Quatro em cada dez estudantes brasileiros têm de zero a dez livros em casa. O dado está no questionário do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) de 2009, uma das principais avaliações sobre o aprendizado no mundo. A média de livros do Brasil é inferior à de países com os melhores desempenhos educacionais.
Ao todo, 36,8% dos alunos de Xangai, província chinesa com o melhor rendimento nas provas, tem de 25 a cem livros, por exemplo. Lá, 10,2% dos estudantes têm de zero a dez livros. Percentuais semelhantes aos de Xangai aparecem em países como a Coreia do Sul e a Finlândia, também no topo da Educação mundial.
No entanto, não é possível afirmar que apenas dar acesso a livros resolve o problema do aprendizado. Isso porque a Educação é um tema complexo e diversos fatores, como o grau de estudo dos pais, o nível sócio-econômico do estudante, a qualidade da escola e a motivação dos professores, podem influenciar as notas. Pelos dados, podemos observar que, em geral, possuir livros está associado a um melhor desempenho nas provas.
Formação de leitores
Para a diretora-executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz, o País precisa resolver um problema histórico para conseguir uma política efetiva de estímulo à leitura: "Ainda não resolvemos o problema da alfabetização das crianças na idade adequada. Para incentivarmos a leitura, precisamos criar leitores".
No Pisa 2009, o Brasil ficou em 53º em leitura e ciências, e em 57º em matemática. O exame é aplicado pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e verificou a situação educacional de 65 economias e países do mundo.
Os livros mais populares
De acordo com o Pisa, o dicionário é o livro mais popular: 95% dos estudantes brasileiros têm um exemplar em casa. Em Singapura, a proporção é ainda maior, e 99 a cada cem estudantes possuem uma obra deste tipo. O país com menos alunos com dicionários é o Quirguistão, na Ásia. Lá, 73 a cada cem alunos têm esse tipo de material para consulta.
O segundo tipo de livro mais disseminado no País são os que auxiliam as tarefas escolares: mais de 89% dos alunos tem algum exemplar. Já a poesia está nas estantes de 64 a cada cem alunos brasileiros que fizeram o Pisa 2009.
(Todos Pela Educação)
Ao todo, 36,8% dos alunos de Xangai, província chinesa com o melhor rendimento nas provas, tem de 25 a cem livros, por exemplo. Lá, 10,2% dos estudantes têm de zero a dez livros. Percentuais semelhantes aos de Xangai aparecem em países como a Coreia do Sul e a Finlândia, também no topo da Educação mundial.
No entanto, não é possível afirmar que apenas dar acesso a livros resolve o problema do aprendizado. Isso porque a Educação é um tema complexo e diversos fatores, como o grau de estudo dos pais, o nível sócio-econômico do estudante, a qualidade da escola e a motivação dos professores, podem influenciar as notas. Pelos dados, podemos observar que, em geral, possuir livros está associado a um melhor desempenho nas provas.
Formação de leitores
Para a diretora-executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz, o País precisa resolver um problema histórico para conseguir uma política efetiva de estímulo à leitura: "Ainda não resolvemos o problema da alfabetização das crianças na idade adequada. Para incentivarmos a leitura, precisamos criar leitores".
No Pisa 2009, o Brasil ficou em 53º em leitura e ciências, e em 57º em matemática. O exame é aplicado pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e verificou a situação educacional de 65 economias e países do mundo.
Os livros mais populares
De acordo com o Pisa, o dicionário é o livro mais popular: 95% dos estudantes brasileiros têm um exemplar em casa. Em Singapura, a proporção é ainda maior, e 99 a cada cem estudantes possuem uma obra deste tipo. O país com menos alunos com dicionários é o Quirguistão, na Ásia. Lá, 73 a cada cem alunos têm esse tipo de material para consulta.
O segundo tipo de livro mais disseminado no País são os que auxiliam as tarefas escolares: mais de 89% dos alunos tem algum exemplar. Já a poesia está nas estantes de 64 a cada cem alunos brasileiros que fizeram o Pisa 2009.
(Todos Pela Educação)
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