domingo
Aos amigos BURROS-NEGROS...
Enterro do meu Coração
Cemitério dentro dos seus muros,
O portão de passar as largas redes,
As cruzes florescendo nos matumbos.
O adubo nos leirões, canteiros verdes.
A sementeira em tempo de colheita
O coração bruto, de sentimento descascado,
O sono-tempo, a mão que-a-pedra aceita,
Os ossos com seu gesso envernizado.
O descanso do sol na terra fria,
O som de enxada branca-luz cavando
Os sete-palmos da antimoradia.
As excelências, ladainhas, credos,
E as velhas rezadeiras amarrando
Os pássaros das almas nos cabelos
E por fim, enterram-me.
E nesse enterrar bruto,
Enterram o meu coração,
O meu amor!
Suspiros de uma tarde de DOMINGO!
Desejo
Vontade
Querer
Pegar
Sentir
Cheirar
Tocar
E só olhar
Ter
E não ter
Presa
E livre
Saber
Lógico
Agora
Não foi
Fico só no desejo
Só na vontade
Só no querer
Só nas mãos
Fico só no sentir
Só no cheirar
Só em contentar
Em olhar
Eu a tinha em mãos
Ela era presa a mim
Na verdade, nunca a tive!
Na verdade ela era livre!
Eu sei
Era lógico
Era o momento ideal
Não aconteceu
Chegar aonde cheguei
Qualquer um chegaria
Ter o amor que eu tenho
Quero ver quem teria!
quarta-feira
Testes...
Principalmente na América Latina?
Será que intelectuais são bem vindos aqui?
Será que se importam com a intelectualidade alheia?
Não sei... Sou apenas como diz Darcy Ribeiro um intelectual irado! Irado? Sim, irado!
Estive, no São João, em Arcoverde prestigiando um show do “Cordel do Fogo Encantado”, banda na qual eu gosto muito, e entre uma música e outra, ‘Lirinha’ afirma algo que não é espantoso, pelo menos hoje, de escutar: “Arcoverde... Pernambuco... Nordeste... Brasil... América Latina... 3º Mundo!”.
Naquele momento nem me dei conta. E hoje vendo alguns vídeos no celular percebo a carga critica nesta afirmação!
Hoje, a “ira” toma conta de minha pessoa, não como um pecado capital, e sim, como uma coisa inquietante que gera outra... outra... e mais outra!
As inquietações perduram o tempo que eu as deixar, pois, a mesma tem um valor intelectual absurdo, que poucos sabem aproveitar.
E neste momento inquieto escrevo-lhes!
Mas, só isso? Sim, só isso! Quem sabe no simples se faz o complexo!
Hasta, chiquitos!
Buzinaram, com a buzina proibida, em Brasília!!!
“A nova onda dos jovens no carnaval pernambucano faz muito barulho, dopa e pode levar à morte. Trata-se de uma buzina, inicialmente usada como instrumento de sonorização de barcos, mas muito utilizada em estádios de futebol, bailes de formatura e, claro, na folia”.(Fonte: Diário de Pernambuco).
Novamente, em uma missão honrosa, trago-lhes o que penso!
Ao ler tal matéria, percebi coisas tão similares, ou mais, tão iguais a Brasília, capital do nosso GLÓRIOSO BRASIL e base da política que resta.
1º “faz muito barulho, dopa e pode levar à morte...” Poucas vezes que assistir a TV SENADO, percebi a falta de educação para o outro. É um discursando, o outro no “msn”, o outro no “orkut”, o outro brincando de “pedra, papel e tesoura”, a Polícia Federal brincando de “pega-pega”... Enfim... Tais brincadeiras elas eram constantes em nossa vida infantil. Um dia acordamos e nos “dopamos”, nos tornando assim, estranhos à essa brincadeira, depois, matamos, sem querer, tais brincadeiras, porque o tempo já não é o mesmo.
2º “Trata-se de uma buzina, inicialmente usada como instrumento de sonorização de barcos...” servindo para sonorização náutica, no entanto, servindo de orientação a um aspecto que lhe envolve.
Brasília não é diferente! Serve como orientação para as famílias brasileiras:
“Tá vendo filho, isso é ser mal”.
Saber que está no centro do país, ter a ciência de ordens que são mandadas por lá, que as morais e bons costumes deveriam (se existem) sair da mesma, isso não acontece.
Mas, porque?
Por que buzinaram em Brasília, e todos ficaram “doidões” e se algo de estranho na conta bancária, se diz logo:
“Estava dopado e não sabia o que estava fazendo”
“A culpa é da secretária”
“Erro do contador”
“Eu não sei de nada”
O que me espanta, no Brasil atual, não é o susto, a surpresa e nem os fenômenos inesperados, são exatamente os fatos previsíveis que ocorrem. E nesse acontecer errante, estou aqui pensando se é melhor proibir a BUZINA no carnaval ou o Planalto servindo a um “bando de marginal”!
O ministério da saúde adverte: Se beber, não dirija...
O Brasil é assim!
O ministério da saúde adverte: Não usem DROGAS, pois, elas MATAM!
Vivemos com várias e vivemos, tem gente que não vive e está morrendo, veja o caso do Iraque, não tem Brasília, e está morrendo por demais lá! O mundo enquadrou a guerra como uma narrativa emocionante, uma minissérie noturna, com conflito dramático, ação e aventura, perigo para as tropas aliadas e para os civis, maldade perpetrada pelos vilões iraquianos e ações heróicas cometidas pelos estrategistas norte-americanos, por sua tecnologia e suas tropas. O mundo sempre ocidental.
Sim... e daí que “se beber, não dirija” e que “drogas matam”?
Depois de um comercial assistido venho isso em mente:
Lembro-lhes que a atual conjuntura política brasileira tornou-se cheia das “falácias” dos BILHÕES de reais, ninguém fala em MILHÕES, a onda agora é BILHÕES! Mania de grandeza, sabe!
BILHÕES de reais gastos em propaganda do governo, afim de exibir, prováveis, ações benéficas ao povo que aqui está! Chega a hora das analogias (eu adoro)!
BILHÕES de reais gastos=BILHÕES de novas drogas=BILHÕES de comerciais medíocres=MILHÕES de brasileiros achando lindo, “fofuxo” e “miguxo” as propagandas do PT!
Adoro a direção que o Brasil está tomando, pois, principalmente, sabe-se que o nosso Presidente gosta da “marvada cana” e, ainda assim, consegue dirigir o nosso querido país. Mas, um dia chega a hora do encontro no poste, e quem estará sem o cinto?
Nós!
Por que?
Por que se beber, não dirija! Seja o amigo da vez LULA ( e toda a cambada que está junto de ti) e deixe a direção de Brasília!
Duas pílulas e uma questão de saúde pública
É um lado gritando: “Em favor da vida estamos!”.
E do outro: “É uma questão de saúde pública já confirmamos!”.
E Lula diz: “Cuidado com a saúde neste carnaval, pois, não temos CPMF!”.
E nesse bloco do “quem melhor é” lembro-me do ditado: “cada macaco no seu galho!”.
Às vezes, a ignorância nos reveste de uma extrema burrice que contagia a todos. Pensar em saúde pública em insignificantes pílulas seria deixar um exercito nas “mãos” de formigas. Saúde pública vai além de únicas pílulas, vão aonde nossos olhos não conseguem enxergar, vai aos vampiros e “mensalões” que teimam ainda a vingar.
Tony B., antigo 1º ministro da Inglaterra, tomou como exemplo a CASTIDADE entre os jovens ingleses. A diminuição do vírus do HIV diminui consideravelmente depois de tal ato.
Pensamos juntos: “Será mesmo que as convicções católicas neste CARNAVAL estão erradas?” Penso que não.
Todos, hoje, têm o direito do gritar e querer afirmar algo, então, porque a Igreja (instituição) não tem o mesmo DIREITO em afirmar a agressão dada por tal ato das Prefeituras de Olinda e Recife.
“Mas, Michel, Inglaterra é DESENVOLVIDO e têm EDUCAÇÃO!”.
Respondo: “Ta bom querido (a), o problema da saúde pública BRASILEIRA é uma questão de EDUCAÇÃO!”.
Então, estamos em “metástase” educacional.E ainda... PULAMOS O CARNAVAL!