A diretora do Departamento de Saúde Infantil e do Adolescente da Organização Mundial da Saúde (OMS), a dra. Elizabeth Mason, que participou do Ateliê Internacional de Atendimento à Saúde Infantil, afirmou que Cuba é um exemplo no mundo pelos índices atingidos em mortalidade infantil: 4,8 por mil nascidos vivos.
E é "um exemplo excelente", salientou, já que o governo tem um compromisso político com a saúde das mães e dos filhos, que resulta em melhor saúde e maior sobrevivência, e ainda mais, porque Cuba não é um país rico. Contudo, torna possível que a taxa de mortalidade infantil seja menor que na maioria dos países do mundo.
Especialista em pediatria e saúde pública, a dra. Mason assinalou que Cuba tem também uma das taxas mais baixas de mortalidade infantil em menores de cinco anos.
"A decisão política do governo revolucionário neste setor durante meio século está ligada ao número de trabalhadores da saúde em Cuba, às instalações sanitárias, aos profissionais e técnicos que prestam serviços médicos, e tudo isso é importante para ter sucesso", enfatizou.
"Por tal motivo, a OMS está trabalhando em parceria com o Ministério da Saúde Pública de Cuba para poder contar esta história cubana, de modo a utilizar sua experiência para ajudar outros países. E esse ateliê, do qual participam representantes de onze nações da região, é o primeiro passo nessa direção", disse.
Outro especialista da OMS, o dr. José Carlos Martines, coordenador da Saúde Neonatal e Infantil, considerou que as conquistas de Cuba no setor da saúde alicerçam fundamentalmente na visão e determinação política de que a saúde é um valor essencial. E acrescentou: "Nenhum país como Cuba avalia tanto a saúde e a educação".
Martines, que participou como representante deste organismo mundial do estudo realizado pela Direção Nacional Materno-Infantil sobre a experiência cubana no atendimento à infância nos últimos 50 anos, disse neste plenário que, desde que veio a Cuba pela primeira vez e conheceu este pensamento de Fidel (mostrando-o numa tela) o repetia praticamente em todos os fóruns.
"(...) Talvez o mais útil de nossos modestos esforços na luta por um mundo melhor será demonstrarmos quanta coisa se pode fazer com tão poucos recursos, se todos os recursos humanos e materiais da sociedade ficam disponíveis para o povo."
A dra. Lea Guido, representante em Cuba da OMS/OPAS, foi quem proferiu o discurso de abertura do encontro, onde marcou presença o ministro da Saúde Pública, Ramón Balaguer Cabrera.Por: José A. de la Osa
Em: Granma Internacional
Link: http://granma.cu/portugues/cuba-p/29-junio-visao.html
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