A arquidiocese é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica e também da Igreja Ortodoxa que recebe este nome por ser uma importante diocese, em razão de seu tamanho ou por motivos históricos. A autoridade máxima de uma arquidiocese recebe o nome de arcebispo, enquanto que as dioceses são comandadas por bispos.
Na Igreja Católica Romana, as Arquidioceses são também designadas por Metrópoles Eclesiásticas, visto terem outras dioceses como sufragâneas, com as quais formam as Províncias Eclesiásticas a que presidem. Os prelados das arquidioceses têm por isso o título de Arcebispos Metropolitanos ou Metropolitas.
Todo esse intróito, para você leitor, é para notificar o quanto é uma rede de poder a construção e a prática burocrática da Igreja Católica Romana. Nada mais justo para uma instituição que se propaga há mais de 2000 anos.
Bem, o assunto não é sobre de como concretizar uma Arquidiocese, e sim, a função do Arcebispo dentro de sua jurisdição.
O Arcebispo é o bispo de uma Arquidiocese, o titular da sede metropolitana, que é a diocese mais antiga de uma Província Eclesiástica, que é formada pelo conjunto de diversas dioceses. Ele é responsável pelo zelo da fé e da disciplina eclesiástica e pela presidência das reuniões dos bispos da Província. Mas não intervém diretamente na organização e na ação pastoral das demais dioceses (sufragâneas) da arquidiocese. O arcebispo usa, nos limites de sua Província, durante as funções litúrgicas, como sinal de unidade de sua Província com a Igreja em todo o mundo, o pálio, que lhe é entregue pelo Papa, no dia da festa de S. Pedro e S. Paulo, 29 de junho: uma faixa branca decorada de cruzes pretas que cobre os ombros, confeccionada com a lã de um cordeiro.
Dito isto, fica claro que das duas, uma: O nosso Arcebispo está por se contradizer ou está em disputa.
Como assim?
Contradizer em referência ao fim do Rito Antgo (Latim) na Arquidiocese, pois, o Papa Bento XVI: O motu proprio Summorum Pontificum
Em disputa, pois, muitas ‘bocas’ falam o quanto o mesmo tem apreço pela Teologia da Libertação. Não tenho nenhum problema com a TL, ao contrário, muitas coisas a favor (tirando o fato que Leonardo Boff está apoiando Marina Silva, é claro!) .
Muitos falam que são os Seminaristas que são contra o rito Antigo, que o Arcebispo tolhem o direito dos demais em relação a preferência, que a TL está dominando ‘o baile todo’, etc.
Fato é que a Igreja está em disputa.
Na verdade, desde sua criação com as picuinhas de Paulo e Pedro, Ocidente e Oriente e Tradicional e Progressivo. Sem falar que o Sacerdote fazer protesto que só voltará celebrar Missa só se for do jeito dele. Falam aos montes de sabotagens aos anos 70.
Em suma, deixo claro o quanto, para mim, isso é pequeno. O quanto Padres ‘vendem‘ sacramentos (Crisma, Matrimônio, etc.) em Igrejas, estamos nós debatendo se queremos latim ou latindo.
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