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quarta-feira

#BlogNemComento - UPE e a confusão do sistema de cotas.


A Universidade de Pernambuco está criando um problema para os alunos oriundos de escola pública.

O aluno Fernando Almeida do Nascimento oriundo do CEFET foi aprovado no curso de Bacharelado em Engenharia Mecânica Industrial com a nota 579,5 ficando na décima sétima colocação do curso na Universidade de Pernambuco.

A aluna Talyta Valéria Siqueira do Monte oriunda da Escola Estadual Paulo Guerra foi aprovada no curso de Bacharelado em Enfermagem com a nota 551,83 ficando na quadragésima quarta colocação do curso.

O aluno Tássio de Souza Silva do Cícero Dias foi aprovado no curso de Bacharelado em Engenharia da Computação com a nota 523,29 ficando na trigésima colocação.

Os alunos Fernando e Talyta pagaram a taxa de R$ 100,00 de inscrição e colocaram que eram oriundos de escola pública, consequentemente, participaram do Sistema de Cotas, assim como o aluno Tássio que foi isento da taxa por participar do Prevupe.

O fato é que esses três alunos e muitos outros na mesma situação estão sendo prejudicados na hora de fazer a matrícula por conta de uma falta de informação no ato da inscrição.

A UPE não está aceitando fazer a matrícula porque considera que não há condições de os alunos 'disputarem' duas vagas.Atitude equivocada considerando que os três alunos obtiveram nota suficiente para serem aprovados independentemente do sistema de cotas.

A solicitação deles é que possam apenas ter o direito de se matricular na Universidade, tendo em vista que obtiveram êxito no vestibular, mesmo com todas as dificuldades do ensino público e por conta de burocracia terem esse direito cerceado.Acreditamos no bom senso do Reitor Carlos Calado e das autoridades competentes para permitirem que estes alunos possam exercer o curso de graduação que foi sacrificadamente conquistado.

O que entendemos é que o sistema de cotas em vez de ajudar está prejudicando e que se a atitude da UPE for mantida, beneficiará os alunos oriundos de escola particular e prejudicará jovens que não têm boas condições financeiras fazendo com que estes percam um ano de sua vida para fazer um novo vestibular, tendo conquistado de fato e de direito a vaga no ensino superior.


Fonte: Blog do Edmar

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