Qua, 20 de Abril de 2011 17:51
Segundo Erika essa população corre o risco de perder a posse das terras, em decorrência da disputa fundiária. "A comunidade tem a garantia da demarcação das terras, mas ainda não foram homologadas. Isso está gerando polêmica e a população está ameaçada de perder seu território para grandes grupos econômicos que dominam aquela região", denuncia.
Erika lembra ainda que a comunidade quilombola de Mesquita reivindica não apenas a demarcação do espaço, mas a implementação de políticas publicas. "Eles lutam pela manutenção do seu pedaço de chão, mas precisam de políticas públicas para assegurar a liberdade plena. A comunidade que não tem políticas adequadas na área de saúde, educação e de geração de emprego e renda. Esses são instrumentos que asseguram a dignidade humana ", afirma.
Na avaliação da deputada, o objetivo da audiência pública, além de dar visibilidade aos problemas enfrentados pela comunidade de Mesquita, permite também, segundo ela, "o empoderamento da comunidade, ou seja, a comunidade passa a entender a força que ela tem", constata.
A parlamentar disse que pretende apresentar requerimento propondo à Comissão de Direitos Humanos uma diligência com participação de parlamentares, com a finalidade de ouvir a comunidade quilombola que vive no povoado de Mesquita.
Benildes Rodrigues
Fonte: PT na Câmara.
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