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domingo

Aos amigos BURROS-NEGROS...

Um último comentário, que certamente irá causar controvérsia, mas diante da celeuma antiga e da avalanche de mensagens de torcedores do Sport à respeito do título de 87, gostaria de emitir minha opinião: Não nutro em relação ao Flamengo nenhum tipo de pendor ou algo que se aproxime do afeto. Se tenho isto, é muito mais pela verdade e pelo bom senso. É estúpido e ilógico supor que um time que venceu um campeonato de segunda divisão, com times de segunda divisão venha reivindicar a condição de campeão da primeira divisão. Ainda que houvesse um regulamento insano redigido por algum extraterrestre delirante, defender a tese de que meu time foi campeão nestas condições realmente me constrangeria e deveria constranger aos torcedores do Sport Clube Recife. Estranho não lhes ferir a sensatez, consciência, o pudor. Soa patético. Apequena o clube, faz parecer que é a única coisa grande e importante que conquistaram em sua história. Os transforma em eternos chorões por uma conquista de fumaça.

Enterro do meu Coração

Cemitério dentro dos seus muros,

O portão de passar as largas redes,

As cruzes florescendo nos matumbos.

O adubo nos leirões, canteiros verdes.

A sementeira em tempo de colheita

O coração bruto, de sentimento descascado,

O sono-tempo, a mão que-a-pedra aceita,

Os ossos com seu gesso envernizado.

O descanso do sol na terra fria,

O som de enxada branca-luz cavando

Os sete-palmos da antimoradia.

As excelências, ladainhas, credos,

E as velhas rezadeiras amarrando

Os pássaros das almas nos cabelos

E por fim, enterram-me.

E nesse enterrar bruto,

Enterram o meu coração,

O meu amor!

Suspiros de uma tarde de DOMINGO!

Desejo

Vontade

Querer

Pegar

Sentir

Cheirar

Tocar

E só olhar

Ter

E não ter

Presa

E livre

Saber

Lógico

Agora

Não foi

Fico só no desejo

Só na vontade

Só no querer

Só nas mãos

Fico só no sentir

Só no cheirar

Só em contentar

Em olhar

Eu a tinha em mãos

Ela era presa a mim

Na verdade, nunca a tive!

Na verdade ela era livre!

Eu sei

Era lógico

Era o momento ideal

Não aconteceu

Chegar aonde cheguei

Qualquer um chegaria

Ter o amor que eu tenho

Quero ver quem teria!

quarta-feira

Testes...

Por que testar tanto?

Principalmente na América Latina?

Será que intelectuais são bem vindos aqui?

Será que se importam com a intelectualidade alheia?

Não sei... Sou apenas como diz Darcy Ribeiro um intelectual irado! Irado? Sim, irado!

Estive, no São João, em Arcoverde prestigiando um show do “Cordel do Fogo Encantado”, banda na qual eu gosto muito, e entre uma música e outra, ‘Lirinha’ afirma algo que não é espantoso, pelo menos hoje, de escutar: “Arcoverde... Pernambuco... Nordeste... Brasil... América Latina... 3º Mundo!”.

Naquele momento nem me dei conta. E hoje vendo alguns vídeos no celular percebo a carga critica nesta afirmação!

Hoje, a “ira” toma conta de minha pessoa, não como um pecado capital, e sim, como uma coisa inquietante que gera outra... outra... e mais outra!
As inquietações perduram o tempo que eu as deixar, pois, a mesma tem um valor intelectual absurdo, que poucos sabem aproveitar.
E neste momento inquieto escrevo-lhes!

Mas, só isso? Sim, só isso! Quem sabe no simples se faz o complexo!

Hasta, chiquitos!

Buzinaram, com a buzina proibida, em Brasília!!!

Tem que rir, senão, vou chorar...

“A nova onda dos jovens no carnaval pernambucano faz muito barulho, dopa e pode levar à morte. Trata-se de uma buzina, inicialmente usada como instrumento de sonorização de barcos, mas muito utilizada em estádios de futebol, bailes de formatura e, claro, na folia”.(Fonte: Diário de Pernambuco).

Novamente, em uma missão honrosa, trago-lhes o que penso!
Ao ler tal matéria, percebi coisas tão similares, ou mais, tão iguais a Brasília, capital do nosso GLÓRIOSO BRASIL e base da política que resta.

1º “faz muito barulho, dopa e pode levar à morte...” Poucas vezes que assistir a TV SENADO, percebi a falta de educação para o outro. É um discursando, o outro no “msn”, o outro no “orkut”, o outro brincando de “pedra, papel e tesoura”, a Polícia Federal brincando de “pega-pega”... Enfim... Tais brincadeiras elas eram constantes em nossa vida infantil. Um dia acordamos e nos “dopamos”, nos tornando assim, estranhos à essa brincadeira, depois, matamos, sem querer, tais brincadeiras, porque o tempo já não é o mesmo.

2º “Trata-se de uma buzina, inicialmente usada como instrumento de sonorização de barcos...” servindo para sonorização náutica, no entanto, servindo de orientação a um aspecto que lhe envolve.
Brasília não é diferente! Serve como orientação para as famílias brasileiras:
“Tá vendo filho, isso é ser mal”.

Saber que está no centro do país, ter a ciência de ordens que são mandadas por lá, que as morais e bons costumes deveriam (se existem) sair da mesma, isso não acontece.

Mas, porque?

Por que buzinaram em Brasília, e todos ficaram “doidões” e se algo de estranho na conta bancária, se diz logo:

“Estava dopado e não sabia o que estava fazendo”
“A culpa é da secretária”
“Erro do contador”
“Eu não sei de nada”

O que me espanta, no Brasil atual, não é o susto, a surpresa e nem os fenômenos inesperados, são exatamente os fatos previsíveis que ocorrem. E nesse acontecer errante, estou aqui pensando se é melhor proibir a BUZINA no carnaval ou o Planalto servindo a um “bando de marginal”!

O ministério da saúde adverte: Se beber, não dirija...

Só se for cidadão comum, pois, se você detêm um cargo de “altíssima” classe, isso se torna “balela”.
O Brasil é assim!
O ministério da saúde adverte: Não usem DROGAS, pois, elas MATAM!
Vivemos com várias e vivemos, tem gente que não vive e está morrendo, veja o caso do Iraque, não tem Brasília, e está morrendo por demais lá! O mundo enquadrou a guerra como uma narrativa emocionante, uma minissérie noturna, com conflito dramático, ação e aventura, perigo para as tropas aliadas e para os civis, maldade perpetrada pelos vilões iraquianos e ações heróicas cometidas pelos estrategistas norte-americanos, por sua tecnologia e suas tropas. O mundo sempre ocidental.

Sim... e daí que “se beber, não dirija” e que “drogas matam”?

Depois de um comercial assistido venho isso em mente:
Lembro-lhes que a atual conjuntura política brasileira tornou-se cheia das “falácias” dos BILHÕES de reais, ninguém fala em MILHÕES, a onda agora é BILHÕES! Mania de grandeza, sabe!
BILHÕES de reais gastos em propaganda do governo, afim de exibir, prováveis, ações benéficas ao povo que aqui está! Chega a hora das analogias (eu adoro)!

BILHÕES de reais gastos=BILHÕES de novas drogas=BILHÕES de comerciais medíocres=MILHÕES de brasileiros achando lindo, “fofuxo” e “miguxo” as propagandas do PT!

Adoro a direção que o Brasil está tomando, pois, principalmente, sabe-se que o nosso Presidente gosta da “marvada cana” e, ainda assim, consegue dirigir o nosso querido país. Mas, um dia chega a hora do encontro no poste, e quem estará sem o cinto?
Nós!
Por que?
Por que se beber, não dirija! Seja o amigo da vez LULA ( e toda a cambada que está junto de ti) e deixe a direção de Brasília!

Duas pílulas e uma questão de saúde pública

Só começar o carnaval, que começa a folia nos tribunais.
É um lado gritando: “Em favor da vida estamos!”.
E do outro: “É uma questão de saúde pública já confirmamos!”.
E Lula diz: “Cuidado com a saúde neste carnaval, pois, não temos CPMF!”.
E nesse bloco do “quem melhor é” lembro-me do ditado: “cada macaco no seu galho!”.
Às vezes, a ignorância nos reveste de uma extrema burrice que contagia a todos. Pensar em saúde pública em insignificantes pílulas seria deixar um exercito nas “mãos” de formigas. Saúde pública vai além de únicas pílulas, vão aonde nossos olhos não conseguem enxergar, vai aos vampiros e “mensalões” que teimam ainda a vingar.
Tony B., antigo 1º ministro da Inglaterra, tomou como exemplo a CASTIDADE entre os jovens ingleses. A diminuição do vírus do HIV diminui consideravelmente depois de tal ato.
Pensamos juntos: “Será mesmo que as convicções católicas neste CARNAVAL estão erradas?” Penso que não.
Todos, hoje, têm o direito do gritar e querer afirmar algo, então, porque a Igreja (instituição) não tem o mesmo DIREITO em afirmar a agressão dada por tal ato das Prefeituras de Olinda e Recife.
“Mas, Michel, Inglaterra é DESENVOLVIDO e têm EDUCAÇÃO!”.
Respondo: “Ta bom querido (a), o problema da saúde pública BRASILEIRA é uma questão de EDUCAÇÃO!”.
Então, estamos em “metástase” educacional.E ainda... PULAMOS O CARNAVAL!