, essencialmente, no mercado interno. Assim, é vital manter as políticas de redução da pobreza. Felizmente, mesmo a recessão mundial não parece afetar essa tendência recente.

Conforme o IBGE, entre outubro de 2008 e abril deste ano, já em plena crise, 316 mil pessoas saíram da pobreza nas grandes cidades brasileiras.

Um dado fantástico.

Um dado que mostra que eles não apenas estão chegando, mas que vieram para ficar. Ficar num Brasil bem mais sólido, próspero e justo. Um país crescentemente livre da principal forma de violência.

Mercadante tem no Senado o apelido de ‘MarcaDADOS’. É merecido. Esse artigo é muito feliz, pois coloca em evidência coisas que parecem simples, mas que fazem uma enorme diferença para a grande maioria da população Brasileira. Não me canso de lembrar uma matéria do Globo, no período eleitoral de 2006. Quando perguntado em quem iria votar, um sertanejo respondeu para o repórter que em Lula. Questionado sobre o motivo, disse simploriamente, "a minha vida melhorou uns 30%".

Melhorar 30% partindo daquela miséria descrita na matéria pode parecer pouco para quem olha daqui de cima, do 'Sul Maravilha'. A minha vida, do ponto de vista econômico e social, não melhorou 30%. Para aquele sertanejo parece que sim e de certa forma ele construiu um elo com a dinâmica que tornou isso possível. Mais do que os 30% difíceis de serem mensurados, se apegou à esperança.

Na última sexta-feira, no Jornal da Globo, em uma matéria sobre o programa 'Minha Casa, Minha Vida', assisti talvez ao maior elogio que alguém poderia fazer ao governo Lula. O Presidente do Sindicato das Empresas do Setor Imobiliário (SECOVI), João Crestana, nem teve essa intenção quando disse que "Nós estamos em um momento muito feliz. Hoje o nosso próprio trabalhador, pedreiro, carpinteiro pode comprar um imóvel que ele ajuda a construir".

Quantas vezes não ouvimos a esquerda colocar como termômetro para a desigualdade social, o fato de que os trabalhadores não podiam usufruir das riquezas que ajudavam a construir. Mercadante tem razão, 'eles vieram para ficar' e, modestamente, me orgulho muito disso.


Samu...


O SAMU, que teve origem aqui no Recife, durante a gestão de Humberto Costa(PT-PE) como Secretário da Saúde de João Paulo,e que foi expandido pelo mesmo Humberto Costa na sua gestão como Ministro da Saúde do governo Lula é, seguramente, uma das ações mais notáveis do governo Lula. O SAMU, com seus médicos e enfermeiras, tem salvado milhares de vida pelo Brasil afora. É ação como essa que faz com que 90% dos brasileiros aprovem o governo Lula.

sexta-feira

A crise e o golpe...


*Por Geraldo Elísio

“Para realizar a obra de Deus, se necessário eu me alio até ao diabo” – Santo Agostinho.

Não falta quem queira se aliar aos interesses internacionais.
Deus guarde o vice-presidente José Alencar, exemplo de força de vida. Os querubins guardem José Sarney. Com a autoridade de quem criticou o oligarca maranhense é preciso denunciar o golpe em marcha arquitetado pelo PSDB. Vamos por partes.
Qual a relação de causa e efeito estabelecida pelos oposicionistas sempre que piora o estado de saúde do vice de Lula? Simples. A hipótese de uma fatalidade aguça “vampiros” tipo Fernando Henrique Cayman (candidato a presidente da República), os governadores Aécio Neves e José Serra e o senador amazonense Arthur Virgílio (aquele que teve orgias em Paris pagas por Agaciel Maia e manteve por dois anos um funcionário de seu gabinete na Côte D’Azur, pago com dinheiro do povo brasileiro para fazer curso de especialização em cinema). Ou não foi feita uma “vaquinha” entre os senadores para pagar a posteriori o “empréstimo” feito a Virgílio? Foi.
Por que a histeria? Sarney não é santo, mas não é o único diabrete a circular pelos corredores do Congresso Nacional. Simples! Ele é o quarto na linha sucessória de Lula que disse irá se licenciar por seis meses para fazer campanha a favor da ministra Dilma Rousseff. O terceiro é o deputado federal Michel Temer, do PMDB de São Paulo, tido e havido como o vice de dona Dilma, num amplo acordo envolvendo o PT e o PMDB.
Na hipótese de Lula se licenciar, mesmo para fazer a campanha de Dilma, e eventuais problemas impossibilitarem a posse de José Alencar, para não se tornar incompatível, Temer não assumirá, restando a tarefa a José Sarney. Tudo que os peemedebistas não querem. Imaginem Lula nas ruas das cidades brasileiras pedindo o voto para Dilma e Sarney no Palácio do Planalto com a caneta na mão?
A possibilidade de vitória de Dilma crescerá em proporção assustadora. Serra, consciente de que Sarney não esquece o que ele fez com Roseana, quando o nome da atual governadora do Maranhão começava a se viabilizar como candidata à Presidência da República, logicamente irá preferir o conforto de recandidatar-se ao governo de São Paulo. “Mais vale um pássaro na mão do que dois voando”, diz o ditado popular.
Aécio Neves, por sua vez, cheira bem, fareja com habilidade a política. Ao detectar fumaça lerá a existência de fogo. Também fará opção pelo Senado. Para isto crucificará o vice Anastasia e lançará Itamar Franco para o Palácio da Liberdade. O “Galã do Paraibuna”, uma espécie de doutor Jekyll e mister Hyde da obra prima de Robert Louis Stevenson, “O médico e o monstro”, dialética dos valores morais da humanidade, que já intrigava os gregos antigos, não recusará poder e palácio à vista, principalmente para atender ao “Grupo do Pão de Queijo”. Entre os quais se sobressaem o ex-deputado federal Marcelo “Carne Moída” Siqueira, Henrique Hargreaves e o atual presidente da CEMIG, Djalma Moraes. Talvez possam até vir a explicar sobre “O Crime da Modelo”, ocorrido no governo Itamar, onde Hargreaves e Djalma foram citados pela promotoria em júri popular.Há pouco tempo foi comemorado os15 anos do Plano Real. Ninguém se lembrou de Itamar. Mas é provável que, seu lado doutor Jekyll, desprendido, o faça continuar a prestar vassalagem aos tucanos. Inclusive pedir votos para Fernando Henrique Cayman. Não foi para o PSDB argumentando que esta legenda está cheia de PHDs. Mas o seu lado Jekyll fez com que ele elegesse governador de Minas o neto de seu maior adversário político, o doutor Tancredo Neves. E Aécio, em tentativa de fracionar o PMDB, poderá devolver “a gentileza”, pois sabe que o ministro das comunicações Hélio Costa não disputará contra Itamar. O que prejudicará Dilma Rousseff e o ético ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias. O ex-prefeito de BH, Fernando Pimentel, o atual prefeito Marcio Lacerda e o seu vice Roberto Carvalho já estão sendo chamados por fontes petistas de “tucanos infiltrados” no PT. Registre-se, a memória de Tancredo Neves, dos mais importantes e respeitáveis políticos brasileiros de tantos conhecidos por este repórter, não merece tal jogada se ela vier mesmo a acontecer. A disputa presidencial pelo lado tucano pode recair então em FHC, Fernando Henrique Cayman, segundo o delegado Protógenes Queiroz, com suspeição nos casos do “Dossiê Cayman”, cujo mesmo policial federal afirma “ser falso, mas contendo indícios de improbidades”, da mesma forma que os casos Sivam e de manipulação da dívida externa brasileira para beneficiar interesses internacionais ligados a Daniel Dantas, também de acordo com Protógenes,“banqueiro condenado”. Dantas, amigo do ministro Gilmar Dantas (segundo o jornalista Ricardo Noblat), lembra a figura central de um romance de Fernando Pessoa: “O banqueiro anarquista.” O homem, segundo ele mesmo, em documentos apreendidos pela Polícia Federal, “olhos verdes sensuais”, é o próprio banqueiro anarquista. Não quer o Estado para impedir que ele se apodere de tudo o que o mesmo Estado possa oferecer em seu benefício.
Não tendo nada a perder “o farol de Alexandria”, copy right by o brilhante e íntegro jornalista Paulo Henrique Amorim, FHCayman disputará na tentativa desesperada de vencer e entregar o pré-sal a grupos internacionais em sua inesgotável cobiça sobre as riquezas brasileiras, construídas com o sangue, suor e lágrimas de nosso povo.
Claro, esta é uma análise sujeita a modificações, pois, de acordo com o ex-governador de Minas, doutor Magalhães Pinto, aquele que “não tem colegas de turma”, a “política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito, olha de novo e ela já mudou.” Vamos aguardar resultados.
Este espaço é permanentemente aberto ao democrático direito de resposta a todas as pessoas e instituições aqui citadas.

Charge do Bessinha [2]


O encontro foi nesta quinta-feira (16), no centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília, na abertura do 1o Encontro Nacional dos Estudantes do Prouni, evento que faz parte da programação do 51o Encontro Nacional da UNE.


Os aplausos, assobios e gritos de “Lula/Guerreiro do Povo Brasileiro” da platéia de mais de três mil jovens confirmaram as palavras da dirigente da UNE.


A espera foi longa. O evento estava marcado para às 11 horas, mas o Presidente da República, seguido de 11 ministros de Estado, o reitor da Universidade de Brasília (UnB), José Geraldo de Sousa, e vários parlamentares, só chegou às 12h45min. Música, apresentação de vídeo e palavras de ordem preencheram o tempo de espera. Pulando e gritando, eles se uniam na palavra de ordem: “1, 2, 3, 4, 5 mil, aqui está presente o movimento estudantil”.


Em outros momentos se dividiram de acordo com a preferência eleitoral. Um grupo gritava de um lado do auditório: “Brasil Urgente/ Ciro Presidente”; do outro lado, um grupo respondia: “Olê, olê, olá/ Dil-MA/ Dil-MA.”


Sede própria


O anúncio da chegada do Presidente Lula levantou a platéia – todos de pé, alguns em cima das cadeiras – eles festejaram a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef e ao Presidente da República, pulando e gritando: “Pula/Pula/Lula/Pula.”


Além dos discursos, houve a emolduração em uma placa de gesso das mãos do Presidente Lula; do ministro Luiz Dulci, da Secretaria-Geral da Presidência da República; da Lúcia Stumpf e de Ismael Cardoso, presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES). A placa de gesso ficará exposta no saguão da Casa do Poder Jovem, como será chamada a nova sede da UNE, obra arquitetônica de Oscar Niemeyer, que será construída na Praia do Flamengo, 132, no Rio de Janeiro.


Também foi assinado o Protocolo de Intenção entre a Fundação da Caixa Econômica Federal (Funcef) e a UNE para liberação dos recursos para reconstrução da UNE.


Cobranças dos estudantes


O longo discurso de Lúcia Stumpf incluiu, além das demandas para o ensino superior, cobrança ao governo para que sejam feitos esforços para busca dos mortos e desaparecidos na época da ditadura militar. Citando nominalmente os ex-dirigentes estudantis, Honestino Guimarães e Helenira Resende, Stumpf disse que é preciso permitir que as famílias enterrem seus mortos.


Ela também cobrou do Presidente Lula a destinação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para ser investido na educação, a diminuição das taxas de juros e a redução do superávit primário para garantir recursos para o ensino público. A dirigente da UNE também solicitou medidas para regulamentar ensino priva para barrar a desnacionalização do ensino brasileiro.


Ao final da fala da Presidente da UNE, os estudantes do Prouni, Débora Pereira e Antônio Ananias, leram a Carta de Reivindicações, destacando que “não é possível desperdiçar mentes brasileiras por exclusão das universidades.”


O ministro Luiz Dulci, em seu discurso, disse que a história da UNE se confunde com a história do Brasil e que a entidade demonstra maturidade ao conjugar os interesses dos estudantes com os do povo brasileiro. Para ele, a exemplo do demais oradopres, incluindo o próprio Lula, a marca desse governo é a nova relação do Estado com os movimentos organizados.


Respostas de Lula


O presidente Lula prometeu falar pouco, mas fez um grande discurso, elogiando a atuação da UNE e destacando a importância da construção coletiva do governo e os movimentos organizados. “Essa relação é a grande conquista nossa, uma relação sincera que contribui para a construção civilizatória das instituições”, afirmou o Presidente.


Em respostas às reivindicações da UNE, ele disse que determinou a criação de uma comissão, com a participação dos familiares dos mortos e desaparecidos, para ajudar nas buscas.


Disse ainda que este ano está sendo formada a primeira turma dos beneficiados do Prouni e que o período é propício para uma aferição e implementação das melhorias para o próximo ano. Também anunciou o projeto de um novo marco regulatório para o pré-sal com a formação de um fundo, cujo recursos serão destinados a educação, combate à pobreza e investimentos em ciência e tecnologia para que o Brasil possa dar um “salto de qualidade”.


De Brasília
Márcia Xavier

Crise hondurenha pode levar à guerra civil, diz Chávez...


“O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, alertou nesta quinta-feira que a crise política de Honduras, desencadeada por um golpe de Estado, tende a agravar-se e poderá levar o país a uma guerra civil de alcance regional.

Líder de posição esquerdista, Chávez revelou durante uma curta visita à Bolívia que o presidente hondurenho, Manuel Zelaya, deposto por um golpe militar em 28 de junho, lhe disse estar decidido a regressar a seu país, mesmo sabendo que sua vida corre perigo.

"Peço a todos que voltemos a atenção para Honduras, porque lá está um povo neste mesmo instante combatendo e (há) um presidente que foi expulso, um presidente, com quem conversei ontem pelo telefone, que me disse: 'Hugo, não sei se vou morrer, mas eu vou a Honduras'", relatou o líder venezuelano.

Chávez advertiu que a situação de Honduras "tende a se complicar, está ficando mais tensa" quase três semanas depois da instauração de um governo presidido por Roberto Micheletti, que ainda não conseguiu consolidar-se no poder e enfrenta uma ampla rejeição internacional.

"Tomara que Deus não queira, mas isso pode terminar em guerra civil, que pode esparramar-se pela América Central, que já foi um vulcão até bem pouco tempo atrás, e as cinzas estão vivas por baixo da terra", afirmou Chávez, em um breve discurso depois do almoço oficial.”
Foto: Edgard Garrido, Reuters

Matéria Completa, ::Aqui::

Charge do Bessinha

Só nas férias...


“Congresso aprova Orçamento de 2010 e parlamentares já podem iniciar recesso”, informa a capa do iG nesta manhã de quinta-feira, 16 de julho. Que beleza! Depois de toda a lambança do primeiro semestre, eles vão descansar um pouco, que ninguém é de ferro.Férias de parlamentares têm outro nome: é recesso. São três meses por ano em que eles podem _ oficialmente _ ficar sem trabalhar.Talvez, para nós, seja melhor assim. Quem sabe não seria melhor que entrassem em recesso para sempre, como propõe hoje na Folha meu velho amigo Clóvis Rossi, escrevendo ao final da sua coluna:“É por isso, entre outros motivos, que acho que só há uma solução verdadeira para a crise do Senado: a dissolução da Casa e a convocação imediata de novas eleições”.Pode ser uma boa idéia, mas o próprio colunista acha difícil que isso seja possível. “Não há dispositivos legais que permitam essa saída? Ok, então tudo vai ficar no clássico engana-trouxa em que os políticos brasileiros se especializaram”.Em seu comentário enviado às 9:33 de hoje, o leitor João Nazareno dá uma outra sugestão para quando os parlamentares voltarem das férias:“Não só o Senado, mas todo o Congresso Nacional, não tem qualquer moral para instalar uma CPI, sem que antes faça a sua com o acompanhamento do MPF, da PF e do STF”.Por que não? Antes de investigar os outros, os indignados parlamentares da Câmara e do Senado poderiam instalar uma CPI mista para apurar não só as denúncias feitas nos últimos meses contra seus membros nos últimos meses, mas o conjunto da obra .Bastou o presidente Lula chamar de bons pizzaiolos os senadores da oposição que criaram a CPI da Petrobras para eles surgirem com aquela cara de ofendidos em sua honra.Na CPI do Congresso Nacional sugerida por Nazareno, o indignado Tasso Jereissati poderá explicar se já devolveu o nosso dinheiro que usou para alugar jatinhos; Artur Virgílio terá oportunidade de falar da grana que o Agaciel Maia lhe emprestou para pagar o hotel em Paris e do seu personal teacher de artes marciais, que ganhava um salário de assessor parlamentar em Manaus, e até Pedro Simon certamente explicaria porque viajou com recursos públicos à França, a passeio, acompanhado da mulher. Brincadeira… São sempre os mesmos, cada dia mais indignados, vestais blasfemando no plenário para câmeras e microfones como se o inferno fossem apenas os outros.E como ficamos nós, agora que eles sairam de férias? Como o país vai sobreviver sem os espetáculos ao vivo da TV Senado, sem os discursos injuriados dos nobres parlamentares, sem as descobertas de novas falcatruas, que manchetes os jornais vão dar?Em sua volta ao Balaio, depois de um recesso provocado por problemas de saúde, o leitor Enio Barroso Filho me lembrou, a próposito do post de ontem, que agosto é também o mês do cachorro louco.
Se não vingar a proposta do Clóvis Rossi nem a do leitor João Nazareno, talvez uma vacinação em massa seja boa solução alternativa para pelo menos acalmar os ânimos.Boas férias para as excelências. Pena que os eleitores não possam também entrar em recesso.Em tempo:depois de ler os comentários de alguns leitores, lembrei-me, não sei por quê, de um poster do Snoopy que tenho lá no sítio em Porangaba.O dito cujo cão está deitado em cima da casinha dele, folgazão, pensando:“Como é bom não fazer nada e depois poder descansar…”.

Fonte: http://colunistas.ig.com.br/ricardokotscho/

Lula falou...

São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou

Eles ficaram ofendidos com a afirmação
Que reflete na verdade o sentimento da nação
É lobby, é conchavo, é propina e jeton
Variações do mesmo tema sem sair do tom
Brasília é uma ilha, eu falo porque eu sei
Uma cidade que fabrica sua própria lei
Aonde se vive mais ou menos como na Disneylândia
Se essa palhaçada fosse na Cinelândia
Ia juntar muita gente pra pegar na saída

Pra fazer justiça uma vez na vida
Eu me vali deste discurso panfletário
Mas a minha burrice faz aniversário
Ao permitir que num país como o Brasil
Ainda se obrigue a votar por qualquer trocado
Por um par se sapatos, um saco de farinha
A nossa imensa massa de iletrados
Parabéns, coronéis, vocês venceram outra vez
O congresso continua a serviço de vocês
Papai, quando eu crescer, eu quero ser anão
Pra roubar, renunciar, voltar na próxima eleição
Se eu fosse dizer nomes, a canção era pequena
João Alves, Genebaldo, Humberto Lucena
De exemplo em exemplo aprendemos a lição
Ladrão que ajuda ladrão ainda recebe concessão
De rádio FM e de televisão
Rádio FM e televisão

Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor

Eles ficaram ofendidos com a afirmação
Que reflete na verdade o sentimento da nação
É lobby, é conchavo, é propina e jeton
Variações do mesmo tema sem sair do tom
Brasília é uma ilha, eu falo porque eu sei
Uma cidade que fabrica sua própria lei
Aonde se vive mais ou menos como na Disneylândia
Se essa palhaçada fosse na Cinelândia
Ia juntar muita gente pra pegar na saída

Pra fazer justiça uma vez na vida
Eu me vali deste discurso panfletário
Mas a minha burrice faz aniversário
Ao permitir que num país como o Brasil
Ainda se obrigue a votar por qualquer trocado
Por um par se sapatos, um saco de farinha
A nossa imensa massa de iletrados
Parabéns, coronéis, vocês venceram outra vez
O congresso continua a serviço de vocês
Papai, quando eu crescer, eu quero ser anão
Pra roubar, renunciar, voltar na próxima eleição
Se eu fosse dizer nomes, a canção era pequena
João Alves, Genebaldo, Humberto Lucena
De exemplo em exemplo aprendemos a lição
Ladrão que ajuda ladrão ainda recebe concessão
De rádio FM e de televisão
Rádio FM e televisão
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou<

Lindo...

Polícia Federal Republicana de Lula...

Veja como são as coisas. No momento que Lula presta, por questões pragmáticas, solidariedade a Sarney, a Polícia Federal, comandada por ele, indicia o filho do seu aliado. Nunca antes neste Brasil ocorreu isso. Na vez que FHC usou a PF contra um aliado, foi para investigar a vida de Roseana Sarney, concorrente do vampiro Serra na corrida ao Palácio do Planalto no ano de 2002. Todos estão lembrados deste fato.Com Lula não tem essa de alisar aliado, não tem essa de investigar inimigo político.A Polícia Federal Republicana comandada por Lula tem de tratar todos iguais na forma da lei.

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Folha de S. Paulo - 16/07/200


O empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi indiciado ontem pela Polícia Federal sob a acusação, entre outros crimes, de falsificar documentos para favorecer empresas em contratos com estatais. Pela investigação, o órgão mais visado foi o Ministério de Minas e Energia -controlado politicamente por seu pai.

Principal alvo da Operação Boi Barrica, nome de um grupo folclórico maranhense, Fernando foi indiciado pelos crimes de formação de quadrilha, gestão de instituição financeira irregular, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Ele foi ouvido pela PF, em São Luís. Procurado pela Folha, nem ele nem seu advogado quiseram dar entrevistas. Fernando sempre negou ter cometido qualquer irregularidade.

O inquérito foi aberto em 2006, inicialmente para investigar suspeitas de caixa dois na campanha de Roseana Sarney ao governo do Estado. Fernando fez dois saques de sua conta pessoal no valor de R$ 1 milhão cada um nos dias 25 e 26 de outubro daquele ano. O segundo turno foi em 29 de outubro.

Contudo, no decorrer das investigações, que incluíram grampos telefônicos realizados com autorização judicial, foram levantados indícios de outros crimes atribuídos a Fernando, sobretudo de tráfico de influência e fraude em licitações feitas por Eletrobrás, Eletronorte, Valec (estatal do Ministério dos Transportes responsável pela construção da Ferrovia Norte-Sul) e Caixa.

Ele foi apontado como "o mentor intelectual" da quadrilha que intermediava negócios privados com as estatais, que incluiria dois empresários ligados a ele -Gianfranco Vitorio Artur Perasso e Flávio Barbosa Lima. Os dois empresários foram sócios de Fernando e cursaram engenharia com ele na mesma turma da USP.

Após monitorar telefonemas e e-mails de Fernando, Flávio Lima e Gianfranco Perasso, a PF descreve no inquérito ter flagrado um pagamento de R$ 160 mil efetuado pela construtora EIT (Empresa Industrial Técnica) à PBL Construtora, de Lima e Perasso, supostamente como compensação por ter sido subcontratada para obras na Ferrovia Norte-Sul, por intermediação de Fernando.

O relatório da polícia transcreve telefonemas em que Flávio Lima pressiona a EIT a efetuar o pagamento, sob risco de não ser contratada para outro lote da Norte-Sul, cujo contrato já estaria com Fernando.

Em agosto do ano passado, a PF pediu a prisão preventiva de Fernando e do agente da PF Aluísio Guimarães Mendes Filho. Segurança de Sarney no Senado, Aluísio responde a outro inquérito acusado de ter repassado informações sigilosas sobre a a Boi Barrica a Fernando.

O agente da PF, indicado por Roseana neste ano para chefiar a área de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Estado, foi ontem também à PF em São Luís para depor.

O Ministério Público vai decidir agora se oferece ou não denúncia contra Fernando com base no trabalho da PF.

O indiciamento de Fernando é outro revés para o presidente do Senado, que enfrenta desde março acusações de irregularidades dentro e fora da Casa.

Na época dos fatos citados pela polícia e pelos procuradores, principalmente de 2006 a 2007, o ministro de Minas e Energia era Silas Rondeau, apadrinhado de Sarney. Desde o começo do governo Lula, o presidente do Senado mantém o controle de grande parte das indicações no setor elétrico.

Rondeau foi afastado do ministério em 2007, após ter sido investigado na Operação Navalha. Rondeau também é apontado na Boi Barrica como integrante do esquema, mas a Folha não conseguiu confirmar se ele foi ou não indiciado. Outro aliado de Sarney alvo das investigações é Astrogildo Quental, ex-diretor da Eletrobrás.

Democracia Cultural...

Por Frei Betto - Adital - do Rio de Janeiro


O homem e a mulher são os únicos seres vivos que se contrapõem à natureza. Os demais, das abelhas arquitetas aos macacos africanos que ordenam seus recursos de sobrevivência, são todos determinados pela natureza. Esse distanciamento humano frente ao mundo natural faz a realidade revestir-se de simbolismo e produz a emergência transcendental do imaginário.

Do interesse pelo fogo produzido pelo relâmpago nasce o conhecimento que desperta a consciência. Voltada sobre si mesma, a consciência humana sabe que sabe, enquanto os animais sabem, mas ignoram a reflexão. Através do símbolo e do significado, o ser humano se relaciona com a natureza, consigo mesmo, com os semelhantes e com Deus.

Nasce a cultura, o toque humano que faz do natural, arte. A vida social ganha contornos definidos e explicações categóricas. Do domínio das forças arbitrárias da natureza chega-se às armas que permitem a imposição de um grupo cultural sobre o outro. Porém, cultura é identidade e, portanto, resistência. Mesmo assim, a absolutização de sistemas ideológicos oferece o paraíso, induzindo o dominado a sentir-se excluído por não pensar pela cabeça alheia.

No Brasil colônia, os métodos de catequese cristã introduziam entre os indígenas o vírus da desagregação e, hoje, os donos dos garimpos, das madeireiras e o governo perguntam perplexos por que os povos indígenas necessitam de tanta terra se nada produzem. Os pentecostais atacam os umbandistas e certos setores da Igreja cristã olham com solene desprezo o candomblé, como se seus fiéis ainda estivessem naquele estágio primitivo da consciência religiosa que não lhes permite desfrutar a beleza do canto gregoriano ou a ortodoxia teológica do papa Ratzinger.

A queda dos governos dos países socialistas do Leste europeu assinala, não o fim do socialismo, como propaga a mídia capitalista, mas sim da absolutização de sistemas ideológicos. Desabam, com a herança estalinista, todas as estratégias de hegemonização da cultura, e a própria idéia de "evolução cultural". Não há culturas superiores, há culturas distintas. Agonizam as versões totalizadoras em todos os terrenos da produção de sentido - político, econômico e religioso.

Quem pretender ignorar os sinais dos tempos terá de apelar ao autoritarismo para infundir temor. Sabemos agora que mesmo na América Latina não há uma cultura única, mas uma multiplicidade de culturas - indígena, negra, branca, sincrética - que se explicam por seus próprios fatores internos. Essa polissemia de sistemas de sentido é uma riqueza, embora ameace o poder daqueles que imaginavam restaurar a uniformização medieval.

Há mais de 500 anos da chegada de Colombo às Américas - uma invasão genocida que alguns chamam de "encontro de culturas" - convém relembrar esses conceitos antropológicos. E agora a democracia impregna também a cultura. Cada homem e mulher, grupo étnico ou racial, descobre que pode ser produtor do próprio sentido de sua vida. O difícil é respeitar isso como valor, sobretudo nós, cristãos, que ainda não sabemos distinguir Jesus Cristo do arcabouço judaico e greco-romano que o reveste e tanto favorece o eurocentrismo eclesiástico.

Felizmente, o próprio Jesus nos ensina a diferença entre imposição e revelação. Impõe-se pervertendo a natureza do poder (Mateus 23, 1-12). Mas revelação significa "tirar o véu": ser capaz de captar os fragmentos culturais de cada povo e reconhecer as primícias evangélicas aí contidas, como afirmou o Concílio Vaticano II.

Aliás, Deus não fala latim. Prefere a linguagem do amor e da justiça. E essa dialeto toda cultura incorpora e entende.

Frei Betto é escritor e assessor de movimentos sociais e autor de Diário de Fernando - nos cárceres da ditadura militar brasileira (Rocco), entre outros livros. Copyright 2009 - FREI BETTO.

Lula ovacionado...


Agência Estado


BRASÍLIA - Aos gritos de "Dilma presidente" e "Lula, guerreiro do povo brasileiro", os cerca de 3 mil estudantes que se reuniram hoje na abertura do 51º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) mostraram uma adesão inquestionável ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com algumas poucas reivindicações e vários elogios, deixaram claro de que lado estão. Algum desavisado poderia pensar tratar-se de uma convenção petista.



Ovacionado ao se levantar para fazer seu discurso, o presidente chegou a pedir que parassem: "Vocês vieram aqui para trabalhar ou para gritar?", brincou. As vozes dissonantes foram poucas. De um lado, um grupo bastante minoritário contrapunha o nome da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para a presidência em 2010 com o de Ciro Gomes - também aliado do governo. Mas mesmo esse grupo se entusiasmou e começou a tirar fotos de Lula assim que o presidente entrou no auditório do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, hoje, em Brasília.



"O presidente Lula é o primeiro presidente brasileiro a participar de um congresso da UNE em 71 anos de história", destacou a presidente da entidade, Lucia Stumpf, ligada ao PC do B - não há registros, no entanto, de outro presidente que tenha sido convidado além de Lula. Lula e o secretário-geral da Presidência, Luiz Dulci, foram convidados a pôr a mão no gesso que ficará exposto na nova sede da UNE, no Rio de Janeiro. Como Lula e Dulci demoraram muito, o gesso endureceu e os dois tiveram dificuldades para tirar a mão da massa.



Dominada há décadas pelo PC do B, que elegeu a maioria dos presidentes desde a reconstrução da entidade, em 1979, e pelo PT, que tem o segundo maior grupo, a UNE virou base do governo desde a primeira eleição de Lula, em 2002. Nunca antes a entidade teve uma relação tão próxima com o governo federal. Essa proximidade se traduz em recursos. Desde 2004, a UNE já recebeu R$ 10 milhões da União. Desses recursos, R$ 7 milhões nos últimos 14 meses. O 51º Congresso, que começou hoje em Brasília, teve o apoio de sete ministérios, a Caixa Econômica Federal, Correios, Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci) e Petrobras. Um projeto de lei que tramita no Congresso ainda vai liberar recursos federais para a reconstrução da sede da entidade no Rio de Janeiro.

terça-feira

Emails...

Emails enviados para Deus e respondido pelo próprio.
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mulek piranha said, on Novembro 9, 2008 at 11:42 pm

Ae Deus eu tava pensando numa coisa tipow eu namoro uma mina pela net faz um tempo eu ate entrego presente e kuandu fui falah pus meus amigos eles me zuaro

pior e que agora eu achei o orkut dela (ela disse que nao tinha ) e tava beijando um cara. o que eu fasso? o senho presiza me insina a naum ser troxa com as mulhere

@mulek piranha

Amada criatura,

Enxergues pelo lado positivo: chifre virtual não pesa.

O Uno.

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Karol said, on Novembro 10, 2008 at 3:17 am

Deus, conheci uma pessoa pelo orkut e to gostando dele, mas eu nunca me encontrei com ele pq tenho medo do que possa acontecer.. O que devo fazer, marco um encontro com ele ou continuo falando somente por telefone?

Fique com vc mesmo!

@Karol

Marque V ou F:

00 – Gostaria que meu corpo fosse esquartejado, colocado em uma mala preta e entregue por sedex à minha família.

Caso tenha marcado V, marque o encontro. Em caso contrário desfaça seu Orkut enquanto há tempo.

Lastimavelmente,

O Onisciente.

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Pyramid Head said, on Novembro 23, 2008 at 9:20 pm

DEUS, GOSTARIA DE SABER, POR QUE OS MEUS ENCONTROS SEMPRE ACABAM EM DOR E SOFRIMENTO??? OBRIGADO.

@Pyramid Head

Pois o anus não foi projetado para esse tipo de utilização.

Cordialmente,

O Todo Poderoso.

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Diego said, on Novembro 26, 2008 at 3:34 am

Deus, você é amor, eu sou gay, eu amo, pq estou errado?

@Diego

Meu filho,

Se, por acaso, nossa gestão houvesse projetado o orifício anal para a entrada do falo, não seriamos tão incompetentes ao ponto de, ali dentro, colocarmos merda.

Esclarecidamente,

O Onisciente.

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jaqueline said, on Novembro 27, 2008 at 12:02 am

O deus? so me repnde uma coisa!
Eu axo meu ex-namorado um infeliz, colono, babaca, otario
sem graça, mais gosto de sertas partes dele sacas!
eu devo ficar com ele?
eu axo que gosto dele não sei : \
me diz o que eu fasso?
Beijos Deus ;D
e se tiver orkut me passa ;D

@jaqueline

Ilustre criatura,

Realmente seu ex-namorado é infeliz, colono, babaca, otário e sem graça. E sim, deves ficar com ele, afinal vocês são almas gêmeas.

Atenciosamente,

O Supremo.