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quinta-feira

#SomDaNoite #BlogNemComento - Paulinho da Viola - Sinal Fechado (Acústico MTV)

terça-feira

#BlogNemComento - Um dia pelo Autismo


No dia 2 de Abril assinala-se o Dia Mundial da Consciencialização do Autismo. A data, instituída pela ONU em 2007, pretende ser um marco na sensibilização e na homenagem a todas as pessoas e respectivas famílias que todos os dias vivem esta realidade, enfrentando geralmente muitas dificuldades e discriminações.

Um dia pelo autismo.... vamos vestir todos uma peça de roupa azul!

Vestirei e comemorarei meu aniversário.

#SomDaNoite #BlogNemComento - Rage Against The Machine - Testify Music Video

#BlogNemComento - MTV - Quanto a playboyzada tá gastando na balada?

segunda-feira

#BlogNemComento - Líbia: o controle russo do espaço aéreo



Por Stanley Burburinho

A partir de informações do serviço secreto russo, o Pravda publicou matéria muito esclarecedora sobre a situação na Líbia. Por exemplo: a contratação de mercenários pelo Pentágono através da Halliburton e da Blackwater e que o serviço secreto da Rússia, que controla 100% do espaço aéreo da Líbia, garante que nenhum avião levantou vôo na Líbia desde o inicio das manifestações.Acho que essas informações nunca veremos publicadas na velha mídia do Brasil:

“O serviço secreto russo confirmou ontem através de Nicolai Patrushev, que na verdade o que está existindo é um verdadeiro bombardeio da mídia internacional contra Kadhafi, pois a Russia controla totalmente o espaço aéreo do norte da África e cem por cento da Líbia e que os aviões que supostamente levantaram vôo para executar os bombardeios contra o povo líbio não saíram do chão e portanto não executaram qualquer ação militar; que somado a isso, por não existirem imagens de qualquer vôo, configura uma armação do Pentágono. O Secretário de Defesa do EUA admitiu o erro das informações dizendo que podem ter sido outros aviões, mas setores independentes da mídia internacional já haviam colocado a entrevista dos russos no ar e assim desmoralizado a ação do Pentágono.”

“Outro escândalo que ronda Washington é a participação de mercenários contratados pelo Pentágono, através da Halliburton e da Blackwater para participarem das batalhas na região de Cerenaica, em especial Bengazhi e Trobuk ao lado dos opositores que começam a perder terreno para os simpatizantes de Khadafy. A missão dos mercenários que ficariam sob controle da CIA, Agência Central de Inteligência e até executariam ações secretas com a aliada Al-Qaeda de Bin Laden, contra Khadafi seria manter o controle dos poços de petróleo já sob controle da oposição na região de Bengazhi.”

“Ontem um dos principais líderes da oposição a Kadafi, Khaled Maassou, na região de Cerinaica, confirmou que estava desistindo da luta por não concordar com a participação de mercencários e militares norte americanos em território líbio contra Kadhafi, e que em nenhuma situação irá contribuir com a CIA, que agora começa a assumir com a Al Qaeda o comando da situação na região de Cirenaica.”

“Líbia: Terroristas anti-Gadafi massacraram civis

15.03.2011

KHATARINA GARCIA e PETER BLAIR

De WASHINGTON e BENGAZHI - REDE MUNDO \ MIDIA LATINA; 06.03.11.

Depois de quase um mês onde duas guerras se realizam na Libia, uma interna, entre khadafystas e opositores do líder revolucionário, e uma no ocidente através da mídia, com o controle total das noticias pela Casa Branca e somente indo ao ar ou tendo imagens liberadas após filtragem do Pentágono ou do Departamento de Estado, a situação começa a mudar no mais emblemático país do norte da África.

Após a exibição pela TV líbia e ainda a reprodução pela Telesur e da Internet de imagens do assassinato de 212 partidários do Coronel Muammar Khadafy, em Bengazhi, mortos a sangue frio, depois de terem sido presos e sem qualquer resistência por seus opositores, o mundo árabe e membros da oposição começam a desistir de lutar contra Khadafy, considerando que já existem grandes divisões no meio dos opositores pela aliança feita por alguns setores com os EUA, inimigo histórico dos povos árabes e que inclusive bombardearam o país matando milhares de líbios.

Outro escândalo que ronda Washington é a participação de mercenários contratados pelo Pentágono, através da Halliburton e da Blackwater para participarem das batalhas na região de Cerenaica, em especial Bengazhi e Trobuk ao lado dos opositores que começam a perder terreno para os simpatizantes de Khadafy. A missão dos mercenários que ficariam sob controle da CIA, Agência Central de Inteligência e até executariam ações secretas com a aliada Al-Qaeda de Bin Laden, contra Khadafi seria manter o controle dos poços de petróleo já sob controle da oposição na região de Bengazhi.

O serviço secreto russo confirmou ontem através de Nicolai Patrushev, que na verdade o que está existindo é um verdadeiro bombardeio da mídia internacional contra Kadhafi, pois a Russia controla totalmente o espaço aéreo do norte da África e cem por cento da Líbia e que os aviões que supostamente levantaram vôo para executar os bombardeios contra o povo líbio não saíram do chão e portanto não executaram qualquer ação militar; que somado a isso, por não existirem imagens de qualquer vôo, configura uma armação do Pentágono. O Secretário de Defesa do EUA admitiu o erro das informações dizendo que podem ter sido outros aviões, mas setores independentes da mídia internacional já haviam colocado a entrevista dos russos no ar e assim desmoralizado a ação do Pentágono.

O ministro das Relações Exteriores da Libia, Mussa Kosa, em nota distribuida à imprensa mundial, apoiou a proposta do Presidente da Venezuela Hugo Chavez, da formação de uma Comissão Internacional de Paz, afirmando ainda que o Coronel Muammar Khadafy sugeriu também que a Comissão de Direitos Humanos da ONU venha à Libia e faça a investigação que desejar e não que tome qualquer decisão com base em informações da mídia comprometida com o complexo industrial militar norte americano.

Ontem um dos principais líderes da oposição a Kadafi, Khaled Maassou, na região de Cerinaica, confirmou que estava desistindo da luta por não concordar com a participação de mercencários e militares norte americanos em território líbio contra Kadhafi, e que em nenhuma situação irá contribuir com a CIA, que agora começa a assumir com a Al Qaeda o comando da situação na região de Cirenaica.

Quanto a decisão da ONU de congelar os bens de Kadhafi e seus familiares no exterior, Maassou afirmou que é uma medida inócua pois Kadhafi não tem bens no exterior e que a ele interessa é o poder, e não o dinheiro. Que o problema de Khadafy não é corrupção, pois ele não é corrupto, o problema de Kadhafi é o autoritarismo e a necessidade de alternância de poder que ele não entende.

Ontem um grupo de palestinos simpatizantes de Kadhafi foi expulso da região de Bengazhi porque se recusavam a lutar contra o líder líbio.

Toda a região de Fezzan, que compreende as cidades que vão de Sabha a Al Kufrah e praticamente toda a Tripolandia, estão sob controle das forças leais a Kadhafi. Apenas parte da região de Cirenaica, no extremo norte, está sobre controle dos opositores.

FONTES - AGNOT3ºMUNDO - REDE MUNDO - INTERPRESS - MIDIA LATINA - 06.03.11.

PETER BLAIR, de Washington e KHATARINA GARCIA, de BENGAZHI\Libia.”

http://port.pravda.ru/mundo/15-03-2011/31379-libia_massacre-0/

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/libia-o-controle-russo-do-espaco-aereo

domingo

#SomDaNoite #BlogNemComento - Soneto do Teu Corpo - Leoni

sábado

#BlogNemComento - Nota sobre a intervenção militar estrangeira na Líbia


O Partido dos Trabalhadores manifesta seu repúdio e condenação aos ataques militares estrangeiros que estão sendo perpretados contra o território líbio, considerando-os uma verdadeira afronta aos princípios da soberania nacional e da autodeterminação dos povos.


Tais ataques, supostamente respaldados pela resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU -- que não contou com o apoio do Brasil --, só poderão resultar em mais perdas de vidas e mais destruição naquele Estado.


A garantia dos Direitos Humanos é fundamental, mas não pode servir de pretexto para o uso da força militar e para ações intervencionistas, que tendem a tornar ainda mais penosas as condições de vida das populações locais.


O PT soma-se assim aos que exigem a interrupção imediata da intervenção armada na Líbia, e reitera seu apoio às iniciativas que visam construir uma saída política pacífica e negociada para o conflito ali instalado.

O PT expressa ainda sua solidariedade ao povo líbio, convicto de que somente a ele deve caber o direito de decidir autonomamente sobre o futuro político daquele país.


Rui Falcão
Presidente Nacional (em exercício) do PT

Iole Ilíada
Secretária de Relações Internacionais do PT

sexta-feira

#BlogNemComento - Materiais históricos - Reforma Política

terça-feira

#SomDaNoite #BlogNemComento - Chico Cesar - por que você não vem morar comigo?


Fuderoso.

Sem mais.

segunda-feira

#BlogNemComento - O PT realiza mais - Inserção do PTMG - 1º Semestre de 2011

#BlogNemComento - Aldo quer mais desmatamento no novo Código Florestal


Do Correio Braziliense Online

O deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) decidiu apimentar a discussão — já acalorada — sobre o novo Código Florestal Brasileiro. Contrariando as expectativas de que recuaria em algumas alterações na lei, diante da pressão de instituições de pesquisa, de ambientalistas e do Ministério do Meio Ambiente (MMA), o relator do novo código vai sugerir uma possibilidade ainda maior de retirada das matas ciliares, que margeiam os rios e integram as chamadas áreas de preservação permanente (APPs).

Aldo pretende incluir no relatório, aprovado por uma comissão especial da Câmara em julho do ano passado, a necessidade de se preservar apenas 50% da área de mata ciliar prevista na lei.

Uma das principais polêmicas do relatório do deputado é justamente a redução da área de mata ciliar. O texto aprovado na comissão especial diminui de 30m para 15m o tamanho do terreno que deve ser preservado às margens de rios com menos de 5m de largura.

Para rios mais caudalosos, a área preservada é a mesma já especificada no código em vigor: de 30m a 500m, conforme o tamanho do rio (veja o quadro ao lado). Num encontro promovido ontem na Câmara pela Frente Parlamentar da Agropecuária, que faz forte lobby pela aprovação em plenário do texto de Aldo, o relator apresentou a iniciativa de ampliar as possibilidades de desmatamento de matas ciliares.

O deputado diz atender a uma reivindicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). O foco, segundo ele, são os produtores da agricultura familiar, que estariam impossibilitados de plantar às margens de pequenos rios por causa da atual legislação ambiental.

Ao Correio, Aldo confirmou que a redução de 50% de mata ciliar preservada valeria para todas as faixas especificadas no Código Florestal. Assim, a lei passaria a prever uma faixa de 7,5m de vegetação às margens de rios com menos de 5m de largura. Essa faixa já havia sido reduzida de 30m para 15m no substitutivo de autoria do deputado. A medida se estende aos grandes rios.

A proposta, segundo o parlamentar, será apresentada à Câmara de Negociação das Mudanças no Código Florestal, criada pelo presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), para discutir um consenso sobre a proposta de alteração da lei.

Votação

Para se eleger à Presidência da Câmara, Marco Maia se comprometeu com a bancada ruralista a colocar a proposta em votação no plenário ainda neste mês. O anúncio de que isso ocorreria foi feito pelo presidente no dia de sua eleição para o cargo. Boa parte dos ruralistas presentes no evento da Frente da Agropecuária insistiu que a votação ocorrerá nas próximas semanas. O próprio Aldo defende essa ideia. “O relatório será votado em março. Marco Maia disse isso ontem (segunda-feira) no Rio Grande do Sul.”

Durante sua fala no encontro da Frente Parlamentar da Agropecuária, Aldo atacou os ambientalistas e o Ministério Público pelas críticas feitas ao relatório do novo Código Florestal. O deputado percorreu cidades do Acre e do Amazonas nos últimos dias e constatou que “comunidades vivem assombradas pela presença de fiscais que multam e ameaçam”. Ele se referia a pequenos agricultores, impossibilitados de cultivar por causa das previsões do Código Florestal em vigor. “Para o Ministério Público, essas pessoas são criminosas. A situação é de insegurança e pavor.” O principal problema, na visão de Aldo, é a impossibilidade de plantar à beira dos rios.

Aldo disse ainda que a fronteira agrícola em curso no cerrado está “imobilizada”. “Isso há de mudar.” Ele citou o caso de uma produtora de repolho em Marília (SP), que precisou abandonar a propriedade rural por causa das dificuldades de cultivo. “Não é como um procurador da República que pode ter uma chácara e destinar uma grande área de reserva legal.” Segundo o deputado, a negociação em torno do relatório será acelerada para que a votação em plenário não seja prejudicada. Ele descartou acatar a proposta alternativa de mudança do código elaborada pelo MMA.

O novo Código Florestal prevê ainda a anistia a desmatadores multados até julho de 2008, a dispensa de reserva legal para pequenas propriedades e a possibilidade de incluir as APPs no cálculo da reserva. A bancada ruralista prepara uma grande mobilização de produtores em Brasília em 5 de abril. A Frente da Agropecuária está convocando de 10 a 12 mil produtores para a manifestação em prol da aprovação do novo código.

Desmatamento

A intenção de flexibilizar ainda mais a preservação de matas ciliares, com redução de 50% da área que precisa ser conservada, desagrada os ambientalistas. A previsão de redução de APPs em rios com menos de 5m de largura já havia provocado reações contrárias, tanto do Ministério do Meio Ambiente quanto de entidades de defesa de causas ambientais. Um estudo do Observatório do Clima, que reúne 36 entidades, já apontou que a permissão de redução de 30m para 15m da mata ciliar de rios com menos de 5m levaria a um desmatamento de 1,8 milhão de hectares de vegetação, principalmente na Amazônia (639 mil hectares), no cerrado (534,8 mil) e na Mata Atlântica (296,4 mil).

Em mutação

O novo Código Florestal, prestes a ser votado no plenário da Câmara, está longe de um consenso quanto à permissão para devastar as matas ciliares:

Como é

A mata existente às margens dos rios deve ser preservada nas seguintes medidas:

Rios com menos de 10m de largura / 30m

Rios com largura de 10m a 50m / 50m

Rios com largura de 50m a 200m / 100m

Rios com largura de 200m a 600m / 200m

Rios com mais de 600m de largura / 500m

O que está no relatório de Aldo Rebelo

Pelo relatório aprovado numa comissão especial na Câmara, em julho do ano passado, as medidas passam a ser as seguintes:

Rios com menos de 5m de largura / 15m

Rios com largura de 5m a 10m / 30m

Para todas as outras faixas, as medidas previstas são as mesmas.


A nova mudança almejada pelo relator

Agora, na véspera da votação em plenário, Aldo vai propor a redução de 50% da área de mata ciliar, em todas as faixas citadas no código. Por exemplo:

Rios com menos de 5m de largura / 7,5m

Rios com largura de 5m a 10m / 15m

#BlogNemComento - Jornalistas em defesa do PL 63/2010

domingo

#BlogNemComento - Algumas verdades sobre o conflito na Líbia

[Ué? Os EUA não são contra as ditaduras?]

Engraçado como vemos de uma forma misteriosa nascerem ditaduras que nunca haviam sido divulgadas na mídia. Tantos anos de ditadura e arrecem agora a mídia arrecem faz um grande alarde impulsinando as revoltas? Por que eles não haviam feito isso antes? Por que esperaram tanto?
A resposta é simples: enquanto esses presidentes não são incomôdo aos interesses das grandes potências, ou são coniventes com o imperialismo, eles não precisam ser derrubados, mesmo que seja alguma Monarquia sanguinária das mais teocráticas e absolutistas. Ao contrário, ditadores são bons pra controlar rebeldes que possam prejudicar os interesses das potências caso tomem o poder.
[Kadafi e Berlusconi (par perfeito!)]
Como você vêem nas imagens, Kadafi sempre teve boa diplomacia com as potências imperialistas que hoje invadem o país como a Itália e os EUA por exemplo.
Isso mostra a conivência dos imperialistas franceses, americanos, italianos e britânicos com as piores ditaduras. Essas ditaduras sempre foram convenientes para essas potências. Suas multinacionais eram as que exploram o petróleo entre outros recursos naturais.

Eu, particularmente, sou contra a ditadura de Kadafi, e presto minha solidariedade ao povo Líbio contra esse e todos os ditadores e monarcas da zona.
Também sou contra a invasão criminosa do imperialismo europeu e norte-americano se intrometendo no conflito.
Embora as potências tenham manifestado apoio ao movimento popular, esse apoio é uma forma de garantir que grupos radicais subam ao poder. Essa intromissão imperialista em favor do povo é não é preocupação com direitos humanos, senão já haveriam derrubado-o há muito tempo... Essa intromissão garante que os próximos a chegarem ao poder abram seu mercado, acabem com protecionismos, deixem as multinacionais explorarem o petróleo e riquezas naturais.
Caso o Movimento Popular seja anti-imperialista e nacionalista, Líbia irá se tranformar num novo Iraque, onde o país é invadido para derrubar o ditador, controlar as milícias populares, e instaurar algum governo que mantenha toda a estrutura favorável às potências.

Fora da Líbia imperialistas! E fora Kadafi! O povo Líbio não precisa da ajuda de seus inimigos! Se Kadafi tiver que sair, que saia pelas mãos do próprio povo Líbio. Que as soberanias nacionais sejam respeitadas e todas as nações tenham autonomia para resolver seus negócios internos, sem nações apoiando esse ou aquele lado; afinal, você não entra na casa do seu vizinho para defendê-lo de uma briga com a esposa, não é?




[Kadafi e Sarzosky: antes e depois]
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#BlogNemComento - Os fracassos de Obama


O presidente Barack Obama abandonou de vez, ao que tudo indica, o mais simbólico de seus compromissos. Na segunda-feira 7, revogou seu próprio decreto que suspendia os julgamentos dos presos de Guantánamo por tribunais militares, permitindo sua retomada. Ordenou ainda a manutenção dos muitos presos não oficialmente acusados, mas tidos como “ameaças à segurança nacional”. Ficará ao arbítrio de uma comissão militar avaliar dentro de um ano, e depois a cada três anos, se continuam a ser “ameaças”, se devem ser julgados em tribunal militar ou se devem ser liberados.

Durante a campanha eleitoral, o candidato Obama prometeu fechar a famigerada prisão de Guantánamo assim que assumisse o governo. No dia da posse, rea-firmou que a prisão estaria fechada no prazo de um ano, ou seja, até 20 de janeiro de 2010 e vetou os julgamentos pela justiça militar. Passados dois anos e um mês, volta atrás e arquiva a dupla promessa.

Em novembro passado, o tanzaniano Ahmed Ghailani, acusado de atentados às embaixadas dos EUA na Tanzânia e no Quênia, foi levado a julgamento em tribunal civil de Nova York e absolvido da maioria das 285 acusações por falta de provas. A que restou, de “conspiração”, bastou para condená-lo à prisão perpétua, mas não satisfez os republicanos, que usaram o veredicto e a pena “leve” para argumentar que não se pode confiar em civis para julgar “terroristas”. Obama, outra vez, cedeu.

Talvez não seja a concessão mais importante que já fez. Mais séria foi sua capitulação aos interesses de Wall Street, que o documentário Trabalho Interno (Inside Job) recordou e assinalou ao grande público. Mas o fato de não conseguir manter suas posições nem mesmo em questões de pouca importância material, mas simbolicamente marcantes, dá a medida da sua fraqueza. Está à mercê das chantagens da oposição até para manter o governo funcionando semana a semana, dada a recusa dos republicanos a aprovar o orçamento de 2011.

Compare-se com Lula: também enfrentou uma crise econômica e financeira no primeiro ano e o terceiro (2005) foi de crise política quase contínua. Mas, se cedia muito (talvez mais que o necessário) para acalmar o mercado financeiro, impunha sua marca com o Bolsa Família, os aumentos reais do salário mínimo e uma diplomacia independente. No início de seu terceiro ano, iniciava a desdolarização da dívida pública e completava o resgate da dívida externa com o FMI e de décadas de dependência. Seu partido, o PT, tivera um bom resultado nas eleições de “meio de mandato”, saltando de 187 para 402 prefeitos. O desemprego caía, e a renda dos mais pobres e da Região Nordeste crescia em ritmo “chinês”. Apesar do alarde da oposição e da imprensa conservadora sobre o suposto “mensalão”, Lula não perdeu a iniciativa e foi reeleito com mais de 60% dos votos válidos e 70% de aprovação.

Tudo indica que será muito mais difícil para Obama dar a volta por cima de maneira comparável. A eleição de meio de mandato foi desastrosa, com a perda de vários senadores e governos estaduais e da maioria da Câmara e a radicalização da oposição de direita. Sua vitória política mais importante, a reforma da Saúde – obtida à custa de muitas concessões e diluições, embora seu Partido Democrata tivesse a maioria absoluta das duas casas do Congresso durante os primeiros dois anos de governo –, está sob ataque cerrado no Legislativo, que lhe nega recursos, no Judiciário, onde vários juízes a declararam inconstitucional, e nos estados governados por republicanos, que reivindicam o direito de rejeitá-la em suas jurisdições.

A reforma da política nacional de imigração foi inviabilizada no Congresso e tem sido substituída por selvagens leis estaduais anti-imigrantes. A política externa só acumulou decepções e fracassos e a guerra no Afeganistão e Paquistão vai de mal a pior. Os planos de investimentos bilionários em ambiente, educação e infraestrutura foram para o lixo: tudo foi bloqueado e as administrações locais cuidam de desmantelar o ensino público, os serviços municipais e estaduais e a legislação ambiental. Sua proposta de reforma política e controle das doações foi rejeitada pelo Congresso e soterrada sob uma decisão da Suprema Corte, que, em nome da “liberdade de expressão, derrubou todas as limitações para as grandes corporações financiarem campanhas eleitorais ou fazerem propaganda política direta.

A política econômica de Obama e do Fed recuperou o setor financeiro e, até certo ponto, o crescimento do PIB. Mas a maioria não se beneficiou disso. O desemprego continua alto, a minoria beneficiada se põe entusiasticamente do lado da oposição e a enxurrada de dólares liberada pela “flexibilização quantitativa” causa ainda mais problemas para a política externa. Por um lado, ampliou os atritos com amigos e inimigos ao deflagrar uma “guerra cambial”. Por outro, ao estimular a especulação com commodities, acentuou a alta internacional dos preços de alimentos e a instabilidade política de países-chave para a estratégia dos EUA. Isso trouxe uma onda de revoltas na África e no Oriente Médio, que, por sua vez, volta a abalar a economia dos EUA pela alta do petróleo. Um efeito borboleta para Eric Bress nenhum botar defeito.

Forças irresistíveis da história, inabilidade política ou simples pé-frio? Um pouco de cada coisa. Obama assumiu os EUA em uma fase estruturalmente desfavorável, de decadência econômica e política relativa. Além disso, em um dos piores momentos possíveis em termos conjunturais, logo após o início da maior crise financeira da história do capitalismo desde 1929. Mas, além disso, Obama fracassou em entender o momento histórico e político e agir de acordo.

Fez campanha para corrigir o rumo de um país no auge da prosperidade no sentido de mais justiça social e bom senso ambiental. Não encontrou o tal país e perdeu completamente a bússola. Preparou-se para governar em um clima de negociação, respeito mútuo, argumentação sensata e racionalidade comunicativa, como diria Jürgen Habermas. Encontrou uma oposição fanatizada e preconceituosa, disposta a seduzir as massas com propaganda passional e teo-rias delirantes, mas continua a apostar em uma negociação política tradicional, como um jogador de xadrez que, lançado num ringue de luta livre, insiste em obedecer a seu próprio livro de regras.

Em nenhum momento, como se queixou repetidamente o economista e colunista liberal Paul Krugman, Obama falou ao povo ou aos próprios democratas sobre o caráter feroz e classista da luta política em curso nos EUA, como um líder disposto a enfrentar a oposição, defender seu lado e seus argumentos, propor medidas ousadas, e denunciar a má-fé dos republicanos e da elite financeira quando estas fossem bloqueadas. Se fizesse isso, talvez não evitasse a crise econômica nem as derrotas no Congresso, mas teria a seu lado um discurso consistente em torno do qual agrupar seus partidários e uma parcela significativa da opinião pública. Em vez disso, com sua disposição a ceder sistematicamente à pressão dos republicanos e defender com as melhores soluções as derrotas que não conseguiu evitar, abandonou pelo caminho uma trilha de ex-entusiastas desiludidos.

Um exemplo foi a questão ambiental: inicialmente, defendeu o investimento em fontes alternativas e a proibição da exploração do petróleo no Golfo do México. Depois, cedeu aos republicanos para liberá-la e promovê-la ao lado de um programa de biocombustíveis. Teve então a má sorte de enfrentar o pior vazamento de petróleo da história do país, voltou atrás e pediu punições à British Petroleum. Mais uma vez ficou com o pior dos dois mundos: o desprezo dos ambientalistas por ter cedido às petroleiras e o ódio dos conservadores por não liberar o capital de todas as restrições.

A razão da pior derrota dos democratas desde 1948 não foi a perda de eleitores para a direita, mas o desânimo de negros, jovens e hispânicos, que, conquistados para as urnas por Obama em 2008, desistiram de votar em 2010. Assim como eleitores anônimos, também muitas personalidades que festejaram a vitória de 2008 se tornaram críticos de Obama, embora, obviamente, não tenham se tornado adeptos do Tea Party. Entre eles, os atores Matt Damon (narrador de Trabalho Interno), Robert Redford e Angelina Jolie, os diretores Michael Moore e Spike Lee e a jornalista Maria Shriver.
Obama cercou-se de assessores identificados com interesses ligados a Wall Street e ao complexo industrial-militar, obviamente, contrários àqueles da maioria de seus eleitores. Entre eles, Lawrence Summers, Robert Rubin e Ben Bernanke – três dos principais vilões de Trabalho Interno – e os secretários da Defesa, Robert Gates, e do Tesouro, Tim Geithner. Caiu desde o início na armadilha de aceitar como técnica e consensual uma postura política conservadora e elitista – que na maioria dos países do mundo seria considerada definidamente direitista – e a partir daí negociar concessões à direita mais radical. Sem deixar, por isso, de ser execrado pelos bancos e transnacionais.

A partir de políticas formuladas por sua equipe, resgatou os grandes bancos dos EUA praticamente de graça, sem exigir contrapartida. Permitiu que seus balanços voltassem a registrar lucros bilionários e que esses fossem distribuídos a seus executi-vos. Combateu a crise com estímulos econômicos ao setor privado e gastos públicos (inclusive militares), apesar da forte queda da arrecadação. Teve de gerar fortes déficits e endividou pesadamente o orçamento da União. Apesar disso, rendeu-se à pressão dos republicanos para prorrogar o corte de impostos dos ricos herdado de Bush júnior – e, ao mesmo tempo, aceitou submeter-se aos cortes das despesas públicas exigidos por esses para “equilibrar” as contas.

Noves fora, isso significou salvar banqueiros e empresários das consequências de seus próprios erros e negociatas e forçar os usuários de serviços públicos – a parte mais necessitada da sociedade estadunidense – a pagar por isso, juntamente com os servidores do Estado. E ainda assim é acusado por grandes empresários de ser “o presidente mais antiempresarial da história”, devido a propostas como a de proteger o consumidor de serviços de saúde e financeiros por meio de regulamentos triviais, muito mais frouxos que os de qualquer outro país civilizado. Apesar de suas promessas de renovar as relações com as nações periféricas, cedeu às pressões dos lob-bies industrial, bélico e sionista, provocou governos da América Latina com pressões econômicas e militares, tentou proteger golpes e ditaduras “amigas” – e mesmo assim é taxado de “anticolonialista” (por Dinesh D’Souza na Forbes, por exemplo).

A elite econômico-financeira dos EUA foi mal-acostumada desde Ronald Rea-gan por taxas de lucro e rendimentos anuais de dois dígitos nas bolsas, resultado de brutal transferência de renda do trabalho para o capital (pela desregulamentação, novas tecnologias e globalização), do resto do mundo para o país (pela globalização dos mercados financeiros e atração de capitais), da classe média para a elite (pela redução de impostos e restrições legais a altos salários) e da elite para a superelite (pelo uso sem limites de bônus, derivativos e inovações financeiras). A concentração de renda aumentou e a mobilidade social diminuiu perigosamente. A própria classe média alta está agora em perigo: mostram as estatísticas que o desemprego trazido por inovação tecnológica e globalização, que nos anos 80 afetava principalmente os menos educados, agora atinge as profissões mais qualificadas.

Com a crise, tudo isso chegou ao limite, se é que já não o tinha ultrapassado muito antes. Como notou Michael Moore ao discursar aos manifestantes de Wisconsin, as 400 famílias mais ricas dos EUA detêm, hoje, metade da riqueza do país, tanto quanto os outros 155 milhões de famílias, somadas. Aos 60% menos ricos, cerca de 93 milhões, cabem 2,3% dos ativos totais.

Fosse uma economia promissora, não sobrecarregada por dívida pública e privada, Obama talvez soasse menos ameaçador ao propor que a elite, após décadas de contínua engorda, contenha o apetite e dê a vez às massas para que tenham sua fatia do crescimento econômico, no interesse do conjunto da sociedade e de sua prosperidade a longo prazo. Mas, na falta de perspectivas imediatas, qualquer gesto de simpatia para com os menos favorecidos soa como radicalismo perigoso. Declarou-se a luta de classes e o jogo de ganha-ganha, do qual Obama gosta de falar, acabou antes de começar. O capital sabe que, hoje, o jogo é de soma zero. Resta a Obama tentar negociar os cordeiros com um lobo que nem sequer se dispõe a esperar que engordem.

A direita Tea Party está decidida a continuar lucrando cada vez mais, haja ou não base material para isso. Na falta desta, a solução é tomar o poder no grito (transmitido pela Fox e financiado pelas transnacionais) para desmantelar os serviços públicos e a previdência social e baixar salários, mesmo que para isso se façam necessárias medidas quase fascistas de proibição da organização sindical e da negociação coletiva. Ao mesmo tempo, Wall Street, com a cumplicidade do Fed e sem nada ter aprendido com 2008, volta a tentar aspirar à poupança do mundo para financiar perigosas jogadas financeiras. Com isso, arrisca-se a matar suas três galinhas dos ovos de ouro: a classe trabalhadora, que deu à sua economia a liderança em produtividade, a classe média, que garantiu o consumo de seus produtos, e o dólar, que deu a seu sistema financeiro o controle da circulação mundial da riqueza. Mas os deuses primeiro enlouquecem a quem querem perder.

#SomDaNoite #BlogNemComento - Chico Science & Nação Zumbi - Banditismo Por Uma Questão De Classe

sexta-feira

#BlogNemComento - Fim da comemoração do golpe de 31 de março

Não se pode menosprezar, ou dar menor importância à decisão das Forças Armadas - tomada pelo governo, evidentemente - de retirar de seu calendário as comemorações do golpe militar de 31 de março de 1964, data da deposição do presidente constitucional do Brasil, João Goulart, o Jango.

Todos nós, que participamos da luta contra a ditadura, temos que registrar o fato como uma vitória de nossa luta pela verdade e a justiça, pelo resgate da memória histórica do período. Sem deixar de registrar a decisão - impossível não fazê-lo -, ao mesmo tempo, como um gesto importante do governo e das Forças Armadas na direção de uma reparação histórica necessária.

Image
Maria do Rosário
É, também, uma demonstração de que o governo trabalha unido na criação da Comissão da Verdade e da Justiça, em tramitação no Congresso e que vai apurar os crimes da ditadura militar. É o que bem destacou, em depoimento à Comissão de Direitos Humanos do Senado, a ministra Maria do Rosário, Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República.

Sem cisão em torno da Comissão


"Não há nenhuma cisão. O ministro Nelsom Jobim [Defesa] está trabalhando junto conosco nesse resgate da democracia", tranquilizou a ministra ao explicar o único objetivo da Comissão da Verdade: "Nós queremos saber com cada um que participou da luta democrática no Brasil (o que aconteceu com mortos, desaparecidos e torturados). (Queremos a Comissão) para isto, apenas com o sentido de encontro, reconhecendo que todas as instituições parlamentares e, inclusive, as Forças Armadas na atualidade, são vocacionadas para a democracia."

"O Poder Executivo e a Secretaria de Direitos Humanos, em nome do governo - encareceu a ministra - dirige-se aos senhores membros deste Parlamento para dizer: esta não é uma questão do Poder Executivo somente, nem do Poder Legislativo somente. É uma questão da nação brasileira, e ela não é de governo ou de oposição."

A ministra esclareceu aos senadores que o governo não pretende copiar modelos adotados em outros 40 países que decidiram investigar crimes cometidos em ditaduras militares ou regimes de exceção com comissões da verdade e justiça, mas criar seu modo de investigação.

"Não somos aqueles que temos uma verdade absoluta a oferecer", assinalou "mas a palavra verdade (e estas comissões) interessa como uma resposta que não apenas o Brasil, mas o mundo democrático contemporâneo está oferecendo aos seus povos no âmbito de cada nação."

Foto: José Cruz/ ABr

Fonte: http://www.zedirceu.com.br

#SomDaNoite #BlogNemComento - Rita Ribeiro - É D'Oxum

#BlogNemComento - "Manga Amarela" - Quadro de Cena


Vídeo captado e editado por Luiz Felipe Botelho, durante o processo de construção da leitura dramatizada do texto "O Menino da Gaiola", de Cleyton Cabral. No elenco, todo o Grupo Quadro de Cena: Andreza Nóbrega, Eduardo Rios, Marcella Malheiros, Milena Marques e Thomás Aquino; na direção, Luiz Felipe Botelho. A música "Manga Amarela" é uma compoisção de Milena Marques, com colaboração de Eduardo Rios e Thomás Aquino.

#BlogNemComento - A História do Sionismo


O autor combina com êxito imagens de arquivo com comentários próprios e de outros, como Ilan Pappe, Jeff Halper, Terry Boullata e Alan Hart.

"Recentemente concluí um documentário independente, A história Sionista, no qual quero apresentar não apenas a história do conflito Israel/Palestina, mas também as razões centrais do mesmo: a ideologia sionista, seus objetivos (passados e atuais) e seu firme controle não somente da sociedade israelense mas também, e de modo crescente, da percepção que os ocidentais têm do Oriente Médio.

Estes conceitos já foram demonstrados no excelente documentário Ocupação 101, de Abdallah Omeish e Sufyan Omeish, mas em meu documentário eu abordo a questão da perspectiva de um israelense, ex-soldado da reserva e alguém que passou sua vida toda na sombra do sionismo.

Espero que achem um momento para assistir a A História Sionista e, caso queiram, sintam-se à vontade para compartilhar-lo com outras pessoas.

Fiz este documentário inteiramente sozinho, sem nenhum orçamento, embora tenha me esforçado para atingir elevados padros profissionais. Espero que esta produção doméstica seja do interesse dos espectadores." -- Renen Berelovich.

#BlogNemComento - Sobre a visita de Barack Obama ao Brasil‏


Carta da Articulação de Esquerda

“Aos Membros do Diretório Nacional do PT

Sobre a visita de Barack Obama ao Brasil

A visita de Barack Obama, Presidente dos Estados Unidos, ao Brasil, será uma oportunidade para que o governo Dilma reafirme nossas posições em favor de uma nova ordem mundial, baseada no desenvolvimento, na paz, nos direitos humanos e no respeito à soberania e autodeterminação dos povos.

Será, também, uma oportunidade para que a sociedade brasileira manifeste sua opinião acerca da política estado-unidense. Manifestação que pode e deve ser distinta da feita pelo governo, até porque aprendemos com a história passada e presente quão desastrosas resultam as tentativas de subordinar movimentos e partidos aos governos.

Neste sentido, saudamos as manifestações de partidos de esquerda, movimentos sociais e setores progressistas em geral, em favor do imediato fechamento da prisão em Guantánamo, da suspensão do bloqueio contra Cuba e pela revisão das leis de imigração nos Estados Unidos, que tanto prejudicam os imigrantes que buscam aquele país por melhores condições de vida.

Reiteramos, também, nosso repúdio às guerras promovidas pelos Estados Unidos no Afeganistão e no Iraque, bem como às ameaças de invasão da Líbia.

Denunciamos ainda, como inimiga da paz mundial e da democracia, a postura do governo Obama, que deu apoio efetivo para os golpistas em Honduras, continua espalhando bases militares pelo continente, inclusive junto às fronteiras da Amazônia. Igualmente contestamos o renascimento da IV Frota.

Da mesma forma como fizemos quando da visita do então presidente George W. Bush, os militantes petistas participarão das atividades convocadas pelos movimentos sociais, em defesa de nossas posições e contra as políticas do governo e da mídia dominante dos Estados Unidos, que expressam os interesses de poderosos grupos econômicos transnacionais.

Direção Nacional da Articulação de Esquerda,
Tendência interna do Partido dos Trabalhadores

quinta-feira

#BlogNemComento - Geração de Empregos

Brasil criou 280 mil empregos com carteira assinada somente em fevereiro

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira (15) pelo Ministério do Trabalho mostram que foram criados 280.799 empregos com carteira assinada em fevereiro deste ano e bateram recorde para este mês. Os números foram divulgados pelo Ministério do Trabalho.




O resultado é recorde histórico para o mês de fevereiro desde que surgiu a primeira versão da pesquisa do Caged, em 1992. O melhor desempenho até então na geração de empregos forma
is no País para o mês foi verificado em 2010, quando foram contabilizados 209.425 postos de trabalho com carteira assinada.

Os números do governo mostram que o emprego formal também bateu recorde no primeiro bimestre deste ano, quando foram geradas 448.742 empregos com carteira assinada. Esse valor já incorpora a revisão dos dados de janeiro, com a incorporação de empregos declarados após o prazo formal.

Para 2011, primeiro ano do mandato da presidenta Dilma Rousseff, o ministro do Trabalho e Emprego Carlos Lupi manteve a previsão de que serão criadas três milhões de vagas formais (novo recorde) apesar do corte de gastos de R$ 50 bilhões.

logomarca-governo-dilma-2011


Fontes:
http://pe360graus.globo.com/educacao/empregos-e-concursos/empregos/2011/03/15/NWS,530453,30,248,EDUCACAO,885-EMPREGOS-FORMAIS-SOMAM-280-MIL-FEVEREIRO-BATEM-RECORDE.aspx
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI218273-17180,00-BRASIL+CRIA+MIL+EMPREGOS+COM+CARTEIRA+EM+FEVEREIRO.html
http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/03/empregos-formais-somam-280-mil-em-fevereiro-e-batem-recorde.html
http://noticias.terra.com.br/interna/0,,OI4993615-EI8177,00.html
http://economia.ig.com.br/pais+criou+2808+mil+empregos+formais+em+fevereiro+aponta+caged/n1238169158847.html

#SomDaNoite #BlogNemComento - Edith Piaf - La Vie En Rose

terça-feira

#BlogNemComento - Hebe Entrevista Dilma Rouseff - 15/03/11 parte 1/3

#BlogNemComento - Rede Cegonha e Governo Dilma

Presidenta Dilma anuncia criação do programa "Rede Cegonha" para atender mães e crianças


Em quase 3 meses de mandato,Dilma já anunciou o "Saúde não tem preço" que vai
distribuir medicamentos de graça contra hipertensão e diabetes na rede "Aqui tem
Farmácia Popular" e o "Pronatec",o Prouni da escola técnica.


A presidenta iniciou o programa falando justamente sobre a criação do Rede Cegonha, uma das promessas feitas durante as eleições presidenciais de 2010. “Vamos tratar daquele que é um dos momentos mais marcantes da vida de toda mulher: a maternidade. Vamos anunciar o Rede Cegonha, um programa na área da saúde, voltado para o atendimento integral das mães e das crianças desde a gravidez. Nós queremos atendimento completo, integral”, disse.

6 MIL CRECHES E PRÉ-ESCOLAS
Dilma afirmou que seu objetivo é construir 6 mil creches e pré-escolas para ajudar as mães de todo o país. “Nenhuma mulher trabalha tranquila se seus filhos não estiverem protegidos e bem cuidados. Por isso, vamos iniciar um programa cuja a meta é construir 6 mil creches e pré-escolas em todo o Brasil, até 1014. São muito importantes na administração do tempo das mulheres, mas são, sobretudo, importantíssimas para a educação das crianças e para atacar a raiz das desigualdades sociais. Todo mundo sabe que as crianças de zero a 5 anos, que recebem atenção social e pedagógica, higiene e alimentação adequados, entram na vida escolar em condições muito melhores”.

Segundo Dilma, ela deve honrar a mulher brasileira. “As mulheres ajudam a construir o nosso país. Saem dos seus lares, vão para o mundo do trabalho, para as empresas, para as escolas, às universidades, para a vida social e fazem a diferença. Se as mulheres não tivessem crescido em seu papel na sociedade brasileira, eu não conseguiria ter sido eleito presidenta, por isso eu devo honrar as mulheres do nosso país”, afirmou. “As mulheres podem. Mas ainda falta muito para as mulheres poderem tudo”, emendou.

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Uma das maiores preocupações da presidente, segundo depoimento ao longo do programa de rádio, é a violência doméstica. “Uma das minhas maiores preocupações é a violência contra a mulher, ainda muito presente, inclusive dentro de casa. Uma situação, que sobre todos os aspectos, é inaceitável para uma sociedade como a brasileira.”

Dilma considera “inaceitável” pesquisa apresentada no programa que diz que a cada dois minutos cinco mulheres são agredidas no Brasil. “Isso é inaceitável!”, disse. E acrescentou: “Uma das leis mais importantes, criadas no governo do presidente Lula, foi a Lei Maria da Penha. Essa lei é reconhecida até pela ONU como um modelo de enfrentamento da violência doméstica. O meu compromisso é garantir que essa lei seja rigorosamente cumprida. Aliás, no meu governo, o Ministério da Saúde tornou obrigatória a notificação da violência contra a mulher em toda a rede pública e privada do país na área da saúde. Quem não notificar que recebeu uma mulher agredida, machucada, está sujeito à punição administrativa e corre o risco de ser punido por seu conselho profissional”.

Fontes:
http://pe360graus.globo.com/noticias/brasil/politica/2011/03/14/NWS,530395,3,419,NOTICIAS,766-PRESIDENTE-DILMA-ROUSSEFF-ANUNCIA-REDE-CEGONHA.aspx
http://saudedilma.wordpress.com/2011/03/15/dilma-anuncia-rede-cegonha-no-cafe-com-a-presidenta/
http://www.pt-sp.org.br/noticia/?p=&acao=verNoticia&id=3507
http://www.pt.org.br/portalpt/noticias/nacional-2/rede-cegonha:-dilma-anuncia-criacao-de-programa-para-atender-maes-e-criancas-47171.html
http://noticias.r7.com/brasil/noticias/no-radio-dilma-anuncia-criacao-da-rede-cegonha-e-construcao-de-6-000-creches-ate-2014-20110314.html

sexta-feira

#SomDaNoite #BlogNemComento - 120 150 200km por hora - Roberto Carlos

quinta-feira

#BlogNemComento - Pisa: 40% dos alunos brasileiros têm até dez livros em casa


Quatro em cada dez estudantes brasileiros têm de zero a dez livros em casa. O dado está no questionário do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) de 2009, uma das principais avaliações sobre o aprendizado no mundo. A média de livros do Brasil é inferior à de países com os melhores desempenhos educacionais.

Ao todo, 36,8% dos alunos de Xangai, província chinesa com o melhor rendimento nas provas, tem de 25 a cem livros, por exemplo. Lá, 10,2% dos estudantes têm de zero a dez livros. Percentuais semelhantes aos de Xangai aparecem em países como a Coreia do Sul e a Finlândia, também no topo da Educação mundial.

No entanto, não é possível afirmar que apenas dar acesso a livros resolve o problema do aprendizado. Isso porque a Educação é um tema complexo e diversos fatores, como o grau de estudo dos pais, o nível sócio-econômico do estudante, a qualidade da escola e a motivação dos professores, podem influenciar as notas. Pelos dados, podemos observar que, em geral, possuir livros está associado a um melhor desempenho nas provas.

Formação de leitores

Para a diretora-executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz, o País precisa resolver um problema histórico para conseguir uma política efetiva de estímulo à leitura: "Ainda não resolvemos o problema da alfabetização das crianças na idade adequada. Para incentivarmos a leitura, precisamos criar leitores".

No Pisa 2009, o Brasil ficou em 53º em leitura e ciências, e em 57º em matemática. O exame é aplicado pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e verificou a situação educacional de 65 economias e países do mundo.

Os livros mais populares

De acordo com o Pisa, o dicionário é o livro mais popular: 95% dos estudantes brasileiros têm um exemplar em casa. Em Singapura, a proporção é ainda maior, e 99 a cada cem estudantes possuem uma obra deste tipo. O país com menos alunos com dicionários é o Quirguistão, na Ásia. Lá, 73 a cada cem alunos têm esse tipo de material para consulta.

O segundo tipo de livro mais disseminado no País são os que auxiliam as tarefas escolares: mais de 89% dos alunos tem algum exemplar. Já a poesia está nas estantes de 64 a cada cem alunos brasileiros que fizeram o Pisa 2009.

(Todos Pela Educação)

quarta-feira

#BlogNemComento - Dia internacional da mulher: avanços e perspectivas

Por Comunicação FPA

Em todo o mundo milhares de mulheres vão às ruas no dia 8 de março para celebrar um dia de luta pelos direitos das mulheres. No Brasil, a data coincidirá com o Carnaval e as atividades acontecerão durante todo o mês de março.

A FPA divulgou recentemente os resultados da pesquisa "Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado" realizada em 2010 pelo seu Núcleo de Opinião Pública, numa parceria com o SESC. Os resultados apresentam avanços em determinadas áreas como a diminuição da violência doméstica, apesar de a mesma ser alta e persistir, o que é preocupante. Em outras áreas também houve melhoria: aumentou o grau de satisfação das mulheres com sua condição feminina e sua sexualidade; cresceu a consciência da negatividade do uso de sua imagem na mídia; e aumentou também a percepção de que as mulheres se consideram preparadas para atuar na política. A íntegra da pesquisa pode ser consultada no portal FPA.

Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, a FPA oferece textos publicados no portal e na revista Teoria e Debate, além da íntegra da pesquisa "Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado".

Artigos recentes
- Heleieth, a ousadia do livre pensar feminista ! [1] - (1934 – 2010), por Maria Amélia de Almeida Teles
- Reduzir preconceito de gênero não é tarefa fácil para Dilma, por Marcelo Semer
- Mulher&Mídia: entrevista com a professora Eleonora Menicucci de Oliveira, por Reiko Miura
- Tatau Godinho: Políticas para mulheres e mulheres na política, por Paula Thomaz
- Ângela Nascimento: "Ignorar ou minorar as relações raciais é perder a dimensão da força das mulheres negras em suas realidades de extrema violência", por Sulamita Esteliam
- Nós podemos!, por Laisy Moriére
- Gênero e Representação Política no Brasil: condições e perspectivas para as eleições de 2010, por Teresa Sacchet
- O poder do voto feminino, por Fátima Pacheco Jordão

Artigos publicados na revista Teoria e Debate
- Preconceito, discriminação e intolerância, por Nilcéa Freire, Lourdes Bandeira e Hildete Pereira de Melo
- Uma suffragette brasileira vai à luta, por Glaucia Fraccaro
- Cidadania e autonomia para as mulheres, entrevista com Nilcéa Freire
- Uma revisão do mito fundador, por Albertina de Oliveira Costa (sobre o livro As Origens e a Comemoração do Dia Internacional das Mulheres, de Ana Isabel Álvarez González)
- Não há socialismo sem feminismo, por Fernanda Estima
- Dilma presidenta, por Gustavo Venturi

Pesquisa
- "Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado" - Núcleo de Opinião Pública/ FPA - 2011

sexta-feira

#BlogNemComento - Carnaval e a descoberta do MUNDO


Quando o Carnaval ia se aproximando, como explicar a agitação íntima que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate. Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas!

[Clarice Lispector, em "a descoberta do mundo"]