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segunda-feira

O que se espera de um candidato a Vice Presidente...




No Brasil a escolha dos candidatos a Vice Presidente da República, ou Vice Governadores, ou Vice Prefeitos tem se pautado pela ampliação das alianças partidárias. Por dois motivos: o primeiro e mais importante é a visão política da maioria dos partidos de que é muito difícil governar com o apoio de apenas uma força política. Mesmo em condições favoráveis nos parlamentos é importante compor uma chapa que dialogue com os mais amplos setores. É por isso que se escolhem vices de regiões diversas do candidato, ou de posições sociais até antagônicas, ou também casais. O segundo motivo é a necessidade de campanha de ampliar o tempo de rádio e TV, uma necessidade fundamental de uma época em que esses meios ainda são os principais para a comunicação de massa.

Mas, é fundamental que se escolha um Vice com capacidade de governar. Afinal, nada garante que o candidato possa exercer o mandato pelos quatro anos, e é por isso que existe a figura do Vice.

A aliança PT-PMDB apoiada por outros partidos optou por escolher um Vice representativo e com respeitabilidade para exercer a Presidência numa eventualidade. Michel Temer, um homem que já exerceu diversos cargos públicos, com larga experiência parlamentar, por três vezes Presidente da Câmara dos Deputados.

Já a aliança PSDB-DEM optou por uma jogada de marketing. Resolveu escolher um parlamentar jovem, Índio da Costa, com pouca experiência política que nem sequer representa a unidade do seu partido.

O resultado todos viram nesta semana. O candidato a Vice de Serra de comportou como um bate pau de campo de várzea. Saiu chutando o pau da barraca e comprovou que não tem capacidade para o cargo. E mais: comprovou que Serra não tem programa nem proposta, tem apenas a ambição de ganhar a qualquer custo. Mas, do jeito que vai, só vai ver o pó da derrota.

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