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terça-feira

Um grande amor...

Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... — não tem nenhum valor.

Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro — seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado pra chatear o grande amor.

Para viver um amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fidelidade — para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.

Para viver um grande amor, il faut além de fiel, ser bem conhecedor de arte culinária e de judô — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito — peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor.

É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista — muito mais, muito mais que na modista! — para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor...

Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, strogonoffs — comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha, para o seu grande amor?

Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto — pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente — e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia — para viver um grande amor.

É preciso saber tomar uísque (com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que — que não quer nada com o amor.

Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva oscura e desvairada não se souber achar a bem-amada — para viver um grande amor.

quarta-feira

Desenvolvimento Sustentável.

Marina Silva... XÔ!


O "ser humano" é muito ingrato, esquece o passado e cospe naquilo que acredita.

Não sou Maria vai com as outras...


u não mudo a minha opinião. O Governo Lula é o melhor de todos os tempos. O povo vai reconher o grande avanço que o pais teve nas mãos de LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, que "ela" ajudou a construir e combater os neoliberais como José Serra, Tasso Jereissati, Sarney Filho, Arthur Virgílio, o PSDB, DEM e PPS. Minha vida foi alicerçada nas lutas pelas causas sociais que tanto o Partido dos Trabalhadores teve grande participação e influência. Não vou cuspir no prato que comi, não vou colocar na lata do lixo um passado político tão vibrante e gratificante. Não vou trocar por "migalhas" e desprezar as amizades do passado que construi com tanto sacrifício. O PT tem história, tem passado, tem presente e terá um futuro glorioso. Somente os "covardes" deixam o barco naufragar. Por isso, em 2010, eu e minha família vamos votar na candidata do melhor presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, na Ministra Dilma Vana Rousseff.

Fonte: http://dilma13.blogspot.com/

¡Que se vayan todos!


Enquanto essa cambada de serviçais da mídia, que só lembra de Lula na hora de pedir votos, pede para a senadora pré-capitalista, defensora da vida na selva e contra o ensino da ciência nas escolas ficar, ridiculamente pois ela já foi, eu peço que ela aproveite e leve esses dois tucanos eleitos pelo PT paulista.

segunda-feira

Vida longa ao PT!


O PT caminha nesse segundo semestre para realizar seu IV Congresso Nacional - além dos encontros nacionais que realiza a cada dois anos, como fez em 2005 e 2007 - elegendo ao mesmo tempo suas direções diretamente pelo voto dos filiados, num exemplo de processo democrático único no Brasil, e mesmo no mundo, em se tratando de um partido de esquerda e socialista.Para uma legenda que completará trinta anos em 2010, o balanço de sua existência é extraordinário. E não apenas pelo seu papel no combate à ditadura, na defesa dos direitos sociais e políticos dos trabalhadores e das classes populares, mas pela contribuição que deu - e dá, efetivamente - à gestão de governo e às políticas públicas no país.
O PT transformou as batalhas populares nas periferias e as lutas sociais em políticas institucionais e em participação popular, o que resultou na formação de milhares de quadros oriundos das classes trabalhadoras que ocuparam espaço no Legislativo e no Executivo brasileiros, o que antes era reservado apenas às elites.
Este é um acontecimento único na nossa história, só possível pelo crescimento econômico, a industrialização, o êxodo rural e a urbanização que o país passou durante as décadas de 60 e 70. Foi a participação dos trabalhadores nas batalhas sindicais, nas fábricas, nos escritórios, nas escolas, nas repartições públicas e nas batalhas populares nas periferias que deram origem não só às lutas contra a ditadura e por uma nova Constituição, mas ao próprio PT e à CUT. O nascimento e consolidação do PT deflagraram não só essa inédita participação popular - via orçamento participativo, por exemplo, uma prática de governos do PT - mas a elaboração e implantação de inúmeras políticas públicas nas áreas da saúde, educação, transporte, meio ambiente, controle social, e fiscalização, hoje aceitas institucionalmente e que são conquistas dos petistas e de suas ações nos poderes legislativo e executivo.
A conquista da presidência da República, depois de governar com eficiência (e exatamente por isso) cidades e Estados e de exercer com grande repercussão mandatos legislativos em todos os níveis, quando o partido tinha apenas 22 anos de existência, ou seja, em plena juventude, coroou todo o caminho trilhado e as lutas travadas pelo PT.
Ao mesmo tempo, esse novo status quo representou um novo desafio para o partido e para o próprio Lula, reeleito presidente do Brasil. Mesmo considerando os erros do PT e os seus limites, às vésperas deste IV Congresso, nosso balanço é positivo. O governo Lula, reeleito em 2006 e com grande aprovação popular hoje (o mesmo acontece com a legenda), cumpriu grande parte dos objetivos que levaram à criação do partido em 1980.
Basta ler o manifesto e a plataforma, ou mesmo o Estatuto partidário, para concluir que apesar de tudo, fomos e somos parte decisiva na conquista da democracia e da redução da pobreza, na defesa da soberania nacional e na retomada do projeto de desenvolvimento nacional brasileiro.
Nossas políticas não só consolidaram a democracia (que ainda exige uma ampla e urgente reforma político-institucional), mas resgataram o fio histórico do desenvolvimento nacional, com a reorganização do papel do Estado e a retomada e consolidação da industrialização do país. Esta, agora, exige um outro patamar tecnológico, incorporando as classes populares ao crescimento econômico, ao processo de distribuição de renda e combate à pobreza, ao fortalecimento do mercado interno, com políticas sociais e culturais que colocam um fim no dilema crescer e distribuir.
Não é pouco, se considerarmos que sempre fomos combatidos - e agora mais do que nunca - pelo poder econômico, midiático e pelas elites conservadoras do Brasil, representadas, na sua versão contemporânea ao PT, pelo PSDB que sustentou no país um projeto político e econômico das elites internacionais ainda no final do século XX.
Hoje, nesse momento em que se livra dos piores efeitos da crise financeira internacional que também o atingiu, o Brasil exigirá do PT e da esquerda brasileira uma nova leitura do século XXI. E, principalmente, um novo projeto para seus próximos 30 anos.



Vida Longa ao PT.

sexta-feira

Silvio Santos...

Chora Suzy...

Promoção...

quarta-feira

Eu não votei em Ali Kamel...

Maravilhosa a polêmica que envolve o Senado brasileiro.

O elenco é portentoso. Artur Virgílio, Pedro Simon, José Sarney, Renan Calheiros, Fernando Collor de Melo...

Vivemos uma época em que os políticos se transformaram em despachantes de luxo. Vide a CPI feita sob encomenda para atender aos interesses do banqueiro Daniel Dantas.

Quem influencia mais a política agrícola/agrária do Brasil: a Marina Silva ou a Monsanto? Quem faz as leis do setor de comunicação: a Globo ou o Mercadante?

Se assim é, se o sistema político brasileiro não dá conta de ser verdadeiramente democrático e de atender às demandas de todos os setores da população, enquanto na calada da noite atende a todos os grandes interesses dos conglomerados econômicos, que pelo menos não nos neguem o circo.

Sim, o pão talvez viesse se fosse convocada uma Assembléia Nacional Constituinte que resultasse na extinção do Senado*.

Mas a coragem nunca fez parte do cardápio político brasileiro. Quando a esquerda ascende ao poder rapidamente espera que esqueçam o que ela prometeu, do mesmo jeitinho que o ex-presidente FHC pediu que esquecessem o que ele escreveu. FHC, aliás, que andou nos advertindo contra "aventureiros", da esquerda ou da direita, que poderiam empalmar o poder no rastro do "escândalo" do Senado.

Vai esperar sentado.

O Senado brasileiro não é hoje nem melhor, nem pior do que antes. É um corpo extremamente conservador da política brasileira. Por mim poderia, sim, ser extinto.

Mas, se não é, que sirva de circo.

Aviso logo que, nesse caso específico, torço para os bandidos.

Impagável ver Collor, Renan e Simon se pegando no plenário. Não há ingênuos naquele lugar, como voces bem sabem. É a antecipação da campanha eleitoral. A turma do Serra tentando enfraquecer a turma da Dilma. As duas turmas se merecem.

E eu torço para os bandidos dos dois lados. Sim, porque nesse enredo novelesco-televisivo -- hoje um dos senadores da oposição disse dramaticamente aos jornalistas viver "num calvário" -- os mocinhos são aqueles que a campanha de José Serra encarregou de "estimular" a massa: Ali Kamel, Otavinho e os editores de Veja, aqueles que plantaram uma serpente no Congresso.

São os assessores, por assim dizer, "imagéticos" da "crise do Senado".

São os encarregados de mobilizar a opinião pública com o objetivo de derrubar Sarney.

Além de interditar os debates necessários, que a sociedade brasileira precisa fazer -- sobre o pré-sal, por exemplo --, os "assessores" querem pautar a opinião pública, o Congresso e o Planalto sem terem obtido um voto sequer para isso.

É por isso que fico com Sarney, Agripino Maia, Renan Calheiros e tudo o mais que o Senado nos reserva.

Eu não votei no Ali Kamel.

* Frase alterada para dirimir dúvidas. Não estou pregando o fechamento do Congresso, mas considerando a idéia de um sistema unicameral, que dispensaria o Senado.

Honduras...


Com imenso gozo(1), os grupos conservadores do mundo e seus habituais propagandistas(2) receberam a notícia do golpe de Estado em Honduras. Apesar de que criticaram retoricamente o golpe, avalizaram e justificaram os argumentos dos golpistas, repetindo que "o Presidente Zelaya havia incorrido em múltiplas violações da Constituição ao querer organizar um referendo para manter-se no poder"(3).

Tais afirmações são falsas. O Presidente Zelaya não violou nenhum artigo da Constituição(4) e nem organizou nenhum referendo. Nem desejava prolongar seu mandato, que termina no dia 27 de janeiro de 2010.

Sua intenção era organizar uma consulta, não vinculante (isto é, uma simples sondagem ou uma pesquisa de opinião), perguntando aos cidadãos: "Você está de acordo que nas eleições gerais de novembro de 2009 seja instalada uma quarta urna(5) para decidir sobre a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte que emita uma nova Constituição da República?".

Ou seja, tratava-se de uma pergunta sobre a eventualidade de fazer outra pergunta. Nenhum artigo da Constituição de Honduras proíbe que o Presidente consulte ao povo soberano.

E mais, supondo que uma maioria de hondurenhos houvesse respondido positivamente a essa demanda, a "quarta urna" somente teria sido instalada no dia 29 de novembro de 2009, dia da eleição presidencial, para a qual, em virtude da Constituição vigente, Manuel Zelaya não pode de nenhum modo apresentar-se como candidato.

Então, por que foi dado o golpe? Porque Honduras continua sendo "propriedade" de umas quinze famílias abastadas que controlam tudo: poderes executivo, legislativo e judiciário; principais recursos econômicos, hierarquia da Igreja Católica; meios de comunicação de massas e forças armadas.

A maioria de seus governos tem sido corruptos e tão submissos aos interesses das empresas estrangeiras que, para designar Honduras o humorista estadunidense O. Henry acunhou o termo "República Bananeira"(6). Em 1929, querendo explicar quão fácil era comprar um congressista, Samuel Zamurray, apelidado de "Banana Sam", presidente da Cuyamel Fruit, empresa rival da United Fruit, afirmou: "Em Honduras, um deputado custa menos do que uma mula".

No final dos anos 80, o Presidente José Azcona del Hoyo admitiu a submissão de Honduras à estratégia dos Estados Unidos, confessando: "Um país tão pequeno como Honduras não pode dar-se ao luxo de ter dignidade". E um grupo de empresários chegou a propor que Honduras se convertesse em um Estado Livre Associado dos Estados Unidos, tal como Porto Rico.

A relação econômica com a grande potência norteamericana é de dependência quase absoluta. Para os EUA vão 70% de suas exportações (bananas, café e açúcar); e de lá chegam uns 300 bilhões de dólares que 800 mil hondurenhos emigrados enviam às suas famílias. E o capital principal (40%) das fábricas montadoras (de mão de obra barata) nas zonas francas é estadunidense.

Há 30 anos, por ocasião do triunfo da revolução sandinista na Nicarágua, Washington decidiu converter Honduras em seu porta-aviões particular, com o objetivo de combater militarmente as guerrilhas revolucionárias na Guatemala e em El Salvador e apoiar a "Contra" antissandinista. Uma das primeiras medidas consistiu em implantar uma "democracia controlada" em Tegucigalpa.

Em 1980, houve pela primeira vez "eleições livres"; um ano depois, foi eleito Roberto Suazo Córdova, que iniciou uma sinistra onde de terror, "esquadrões da morte", "desaparecimentos" e eliminação de ativistas de esquerda. Em tais circunstâncias foi promulgada a Constituição de 1982, atualmente vigente.

Uma Constituição redigida pelos principais grupos econômicos que desejam manter para sempre ao seu favor uma das repartições de riqueza mais desiguais do mundo, com 60% dos habitantes abaixo da linha de pobreza e mais de um terço abaixo da linha de pobreza extrema. Um país empobrecido, no qual a taxa de desemprego se situa em torno a 30%.

O Presidente Zelaya quis transformar essa situação. Pertencente a uma das grandes famílias latifundiárias de Honduras e membro do Partido Liberal, o mandatário tentou reduzir as desigualdades. Aumentou o salário mínimo em 50%, deteve a privatização de empresas públicas (energia elétrica, portos, sistema de saúde) e se pronunciou a favor de uma maior participação cidadã nas políticas públicas. E fez isso antes de aderir a Petrocaribe, em 2007 e de integrar-se a Alba (Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América), em 2008.

A poderosa oligarquia se escandalizou e tratou Zelaya como "traidor de sua classe". Mesmo que ele afirme: "Eu pensei em fazer as mudanças a partir do interior do esquema neoliberal; Porém, os ricos não cedem em nada. Querem tudo somente para eles. Então, logicamente, para fazer mudanças, temos que incorporar o povo".(7)

O itinerário intelectual de Manuel Zelaya e sua "conversão" a uma concepção progressista da sociedade são exemplares. No exercício do poder, constata que "o Estado burguês é composto pelas elites econômicas. Estão nas cúpulas dos exércitos, dos partidos, dos juízes; e esse Estado burguês sente-se vulnerável quando eu proponho que o povo tenha voz e voto"(8). E descobre essa ideia revolucionária: "A pobreza não se acabará até que as leis não sejam feitas pelas pobres"(9).

Isso é muito mais do que podem suportar os "donos" de Honduras. Com o apoio de velhos "falcões" estadunidenses -John Negroponte, Otto Reich- tramam o golpe do dia 28 de junho, executado pelas forças armadas. Todas as chancelarias do mundo condenaram esse golpe. A época dos "gorilas" já passou... E chegou a hora dos povos.

Notas:

(1) "Com imenso gozo" era o título da mensagem de Pio XII, em 16 de abril de 1939, através da qual se congratulava pela vitória de Franco na Guerra Civil.

(2) Mario Vargas Llosa, "El golpe de las burlas", El País, 12 de julho de 2009; e Álvaro Vargas Llosa, "Zelaya, el gran responsable del golpe", CNN em espanhol, 1 de julho de 2009.
(3) El País, 1 e 5 de julho de 2009.

(4) Francisco Palacios Romeo, "Argumentos de derecho constitucional primario para una oligarquía golpista primaria", Rebelión, 3 de julho de 2009.

(5) Nas eleições gerais são colocadas três urnas: a primeira, para designar ao Presidente; a segunda, aos deputados e a terceira aos prefeitos.
(6) Em sua novela Cabbages and Kings, 1904.
(7) El País, 28 de junio de 2009.
(8) Ibídem.
(9) Ibídem.

Voltou...


ôÔôÔôÔôÔôÔôÔôÔôÔôÔôÔôÔôÔôÔôÔôÔôÔôÔôÔ

O meu freguês Voltouuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
O meu freguês Voltouuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu

ôÔôÔôÔôÔôÔôÔôÔôÔôÔôÔôÔôÔôÔôÔôÔôÔôÔôÔ

As pilhas...


Para a lanterna da Coisa.

Um hexabraço.

segunda-feira

Crise econômica...



Imagens...















O senador Pedro Simon (PMDB-RS) bateu boca com seus colegas de partido Renan Calheiros e Fernando Collor nesta segunda-feira (3), quando o Senado voltou do recesso . O político gaúcho voltou a pedir a saída de Sarney do Senado. Para Simon, a renúncia de Sarney da presidência “trará a paz” para a instituição.

“Será um gesto de grandeza que poderá trazer a paz para esta Casa. Presidente Sarney, vossa excelência não tem condições de levar adiante as reformas necessárias para esta Casa”, completou Simon.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), declarou estar "confiante" e não parece disposto a renunciar. Segundo disse à imprensa, seu estado de espírito está "muito bom". Um de seus maiores aliados, Renan Calheiros, líder do PMDB no Senado, completou: "Não existe isso de renúncia. Sarney está firmíssimo".

Simon chamou Renan de "figura controvertida", que está sempre do lado de quem está no poder e fez referência a um acordo que ele teria feito com Collor quando este foi candidato à Presidência. Collor se irritou e ameaçou fazer revelações "incômodas" sobre o passado de Simon. "Peço a vossa excelência que, por gentileza, evite pronunciar o meu nome nesta Casa", disse o ex-presidente do Brasil.

O senador gaúcho disse ainda que se o presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ) arquivar as representações contra Sarney no colegiado, a Casa iniciará um caminho “que não sei como vai terminar. Não sei para onde caminharemos”.

PT reitera que quer saída de Sarney

O senador Flávio Arns (PT-PR) afirmou há pouco que a bancada do PT no Senado defende a saída do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), do cargo. Arns saiu em defesa do líder do PT, Aloisio Mercadante (SP), que foi criticado por divulgar nota em que reafirmava a postura dos petistas a favor do licenciamento de Sarney, diferentemente da postura do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

“Nesse sentido, quando Lula se reuniu com os senadores do PT para discutir a situação do presidente do Senado, ficou claro que a nossa posição era completamente diferente da posição do senhor presidente da República. O nosso líder foi fiel ao sentimento da bancada”, ressaltou Arns.

Sapatilhas...

Mulheres adoram sair de salto alto, embora saibam o quanto é duro se manter em pé depois de uma longa noite na balada. Pensando nelas, duas empresas inglesas instalaram em boates máquinas (parecidas com as de refrigerantes) de vender sapatilhas.

Os sapatinhos confortáveis da Rollasole são vendidos por 5 libras (cerca de R$ 15) e podem ser encontrados nas cores preta, prata, ouro e rosa. Segundo o fabricante, o produto faz sucesso e é comum o estoque acabar.

As sapatilhas Afterheel, feitas de material reciclável, também custam 5 libras.


Água em caixinha...


eite, suco e até sopa são vendidos em caixinha em diversos supermercados. E por que não usar a mesma embalagem para água mineral? Pois uma empresa americana, localizada no estado de Michigan, lançou água em caixa no mês passado, segundo nota da Globo Rural.

Com um nome bastante simples e criativo - Água em Caixinha É Melhor (Boxed Water is Better) -, a empresa afirma que água em caixa é melhor para o planeta, já que a embalagem cartonada seria mais ecológica do que a plástica. Segundo a empresa, apenas 14% das garrafas de plástico PET consumidas nos Estados Unidos são recicladas, o que significa que 30 milhões de unidades são jogadas no ambiente todos os dias. O processo de fabricação de PET, segundo a Água em Caixinha é Melhor, ainda resultaria em mais resíduos que a embalagem Tetra Pak (que usa matéria-prima com selo de certificação ambiental) e emitiria três vezes mais dióxido de carbono que a produção dessa última.

Por enquanto, a água em caixinha é vendida apenas no estado de Michigan, no Meio-Oeste americano. Mas a expectativa é de expandir os negócios por todo o território americano e para o mercado internacional.

Água engarrafada promete turbinar vida sexual...


Enquanto moradores de Bundanoon, pequena cidade da Austrália, proibiram a comercialização da água engarrafada, a Next Genaration Water é a nova sensação entre os americanos que querem aliviar o calor e cuidar do corpo durante o verão nos EUA.

Embalada em garrafas com formato de halteres, a linha de bebidas foi batizada com nomes como 'Forte', 'Vida longa', 'Refrescante' e 'Emagreça'.

O fabricante da água afirma que o produto traz vários beneficios para o organismo e ajuda na perda de peso, na melhora da imunidade e no ganho de força. O último lançamento foi a Núu, água gasosa retirada de fontes naturais no Panamá.

Embora toda a linha tenha se tornado popular, o sabor que faz mais sucesso é o 'Ardente'. Feita a partir do concentrado de ervas e frutas vermelhas, a bebida é afrodisíaca e promete aumentar a libido de quem a bebe com frequência.