O loteamento de cargos de confiança é prática dos tucanos no governo do Estado. Só nos últimos dias, veio a público a notícia de três parentes da ex-subprefeita da Lapa, Soninha Francine (PPS,) e da filha do secretário estadual de Habitação, Lair Krähenbühl, que ocupam cargos de confiança no governo paulista.
A filha mais velha de Soninha, Rachel Marmo Azzari Domenichelli, é assistente técnica da Coordenadoria de Educação Ambiental, departamento ligado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente. O salário inicial do posto é de R$ 3,7 mil. Outra filha de Soninha, Sarah Marmo Azzari, é assistente de comunicação da Secretaria de Cultura. Já a irmã de Soninha, Tânia Esther Gaspar Simões, ocupa posto de diretor técnico II na equipe de cerimonial do Palácio dos Bandeirantes, com salário inicial de R$ 3,5 mil.
Aliás, nessa mesma equipe de cerimonial trabalha, em cargo comissionado, a jornalista Tatiana Arana Souza Cremonini, filha do ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, pivô de escândalo no PSDB por suspeita de ter desviado R$ 4 milhões da campanha de Serra.
Também a filha do secretário estadual da Habitação, Lair Krähenbühl, ocupa cargo comissionado no governo, Júlia Krähenbühl foi nomeada em março de 2007 como assistente técnica da Secretaria do Meio Ambiente. Recebeu duas promoções e, desde junho de 2009, ocupa o cargo de diretora técnica III, com salário inicial de R$ 4,6 mil.
A contratação da filha de Krähenbühl ocorreu três meses depois de ele tomar posse como secretário de Habitação da gestão José Serra/Alberto Goldman (PSDB), em janeiro de 2007. Ele foi nomeado por indicação do PPS, partido de Soninha, e acumula o cargo de presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU).
Depois de o fato ter sido noticiado pela imprensa, o governo solicitou um parecer da Procuradoria Geral do Estado para saber se a contratação configura nepotismo, prática proibida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde agosto de 2008.
A grande família
As três parentes de Soninha foram contratadas a partir de janeiro de 2007, na gestão Serra. Em março daquele ano, ela já articulava seu ingresso no PPS, partido que integra a base aliada do governo.
Soninha atualmente é a coordenadora da campanha de Serra na internet. Ela também é conselheira de administração da Cetesb, posto pelo qual recebe R $ 3,5 mil de jetom – verba paga por cada reunião do conselho.
Soninha vai dizer que esse texto dá #medo e é uma #sabotagem
Fonte: PT na ALESP
quarta-feira
#BlogNemComento -Aparelhamento tucano: parentes de Soninha Francine e aliados ocupam cargos de confiança
Postado por
Michel Chaves
às
19:19
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1 falações!:
Escute, você se incomodou de jogar esses três nomes no Google? Eu me incomodei. E o Google mostrou editais de aprovação em concurso para pelo menos dois.
O terceiro nome está num cargo que realmente é preenchido por indicação, tendo como requisito a carta convite (modo de licitação onde a Administração chama pessoas para dado cargo com base na competência que possuem).
Se você tivesse investigado só um pouquinho, veria que nepotismo não tem NADA a ver. Não sou eu falando. São os FATOS.
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