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quarta-feira

Feliz 2009...

terça-feira

Boa noite...

domingo

Dona Lindu...

O projeto de Niemeyer inclui ciclovia, pistas para cooper e skate, quadra poliesportiva, playground, áreas para descanso e ginástica. Haverá também teatro, pavilhão para exposições, restaurante, sanitários, fraldário e central técnica.

O Parque Dona Lindu ocupará um terreno cedido pelo Governo Federal, no governo Lula, e situado entre as avenidas Boa Viagem e Visconde de Jequitinhonha. O local, antes pertencente à Aeronáutica, estava destinado à construção de mais espigões na orla de Boa Viagem.

Agora, a área terá, além de gramado, 3 mil espécimes vegetais, entre elas palmeiras, coqueiros, ipês roxos, paus-brasil, acácias cubanas, craibeiras, felícios, lagestromias, paus-de-formiga, mororós, jasmins, filodendronias, guiambês, orelhas de onça, clúsias, ciças, lírios, panamás vermelho e rosa, ixoras, açucenas e barras de serpente. Os 60% de área verde equivalem a 16.300,20 m², enquanto que a área construída chega a 6.280.65 m². (Marx, tu que faz biologia tu deve gostar dessa área hahahahahahahah).

O Parque Dona Lindu abrigará também um moderno teatro coberto, com capacidade para 540 espectadores e palco reversível, com paredes que poderão abrir para a área externa. Em outra construção, o Parque terá dois salões de exposições, sendo um no térreo e outro no mezanino. Um restaurante completa o centro de lazer e cultura contido no Parque Dona Lindu. O pátio que envolve as construções será entrecortado com faixas de grama, aumentando a área verde e evitando a impermeabilização do solo.

Haverá 327 vagas para estacionamento. No orçamento, estão incluídos a instalação dos equipamentos do teatro, como toda parte cênica, sonorização e tratamento acústico, poltronas e plataformas para garantir a acessibilidade das pessoas com necessidades especiais. Também está incluída toda a rede de proteção do parque, além do circuito fechado de TV que fará a segurança do local.

Tudo isso, foi esquecido pela imprensa golpista que sempre quer denigrir a imagem do bom governo de Lula e João Paulo. Imprensa nojenta, sem escrúpulos e vendida. Interesses esses golpistas tinham. Qual? Os apartamentos que seriam erguidos no terreno que está lotado o parque.

Pensar no social é dever do estado, rapá!

Xô imprensa golpista.
Xô Imprensalão.

E que venha Dona Lindu e seu Filho.

sábado

História sem fim...

Capítulo I de uma história nada convencional. Clichê para alguns e surpreendente para outros. História essa que modificou ao andar, até hoje, a cada passo. Por isso que resolvi escreve-la em capítulos. E quando não escrever mais é porque, no mínimo, não estarei vivo. Deixarei, então, esse legado a quem viver.

O nome desse capítulo será chamado de impacto. Impacto, pois, foi o que aconteceu quando eu a vi. Se eu pudesse descrever o que vi seria, ao menos, interessante pra você leitor, mas, é impossível. Eu posso dizer isso que foi [...]. Decodificando os colchetes e o et cetera significa dizer que estive sem palavras.

Palavras engolidas, olhares subversivos e uma faixa no cabelo. Lembro-me bem da faixa. Risonha, extrovertida e consegue aglutinar rápido. De fato e de direito foi impacto. Estava jantando depois de um dia cheio e no meio de uma aula de Teoria da História. A aula não estava muito afim não. Sair, respirei e olhei a faculdade cheia de sangue novo. Movimentos iam e viam. E ela passava mais uma vez. Meu olhar foi com ela. Fixo nos passos, nos gestos e no jeito.

Desceu a rampa e passou a mão no cabelo, provavelmente achara que estava assanhado, no entanto seus cachos são de infinita particularidade e perfeitas voltas. Resolvi descer e rever amigos da faculdade. Cumprimentei todos, ri horrores e conversei sobre tudo. Incrivelmente sentia falta de algumas pessoas que tinham se formado no ano que passou.

Decidir ir a sala dos novatos. Não tinha ninguém, pois, os mesmos estavam na quadra. Aula de que? Sei lá, não sei não. Olhei rápido e avistei novamente a mesma pessoa de antes. Chegaram pessoas e chamaram alguns novatos e ela saiu e passou. Beber? Flavinha? Uhu. Não fui. Voltei a sala de aula. E fiquei por um bom tempo. Terminada a aula queria mesmo era voltar pra Hellcife, mas, como temos que esperar até 22h. esperei em algumas barracas na frente da faculdade.

Noite limpa em Nazaré da Mata, novatos ainda sem saber o que fazer, e nem sabiam aonde era o chaveiro, olhares de susto. Todos os veteranos falavam sobre a festa da sexta. A sexta dos infernos para os FERAS, assim é que chamamos os novatos, a calourada tão esperada. Sobre a calourada será nos próximos capítulos.

Ainda sobre o impacto, realmente, impactou.

Muitos podem perguntar:

- Ela era muito linda mesmo?
- Não - Respondo.
- Qual o motivo de todo impacto?
- Beleza singular. Um misto de tudo. Isso impacta. Isso é diferente da forma de beleza que nos é “atolado” a goela a baixo. Isso sim é belo. O diferencial nela era o não ser convencional - Respondo.

Pois é caro leitor. Impacto. Se já aconteceu com você sabes bem o que falo.

sexta-feira

Boa noite...

SIMI's... O começo...




Ergam seus copos por quem vai partir

Longo será o caminho a seguir

Nada será como costuma ser

Nada vai ser fácil pra você


Não faça o mesmo que fez o seu pai

Não leve armas lá onde vai

Tantos eu já vi pagando pra ver

Não dá tempo de se arrepender

Nada que já não deva saber

Não há nada que não possa ter


Quero que a estrada venha sempre até você

E que o vento esteja sempre a seu favor

Quero que haja sempre uma cerveja em sua mão

E que esteja ao seu lado, seu grande amor


Eu me despeço de todos vocês

Muitos aqui não verei outra vez

Fora o inverno e o tempo ruim

Eu não sei o que espera por mim

Mas pouco importa o que venha a ser

Se eu tiver um dia a quem dizer


Quero que a estrada venha sempre até você

E que o vento esteja sempre a seu favor

Quero que haja sempre uma cerveja em sua mão

E que esteja ao seu lado, seu grande amor.


Tempo Ruim - Matanza




Mesmo que o nome da música seja "Tempo Ruim" a música tem uma letra que lembra nós. Eu não tenho palavras pra falar e nem frases comoventes, mas, o pouco que deixo aqui é meu respeito por vocês.


"Quero que a estrada venha sempre até você
E que o vento esteja sempre a seu favor
Quero que haja sempre uma cerveja em sua mão
E que esteja ao seu lado, seu grande amor"


Essa é a parte que deixo pra vocês!


Amo.

quinta-feira

Texto sobre a crise...

Texto atribuído ao Neto, MENTOR MUNIZ NETO, diretor de criação e sócio da Bullet, uma das maiores agências de propaganda do Brasil, sobre a crise mundial.

Vou fazer um slideshow para você.

Está preparado?

É comum, você já viu essas imagens antes.

Quem sabe até já se acostumou com elas.

Começa com aquelas crianças famintas da África.

Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.

Aquelas com moscas nos olhos.

Os slides se sucedem.

Êxodos de populações inteiras.

Gente faminta.

Gente pobre.

Gente sem futuro.

Durante décadas, vimos essas imagens.

No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto.

Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados.

São imagens de miséria que comovem.

São imagens que criam plataformas de governo.

Criam ONGs.Criam entidades.

Criam movimentos sociais.

A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em Bogotá sensibiliza.

Ano após ano, discutiu-se o que fazer.

Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que se sucederam nas nações mais poderosas do planeta.

Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o problema da fome no mundo.

Resolver, capicce?

Extinguir.

Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em nenhum canto do planeta.

Não sei como calcularam este número.

Mas digamos que esteja subestimado.

Digamos que seja o dobro.

Ou o triplo.

Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.

Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse.

Não houve documentário, ONG, lobby ou pressão que resolvesse.

Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia.

Bancos e investidores.

Como uma pessoa comentou, é uma pena que esse texto só esteja em blogs e não na mídia de massa, essa mesma que sabe muito bem dar tapa e afagar.

Se quiser, repasse, se não, o que importa?

O nosso almoço tá garantido mesmo...

bom sono a todos.

ML



Fonte: http://wwwterrordonordeste.blogspot.com/2008/12/muito-bom_23.html

terça-feira

O DAGB já está fazendo pose... e quem é o excluído?...


Nós...

"Esse segredo deve ficar entre mim e você" – é esta a forma recomendada na língua culta: pronome oblíquo depois de preposição. Nas regiões em que o pronome usual é "tu", o correto formal é entre mim e ti. Mas na linguagem popular é comum e aceitável a frase "isso fica entre você e eu".

Essa rejeição ao ‘mim’ só se dá com a preposição ‘entre’. Com as demais preposições o uso desse pronome é natural: a mim, até mim, contra mim, de mim, em mim, para mim, por mim, sem mim etc. O caso da preposição com é peculiar, pois ela se amalgama com o pronome oblíquo, à exceção da 3ª pessoa: comigo, contigo, com ele/ela, conosco, convosco, com eles. Registre-se, porém, que se usa "com nós" quando aparece um elemento especificador depois do pronome: "Ele falou com nós todos, discutiu com nós três.

Sair de mim... Ir até você... Nos tornamos nós.

Estórias...




segunda-feira

Sonhar...

Sonhar
Mais um sonho impossível
LutarQuando é fácil ceder
Vencer
O inimigo invencível
Negar
Quando a regra é vender
Sofrer
A tortura implacável
Romper
A incabível prisão
Voar
Num limite improvável
Tocar
O inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão

Sonho Impossivel - Chico Buarque.

sábado

Lembranças do Movimento Canavial...




Esse texto foi feito no ano passado logo após à derrota nas urnas do MOVIMENTO CANAVIAL...

Venho somar minha esperança à esperança de todos neste dia de congraçamento.

Permitam que, antes do Presidente, fale aqui o estudante que fez da esperança uma obsessão, como tantos estudantes.

Pertenço a uma geração que cresceu embalada em um Brasil democrático, desenvolvido, livre e justo. Vem de longe a chama deste sonho. Vem dos heróis que esqueceram. Vem dos abolicionistas. Vem dos revoltosos da revolução dos PADRES.

Para os estudantes que jogavam, como eu, todo o seu entusiasmo nessas lutas, PARTIDO E UJS eram o bilhete de passagem para o mundo moderno. Asseguravam um lugar para o Brasil no carro do progresso social, que acelerava e ameaçava nos deixar na poeira.

Por algum tempo, na Presidência ALINE e GABI, o futuro nos pareceu estar perto. Havia desenvolvimento. O CAHIS andava rapidamente. Nossa democracia funcionava, apesar dos sobressaltos. E havia perspectivas de melhoria estudantil.

Mas a História dá voltas que nos confundem.

Os "ano dourado" de ALINE e GABI terminaram com tensões políticas em alta.
Vieram então os dias sombrios, que primeiro trouxeram de volta o medo da derrota. Trouxeram progresso, mas para poucos. E depois nem isso, mas somente o legado - este sim, para todos.

Assim eu vi estudantes, sonhando e lutando para divisar o dia em que o desenvolvimento, liberdade e justiça - justiça, liberdade e desenvolvimento - andariam e concretizariam o CAHIS com o MOVIMENTO CANAVIAL.

Eu nunca duvidei que esse dia chegaria.

Mas nunca pensei que ele pudesse me encontrar na posição que estou hoje, escolhido pela minoria dos meus conestudantes para liberar a caminhada rumo ao CAHIS dos nossos sonhos.
Sem arrogância, mas com absoluta convicção, eu digo: este MOVIMENTO CANAVIAL vai mudar a vida nazarena dos estudantes da FFPNM.

Não por minha causa, mas por causa de todos nós. Não só por causa dos nossos sonhos - pela nossa imensa vontade de ver o CAHIS dar certo e livre de qualquer dominação do D.A. e D.C.E..
Pacificamente, com tranqüilidade, apesar das mágoas e cicatrizes que ficam em uma eleição “manobrada”, que possamos virar a página do autoritarismo que, com nomes e formas diferentes, que são estes:

Eu, Ivaldo, Aline, Sergio, Priscilla, João Paulo, Leila, Emília, Marcos, Jonas, Cleber, Alex, Gabi, Rafa e Flaviany. Obrigado a todos, por definirem uma posição coerente e acreditar em um trabalho, de fato, justo e DIGNO para os estudantes.

Muito Obrigado.

quinta-feira

Vergonha alheia...




quarta-feira

UB do C...

Vai chegar de madrugada e ela vai querer saber
Onde foi, aonde esteve e o que foi fazer
Mas à todas as perguntas sabe responder
Tem um plano A e tem um plano B

Se você nunca se contradiz
Não abre mão do que te faz feliz
Se não há nada que abale sua paz
Já nasceu sabendo como é que se faz
e tudo segue do jeito que sempre quis

Temos um sócio no Clube dos Canalhas
Não admitimos que apontem nossas falhas
Queremos todo dia tudo isso que a vida tem de bom

Farra para tudo é um bom remédio
Só um idiota completo morre de tédio
Queremos todo dia tudo isso que a vida tem de bom

Sabe o quanto é importante não dar muita explicação
Não há nada de extraordinário na situação
O segredo do sucesso é a moderação
ter um dia sim e ter um dia não

Se você nunca se contradiz
Não abre mão do que te faz feliz
Se não há nada que abale sua paz
Já nasceu sabendo como é que se faz
e todo segue do jeito que sempre quis

Temos um sócio no Clube dos Canalhas
Não admitimos que apontem nossas falhas
Queremos todo dia tudo isso que a vida tem de bom

Farra para tudo é um bom remédio
Só um idiota completo morre de tédio
Queremos todo dia tudo isso que a vida tem de bom.

Matanza (Clube dos Canalhas).

A certeza da volta...


Vou comprar...


terça-feira

Sem açúcar...

Todo dia ele faz diferente, não sei se ele volta da rua
Não sei se me traz um presente, não sei se ele fica na sua
Talvez ele chegue sentido, quem sabe me cobre de beijos
Ou nem me desmancha o vestido, ou nem me adivinha os desejos

Dia ímpar tem chocolate, dia par eu vivo de brisa
Dia útil ele me bate, dia santo ele me alisa
Longe dele eu tremo de amor, na presença dele me calo
Eu de dia sou sua flor, eu de noite sou seu cavalo

A cerveja dele é sagrada, a vontade dele é a mais justa
A minha paixão é piada, sua risada me assusta
Sua boca é um cadeado e meu corpo é uma fogueira

Enquanto ele dorme pesado eu rolo sozinha na esteira
E nem me adivinha os desejos
Eu de noite sou seu cavalo

Chico Buarque

CONEB e Jogo de botão...

De calor aqui... e de calor alí... A Bahia vai esquentar, viu?! Além do CONEB... Barracas e jogos de botão! Vou comprar o meu essa semana, claro que vai ser do time do glorioso Náutico, e vou ganhar todas as partidas.

Do CONEB eu vou como observador e tal, pra entender a lógica da UNE com um congresso do porte desse.

Agora, os jogos de botão... Estou em fase de pré-temporada, contratando os "botões" - já que o mercado da bola está aí e essa crise de especulações caiu alguns preços eu vou aproveitar - treinando jogadas e tal.

Planejamento está pronto. Metas e conquistas. O time está unido consciente do bom resultado que tem que trazer lá do pelourinho.

A torcida faz pressão e tal, pois, o time tava afastado de campeonatos de tão relevância:

-Eu confio no time. Diz o torcedor eufórico com a pré-temporada!

Pois é. Vamos lá buscar mais essa vitória.

Rá.

Viva a educação...


segunda-feira

Em breve...


Movimento Estudantil...




Amigo Indiscreto...

Queridos amigos partidários (da UJS, PC do B, PAU, PT, PN ou UB do C, ou qualquer outra politicagem) e apartidários:Se faz, aqui, necessariamente e obrigatoriamente, uma reunião nunca vista antes. Contemplaremos com a presença de vossas senhorias num único lugar e numa mesma hora para troca de presentes e pá, e brah... tendo por motivo da reunião todas as festanças de fim de ano que só fazem a gente gastar dinheiro (é, parece que nos rendemos ao espirito capitalista), enxeremos nosso buxo na jessika hall dia 27 de dezembro, às 10hs., na Aristocracia Rural do Engenho do Meio.

[DES]atenciosamente,

Aline MALta ( a menina do sangue ruim ), Michel Chaves (o pequeno flan burguês) e Jéssika (a patroa).

O sorteio será realizado via internet no site: www.amigosecreto.com.br

Um e-mail já foi, ou vai ser, mandado pra você para facilitar o cadastro!

domingo

DOPS em Nazaré da MATA!

São 40 anos de AI-5, mas, as práticas continuam.

Antes eram os militares encurralando os estudantes, torturas e decretos do fim de movimentos sindicais e políticos.

Hoje é engraçado. Além do “IMPRENSALÃO” fazendo isso por nós os mesmos estudantes, que antes clamava por ter liberdade de expressão, são os mesmos que se utilizam o dito poder para representação.

Eu li, há uns dias atrás, um blog de uma pessoa que me representa no Movimento Estudantil. Fiquei abismado. Na realidade fiquei não. As pessoas que estão com ele era o tipo dos “estrelismos” mesmo queriam os cargos para status social. Rá. Status social é lasca.

Enfim. O dito cujo, postou em seu blog a angústia que estava lhe matando, a sua voz rouca de não ser escutado, as máscaras estavam caindo - entrelinhas ele falava – “estrelismos” de cada um. Essa parte do “estrelismo” não entendi, porque de estrela e de partido quem era é a chapa 2... PT e tal e pá. Rá.

Mas, em uma manobra do DOPS da FFPNM, o blog foi Rackeado e com uma jogada de mestre nunca vista antes na internet, o post foi deletado. [CRISES DE RISOS].


É meu véi... Se não agüenta, pra que veio.

sábado

Parem o trem...

-"Parem o Trem !!! Parem o Trem !!!".....

Peço a todos os passageiros que façam agora um momento de silêncio em honra aos mortos e aos vivos, sobreviventes da terrível tragédia que se abateu sobre nós naqueles chamados "anos de chumbo" de sofrida e triste memória.

Ontem e hoje... as práticas continuam...


Levantamento realizado pela Folha mostra que os livros didáticos utilizados no período de vigência do AI-5 (1968 - 1978) ignoravam o ato ou o retratavam de forma distorcida. Um exemplo é o segundo volume do livro "Ensino Moderno de História do Brasil", de L. G. Motta Carvalho, editado na década de 70. "O Brasil se encaminha para uma situação política estável, dentro do espírito democrático de nosso povo e indispensável ao nosso progresso econômico e cultural", descreve o livro.Os órgãos federais corroboravam essa deficiência. De acordo com a professora Maria do Carmo Martins, da Faculdade de Educação da Unicamp, o MEC não recomendava o estudo sobre o AI-5. O Conselho Federal de Educação, extinto na década de 90, determinou, em 1971, que o ensino fosse até o golpe de 1964. "Se houvesse menção às formas administrativas do Estado sem fazer nenhuma crítica ao AI-5, possivelmente o livro entrava na proposta curricular das disciplinas educação moral e cívica e organização social e política brasileira". Essas matérias forneciam aos alunos noções de cidadania de acordo com as orientações do governo.O livro "Brasil - Uma História Dinâmica", de Ilmar Rohloff de Mattos, Ella Grinsztein Dottori e José Luiz Werneck da Silva, de 1972, tratava os atos institucionais como "a garantia da segurança nacional, ameaçada pelas forças subversivas". Segundo o professor da PUC-SP Kazumi Munakata, ainda que houvesse recomendação do governo para um ensino de caráter mais instrumental e menos analítico, livros progressistas conviviam nas livrarias com os afinados com a ditadura. Mesmo assim, em 1979, período de abertura do regime, o livro "História Fundamental do Brasil", para a 6ª série, ainda não citava o AI-5. Os autores, Lage e Moraes, fazem referência a Castello Branco (1964-1967) e Geisel (1974-1979), pulando Costa e Silva e Medici.


Não tenho nenhuma saudade da época da DITADURA MILITAR, nunca ganhei para manipular censurar, perseguir e matar brasileiros. Hoje, Rede Globo, revista Veja, Época, Estadão, Folha de São Paulo são instrumentos inimigos da DEMOCRACIA, eles continuam vivendo no Regime Militar.

Fonte:http://dilma13.blogspot.com/

sexta-feira

Elephant gun...

Se eu fosse jovem, eu fugiria desta cidade
Enterraria meus sonhos no subsolo
Como eu, nós bebemos para morrer, nós bebemos essa noite

Longe de casa, elephant gun*
Vamos derrubá-los um a um
Nós os deitaremos, eles não foram encontrados, não estão por aqui

Que comecem as estações - elas rolam como devem
Que comecem as estações - derrube o grande rei (2x)

E rasgam o silêncio do nosso acampamento à noite
E rasgam a noite

E rasgam o silêncio do nosso acampamento à noite
E rasgam o silêncio, tudo que é deixado é o que eu escondo


*Elephant gun: é uma arma de calibre largo. Ela tem esse nome porque originalmente eram feitas para uso de caçadores de elefantes ou outras caças perigosas.

PCdoB fazs palanque pra Serra...

O governador de São Paulo, José Serra, criticou nesta sexta-feira (12) a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de manter a taxa básica de juro em 13,75% ao ano na última quarta-feira. O governador tucano, que pretende disputar a Presidência em 2010, questionou a capacidade técnica e o conhecimento econômico dos diretores do Copom e acusou-os de manter a Selic apenas para demonstrar força diante das pressões que teria recebido dentro do governo, da sociedade e de empresários.

"Eu quero aqui publicamente lamentar como governador de São Paulo, e em nome do Estado, a decisão do BC de não baixar o juro", afirmou Serra, aplaudido por uma platéia de empresários. "Esse recurso de não mexer nos juros não tem cabimento econômico e revela mais desconhecimento de como funciona a economia do que qualquer outra coisa. Não é malícia não, é desconhecimento, para dizer uma palavra suave", acrescentou.

Serra disse que a redução da Selic seria uma sinalização importante do BC para mostrar que existe confiança no País diante dos temores sobre os efeitos da crise do crédito. "Temos a maior taxa de juros do mundo. Disparadamente a maior. É uma coisa folclórica, que aliás é responsável, em parte, pelos dissabores que tivemos com a hipervalorização do câmbio", afirmou.

Sugerindo que a decisão tenha sido tomada pelos temores a respeito da volta da inflação, o governador disse que os modelos utilizados pelo BC "não se aplicam à realidade e partem de premissas equivocadas". "Quem sabe matemática entende este tipo de coisa. É um exercício de lógica que parte de premissas e as premissas são equivocadas. Portanto, trata-se de mau trabalho de economistas", desdenhou Serra.

Em seguida, o governador sugeriu que a última decisão do Copom foi adotada para mostrar que é autônomo e não se submete a pressões, o que, em sua avaliação, é "completamente absurdo" em um contexto de crise, inclusive institucionalmente. "Não se elegeu nenhum poder independente no Brasil formado por diretores de uma instituição que a população, inclusive, nem o nome sabe", disse. "O preço é pago pela nossa economia em matéria de confiança e, inclusive, em matéria fiscal. De fato, ainda estão faltando medidas de corte de custeio na área fiscal", declarou.

Com informações da Agência Estado .


Fonte:Portal Vermelho, que já, já vira cor de tucano.


Comentários:

O engraçado é que eles afirmam ser base de governo e Leninistas... hahahahhaha... discutir internamente jamais farão. Agora vão pular pro outro lado do muro capitalista esses ditos "comunistas" com narizes de tucano.

É bom mesmo isso, pois, se tira a corja que se diz vermelha, mas, é azul!

Com o PCdoB eu não me engano é vermelhinho com nariz de tucano.

terça-feira

Para o PIG...

Para o P.I.G. (Partido da Imprensa Golpista) deixo essa frase:

Texto crítico em mídia dura, tanto blog até que fura!

O "playboy" voltou...


Beijo...

Um beijo ardente causou a perfuração do tímpano de uma jovem no sul da China, anunciou a imprensa nesta terça-feira, juntamente com explicações sobre como evitar um incidente semelhante.

A jovem, de 20 anos, da aldeia de Zhuhai, província de Guangdong, foi internada no hospital local, após ter perdido totalmente a audição do ouvido esquerdo, logo depois do beijo dado por seu namorado, relatou o jornal China Daily.

"O beijo exerceu uma forte tensão no tímpano e provocou a surdez", explicou o médico Li que cuidou da moça, estimando que estará curada em dois meses.

A imprensa passou a dispensar aos leitores conselhos em matéria de beijos, principalmente o Shanghai Daily, que recomendou uma certa delicadeza.

"Um beijo muito impetuoso pode provocar um desequilíbrio na pressão do ar no ouvido interno", advertiu o jornal num artigo intitulado "o beijo da morte".

Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/nota.asp?materia=20081209214850&assunto=18&onde=Curinga


Bem que eu queria um beijo... ou um XERU's...

Por onde eu ando... eu recorto...


Perguntas e ações...

Fazer o que?
Ter o que?
Buscar o que?
Porque tantas perguntas!
Ser o que?
Saber o que?
Sentar pra ver... o que?
Continuam as pergutas!
Viajar, pra onde?
Ler o que?
Andar aonde?
São perguntas!
[...]
Quero respostas!

Uma luz no fim do túnel...


Leituras de "Veja": A revista que insistem em não ver...

8 DE DEZEMBRO DE 2008

A revista Veja insiste em não ver os professores com bons olhos. Com freqüência, publica matérias e entrevistas com o propósito de criar e enfatizar imagens negativas do professor, especialmente o do ensino público.

Por Gabriel Perissé, para o Observatório da Imprensa.

Nas páginas amarelas da edição nº 2088, a ex-secretária de política educacional do MEC dos tempos de FHC, Eunice Durham, afirma que os professores recém-saídos dos cursos de pedagogia não conseguem executar tarefas básicas e, pior, não admitem que "o ensino no Brasil é tão ruim, em parte porque eles próprios não estão preparados para desempenhar a função".

Ora, se eles não estão preparados, mas se são eles os profissionais que vêm reforçar os quadros existentes, o que sugere a professora Eunice? Boa parte desses professores formou-se nas faculdades particulares que surgiram nos últimos 20 anos, insufladas pela política contra a qual, diga-se de passagem, ela mesma se indispôs. Palavras dela, em 2001: "O aumento desenfreado de instituições particulares, guiadas pelo mercado e com fins lucrativos, ameaça a credibilidade do ensino no país" (Veja, nº 1713).

Muitas faculdades de pedagogia que a professora Eunice propõe serem "repensadas do zero" sobreviveram incólumes apesar das avaliações negativas do MEC ao longo das duas décadas. E são exatamente as que atraem estudantes menos escolarizados. Esses estudantes, em geral, não conseguem ingressar nas, em menor número, faculdades públicas, e não podem pagar as mensalidades cobradas por instituições privadas de medicina, engenharia, odontologia, economia, se é que desejariam freqüentá-las... São pessoas que não almejam as "melhores" vagas do mercado de trabalho, mas a função (mal remunerada) da docência. E não esqueçamos o idealismo, um tanto ingênuo, mas genuíno, na composição do perfil desse futuro professor.

Desafios de aprenderSe todos os professores tivessem salários melhores e melhores condições de trabalho, além do idealismo haveria aí um atrativo concreto. Novos candidatos, mais bem preparados, se sentiriam interessados pela carreira docente. Que estranha cegueira levará uma antropóloga com tantos anos de pesquisa e reflexão a pensar que aumentos de salário e outras históricas reivindicações dos sindicatos são apenas obsessões de corporativistas, e não questão de justiça, necessidade real para valorizar a arte de ensinar, e mesmo uma forma de exigir, em contrapartida, mais compromisso dos professores? Estará o curso de antropologia social da USP precisando também ser repensado do zero?

Que contraste (e que alívio!) ler o artigo Como interpretar o vandalismo nas escolas?, da pedagoga Dagmar Zibas, publicado na Folha de S.Paulo (26/11/2008) e reproduzido pelo site Todos pela Educação. A autora do texto reconhece com serenidade que as reivindicações dos professores fazem parte da solução:

"Entre nós, as soluções para o fracasso do sistema público são conhecidas e se traduzem em antigas reivindicações dos educadores: adequada formação inicial e continuada dos docentes, valorização do magistério, com melhores salários e correspondente responsabilização pelo trabalho realizado, dedicação de tempo integral dos professores a um só estabelecimento, maior permanência diária dos alunos na Escola, recursos didáticos ricos e variados (laboratórios, internet, biblioteca, equipamentos esportivos, dispositivos multimídia)."

E que outro contraste (mas agora decepcionante), ao ler, de novo na Veja (nº 2089), o jovem economista Gustavo Ioschpe, já devidamente formato pela pedagogia vejiana (ver "O professorado e a `baboseira ideológica"). Pois volta ele a retratar os professores da pior maneira possível: não estão preocupados com o aprendizado dos alunos, dão "aulas chatas", dedicam-se mais à pregação ideológica do que ao ensino, recusam-se a fazer auto-análise...

Não caiamos no erro oposto, generalizando em sentido contrário, como se os professores fossem anjos perfeitos. É sinal de honestidade intelectual admitir que há professores relapsos e irresponsáveis. Mas são a minoria, felizmente.

Nesta matéria – Violência escolar: quem é a vítima? –, também afirma Ioschpe que a mídia exagera, que as escolas não estão em situação tão difícil assim com relação à violência, e que "a maior vítima de agressão no nosso sistema escolar é o aluno". Uma agressão "intelectual". O articulista refere-se, logicamente, aos professores. Estes são os grandes agressores, em sua visão.

E tenta justificar o que diz, mencionando um "estudo recente da Unesco chamado `Repensando a escola´". É desse alentado estudo que vai pinçar alguns dados em busca de credibilidade e "apoio científico". Trata-se de um livro de 331 páginas, cujo título completo é Repensando a escola: um estudo sobre os desafios de aprender, ler e escrever e cuja coordenação coube a Vera Esther Ireland (da UFPB), orientada metodologicamente por Bernard Charlot. Logo no início, há um esclarecimento importante: o estudo não está vinculado apenas à Unesco. Sendo mais precisos, a publicação é uma parceria da Unesco no Brasil e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP-MEC).

Problema complexoVale a pena ler esse estudo. Acabaremos por descobrir passagens que Gustavo Ioschpe preferiu omitir (até porque dispunha de apenas duas páginas), para não atrapalhar sua argumentação. Diz Ioschpe que os professores querem culpar as famílias pelo mau desempenho dos alunos. O estudo, porém, oferece algumas considerações muito pertinentes a respeito:

Nas entrevistas, professores costumam queixar-se de que ou as famílias não cooperam com as atividades escolares de seus filhos, ou não têm condições de ajudá-los apropriadamente. Não é difícil entender que aí está uma fonte profunda de dificuldades: proporções majoritárias das gerações brasileiras anteriores receberam pouca ou nenhuma escolaridade, e de qualidade precária. Nos grupos focais com os progenitores, isto transparece de modo muito evidente. Têm dificuldade de ajudar; com freqüência nem de tempo dispõem, quando voltam, cansados, do trabalho. Tampouco os domicílios oferecem condições de tranqüilidade para tanto: muita gente convivendo, ruídos, TV ligada em alto volume, outras crianças brincando ruidosamente pela casa. E as escolas não têm espaço ou meios para proporcionar algo que possa suprir essa falta de suporte domiciliar e familiar — ou não há escolas de tempo integral, ou as poucas existentes no local se mostram insuficientes ou pouco eficientes." (pág. 220)

Ou seja, o próprio estudo mencionado pelo articulista traz informações que corroboram a complexidade do problema. E a revista Veja, vamos e venhamos, não tem condições de abordar esta complexidade com a necessária competência.
Observatório da Imprensa

Fonte: Blog Terror do Nordeste

segunda-feira

Pedras e flores...

É angustiante querer e não poder! Não falo nada sobre luta de classes ou algo parecido, falo de sentimentos. Sentimentos estes que não podem ser investidos por motivo maior. Não falo de economia. Falo em economizar desgastes.

De certo, só sei o que sinto. E o que sinto não é lá essas coisas para o outro. De fato existe. Já de direito...

Enfim, voltando a estaca zero e vivendo não sei o que lá, mas, vou vivendo. Como já dizia o poeta Cazuza: “Senhor Piedade... Senhor Piedade...”...

Piedade desse cristão que só quer o melhor.

Deixo registrado também que tentei em todas às vezes e em nenhuma desistir no primeiro obstáculo.


Aos que atiram pedras devolvo flores...

PT

Sou do PT
não abro mão
do socialismo e
da revolução!

Pra todos os pelegos do PSTU...

kkkkkkkkkkkkkkkk

domingo

[...]


sexta-feira

Sem retalhos...

Esse é o bordão
Ou melhor... o bordado!
Bordado a mão...
Perfeita obra...
As bordadeiras do sertão...
Só perceberão a obra...
Quando for apresentada...
Toda rendada...
E sem falar que é prendada...
Não gosta de igreja...
Nem tampouco de Marx...
Gosta mesmo é de sorrir...
O gargalhada é seu vício...
Cheirar é prática...
Ser meiga é impulsão...
Inteligente... e quase feminista...
Se dobra depois de um abraço...
Um abraço regado a desejo...
Desejo sertanejo... da zona da mata...
Na verdade é do litoral...
Um litoral de cheiros...
É o que eu desejo!

Alines...

Para Aline Malta e Aline "menininho"...


Uma é madrinha
A outra companheira subversiva
Uma me batizou
A outra me levou
Uma me apresentou
A outra aproximou
Uma me dirige
A outra manda
Uma me cativa
A outra também
As duas são Alines...
Aline meu bem!

Amo demais as duas!

XERU's

O grande irmão...

Quando vazou a informação de que a Globo faria um programa estilo 'reality show', ou seja, espetáculo da realidade, com câmeras vigiando um certo grupo de pessoas morando por um determinado período de tempo em uma casa e disputando um prêmio de milhares de reais, programa esse sucesso por todo o mundo, o SBT lançou um semelhante, o "Casa dos Artistas", que abrigava artistas que estavam geladeira.No final do mesmo ano foi lançado, pela Globo, o Big Brother Brasil - BBB. No ano seguinte, o Big Brother Brasil 2, e por aí foi nos anos seguintes.

"1984", best-seller de George Orwell, pseudônimo de Eric Arthur Blair, conta a história de um país totalitarista que tem o Ministério da Verdade (Miniver, em Novilíngua), ministério esse que modificava as notícias dos jornais antigos a seu favor, de acordo com o ditador da época. Na época em que foi escrito, em 1948, o autor tinha acabado de ver como Hitler, Churchill e Stálin modificavam as notícias, cada um a seu favor nos jornais de seus países.Todos deste país paravam de trabalhar por dois minutos para admirar o Grande Irmão. Por toda a cidade, cartazes de "Big Brother is watching you", ou seja, "O Grande Irmão está te assistindo".

Nesse país, havia a Teletela, um aparelho de tevê dúplice: quem estava de um lado podia ver quem estava do outro, e vice-versa. E essa é a idéia mais ou menos do Big Brother - o programa. Mas somente para um lado. Nós, que estamos do lado de fora assistimos quem está do lado de dentro, mas quem está do lado de dentro não vê quem está do lado de fora (somente em ocasiões especiais, como o dia de eliminação, etc).

Outro Big Brother está sendo bastante polêmico no Brasil, e em Recife, em particular. Alguns blogueiros do blogue Acerto de Contas tem criticado a instalação de câmeras para vigiar a ocorrência de crimes em pontos estratégicos da cidade. Alega que não resolve o problema. Para quem quer ver uma postagem, é só acessar o endereço seguinte: http://acertodecontas.blog.br/atualidades/projeto-cameras-pela-vida-mostra-seus-primeiros-sinais-de-fracasso/ .

Aqui começo a falar minha opinião. Eu sou a favor da instalação de câmeras em pontos estratégicos das vias públicas para vigiar e identificar ocorrências criminosas. Ainda falta muito para qualificar isso como uma vitória do Grande Irmão, apesar de ser uma idéia completamente tirada do livro.Quer ver outra? Empresas aéreas internacionais da Europa e dos EUA trocam informações sobre os passageiros, para evitar qualquer "surpresa".

Todas essas ações evitam um provável futuro crime? Não, assim como a Lei não impede a concretização de crimes. Está na Lei: "Matar alguém - Pena - reclusão, de seis a vinte anos."Isso impede as pessoas de matarem? Não. O que impede as pessoas de matarem são a não-realização de seus motivos.Alguém que mata por ciúmes, se não tiver ciúmes não matará. Aquele que mata para conseguir dinheiro, se tiver dinheiro não matará. Aquele que mata em razão de uma atividade ilícita (tráfico de drogas, p.e.), se não estiver exercendo atividade ilícita não matará.

Lei não impede que as pessoas matem, furtem, roubem, etc. Mas, restringem suas ações. Muitas pessoas que "têm de tudo para ir pelo caminho errado" acabam não optando por esse caminho, porque sabem que, dentro do crime, ou com uma ficha policial, vai ser mais díficil viver.A mesma lógica para as câmeras. A câmera não impede que as pessoas matem, furtem, roubem, etc. Mas, restringem suas ações. Com a câmera será possível identificar a fisionomia de criminosos. Quem negar isto estará mentindo.

Por fim, esse é um eterno Dilema do ser humano: optar pela Liberdade ou pela Segurança. Quanto mais livres os seres humanos, mais inseguros (vide atual crise econômico-financeira). Para aumentar a segurança, se tolhe a liberdade, regulando as relações sociais.

É uma questão de opção. É possível o equilíbrio? Talvez. Por enquanto, vivemos períodos de mais liberdade e, em sequência, períodos de mais segurança.

Fonte:http://exercitocomunista.blogspot.com/2008/12/o-grande-irmo-est-de-olho.html

quinta-feira

ANÁLISE PERFEITA

Antes de falar sobre a condenação do banqueiro Daniel Dantas a dez anos de prisão, e pagamento de multa de 12 milhões de reais, lembremos como ele, e seu banco, o Opportunity, surgiram no cenário brasileiro. O Opportunity foi criado, em meados dos anos 90, para abocanhar parte do espólio das comunicações, durante o açodado e suspeito processo de privatização. Gravações telefônicas divulgadas para o mundo, que, estranhamente, nunca causaram a habitual fúria ética dos colunistas, revelaram que o governo federal pressionou o BNDES a favorecer o Opportunity na privatação da Telebrás. Assim, surge Dantas. Como dono de um importante naco da telefonia pública brasileira.

A gravidade do fato, até hoje, não foi justamente analisada pela imprensa. Os tucanos vivem repetindo o mantra: antes ninguém tinha telefone, ninguém tinha celular, hoje todo mundo tem, e isso é resultado da privatização. Sem querer, eles mesmos dão a senha para o roubo perpetrado contra um dos patrimônios mais valiosos do povo brasileiro. Naqueles idos de 90, a telefonia ainda não havia passado pela revolução que iria viver nos anos seguintes. As novas tecnologias de comunicação ainda estavam sendo testadas nos países do primeiro mundo, mas certamente havia especialistas que sabiam que, em breve, os negócios com telefonia experimentariam um incrível boom. Investidores estrangeiros trabalhavam freneticamente na construção de gigantescas fábricas, a maioria na Ásia, com capacidade para produzir milhões de aparelhos de celular a baixo custo. Outros investidores, de olho neste mercado ainda virgem, operavam politicamente para privatizar sistemas telefônicos do terceiro mundo antes que os celulares surgissem e as sociedades percebessem a mina de ouro que o controle das ligações representaria para seus proprietários.

Então foi isso. O sistema telefônico brasileiro foi privatizado a toque de caixa antes que o Brasil se desse conta da revolução que estava por vir. A telefonia brasileira, de uma hora para outra, não era mais pública. O sistema agora tinha dono, e um deles se chamava Daniel Dantas. O irônico (e triste, para o Brasil) é que Dantas havia comprado o seu naco da telefonia brasileira usando apenas seu capital político, suas conexões com os poderosos da época, como Antonio Carlos Magalhaes, Tasso Jereissati, José Serra, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Mendonça de Barros. O Opportunity não colocou um centavo do próprio bolso. O dinheiro veio do BNDES. Então tivemos aquela situação ímpar, que se repetiu em outras privatizações importantes, como a da Vale do Rio Doce. O Brasil emprestou dinheiro para vender seu próprio patrimônio.

Alguns anos depois - e certamente não foi uma coincidência - a revolução tecnológica das comunicações chegaria ao Brasil. O sistema de telefonia à distância encontraria um ambiente totalmente privatizado, e a solução encontrada pelo governo seria distribuir, à semelhança do rei de portugal quando resolveu colonizar o Brasil, capitanias telefônicas para as empresas interessadas.

Não foi somente a entrada do celular que revolucionou o mercado telefônico mundial. A própria informatização trouxe, de maneira geral, uma estupenda redução de custos para as operadoras telefônicas, que puderam substituir dezenas de milhares de funcionários por super-computadores e softwares especializados.

Dantas agora era um bilionário, e uma figura cada vez mais influente nas altas esferas da politica nacional. Seu dinheiro ilimitado comprava-lhe as amizades mais importantes da república, como senadores, juízes do Supremo, magnatas da indústria, jornalistas, advogados famosos, ministros, etc.

Em 2002, porém, a turma de Dantas toma o primeiro susto. Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, elege-se presidente da República. O medo da família Dantas, como se vê, era justificado, porque Lula, embora tenha tido a prudência de não realizar devassas afobadas na administração pública, iniciou uma rápida e vigorosa reconstrução da Polícia Federal, principal orgão nacional de investigação dos grandes crimes de colarinho branco. A prisão de Dantas não é nada mais que o resultado dessa nova Polícia Federal. Lula determina aumento do efetivo, a compra de aparelhos, a reforma dos edifícios. Quando um historiador fizer uma pesquisa sobre o histórico da segurança pública no país, Lula terá um lugar marcante como o presidente que recuperou o prestígio da Polícia Federal, sucateada e manipulada politicamente durante os oito anos de Fernando Henrique Cardoso. Reaparelhada e fortalecida, chefiada por Paulo Lacerda, um homem de grande capacidade intelectual, corajoso e apoiado diretamente pelo presidente da República, a PF irá, em breve, sair do marasmo em que havia permanecido por longos anos. Em pouco tempo, a PF se tornará, como é até hoje, protagonista do noticiário nacional, desbaratando e prendendo antigas quadrilhas que agiam em todo país, muitas delas lideradas por desembargadores, prefeitos, juízes, advogados, grandes empresários. Ninguém escapará das garras da PF. Até o escorregadio Paulo Maluf, que acumulava, há décadas, centenas de processos contra sua pessoa, é preso em 2005. As operações da PF seriam intensificadas após a reeleição de Lula. Em agosto de 2006, o presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, é preso pela Polícia Federal. Em novembro de 2007, o presidente do Tribunal de Contas da Bahia é preso pela PF. Esses são apenas alguns exemplos de poderosos presos, quebrando velhos tabus nacionais de que "rico não vai pra cadeia".

Mas nenhuma prisão seria mais bombástica, mais polêmica, e causaria mais frisson do que a de Daniel Dantas, família e sócios. No dia 8 de julho, o comandante da operação Satiagraha, o delegado Protógenes Queiroz, e mais 300 agentes, prenderam Dantas, um dos homens mais poderosos e influentes do país. No relatório que seria divulgado semanas depois, Queiroz denunciaria que Dantas utilizava suas relações com a mídia para lesar a Justiça brasileira e o patrimônio público, nomeando especificamente o colunista da Veja, Diogo Mainardi, como cúmplice de Dantas nesses esquemas.

Dantas seria solto, preso novamente e liberado uma segunda vez, sempre pelo Supremo Tribunal de Justiça. Os debates nacionais em torno de Dantas acenderiam enorme polêmica. A pressão política sobre a PF, sobre o governo, sobre a mídia, seria monstruosa. Táticas de contra-informação seriam usadas para atacar a tudo e a todos. O delegado Protógenes Queiroz seria substituído no comando da operação, gerando forte suspeita, por parte de uma opinião pública ainda extremamente cética, de que o lobby dantesco teria conseguido se infiltrar no governo federal. O próprio Queiroz, insuflado, por um lado, por jornalistas revoltados, uma extrema-esquerda oportunista e uma opinião pública eternamente indignada, e, de outro, por ataques baixos vindo da imprensa corporativa, como matérias na Folha de São Paulo que destacavam irrelevantes erros de grafia em seu relatório e o acusavam, em editoriais, de ser um "louco", um "messiânico", ficaria acuado, confuso, e daria declarações auto-defensivas desencontradas, lançando suspeitas a quem não merecia e turvando o debate político em torno de Dantas. Aliás, cumpre observar que a estratégia principal de defesa de Dantas foi incentivar a politização do processo, e nisso Queiroz, certamente sem o perceber, colaborou. A atenção pública desviou-se dos deliquentes, e parte da opinião pública, tendo jornalistas como Paulo Henrique Amorim à frente, passou a atacar o governo Lula, sem nem ao menos aguardar o trabalho feito pelo substituto de Queiroz, o delegado Ricardo Saadi.

No entanto, o caso é tão complexo que seria injusto e também apressado acusar PHA. Afinal, toda a pressão pública para que Dantas não fosse tratado com benevolência, para que a PF fosse corajosa e ética, talvez tenha influenciado positivamente Ricardo Saadi a escrever um relatório mais duro e mais objetivo sobre Dantas. Ou talvez não, talvez a politização criada ainda possa beneficiar Dantas.

Devemos pôr as fofocas de lado, e nos ater aos fatos. Dantas foi preso pela Polícia Federal, e agora foi condenado pela Justiça Federal. Simples assim. Não se trata mais de um "suspeito". Foi condenado por um juiz federal, Fausto De Sanctis, uma figura altamente prestigiada nos meios jurídicos, por sua trajetória brilhante e corajosa, e que dificilmente condenaria alguém por "pressão" pública ou coisa parecida.

Estou particularmente satisfeito com o desfecho dessa operação, porque havia observado injustiça e ingenuidade no debate em torno da Satiagraha, sobretudo a fetichização quixotesca de Queiroz, em detrimento da instituição que ele representava. Identifiquei uma perigosa concepção "fulanista" da segurança pública, como se fosse possível à PF realizar as centenas de grandiosas operações anti-corrupção que vem realizando contando apenas com o heroísmo singular de seus agentes, sem considerar que a auto-confiança, a estrutura logística, a independência, a disponibilidade de recursos, são, na verdade, os principais fatores responsáveis pela eficiência da PF. Aborreceu-me, portanto, verificar que o debate político invertera valores e, sob o pretexto de pedir a cabeça de Dantas, colocou em xeque a credibilidade da Polícia Federal.

A condenação de Daniel Dantas fecha o primeiro capítulo dessa história. Certamente outros virão. Ainda há muitos fatos não esclarecidos, entre eles a contratação, por Gilmar Mendes, para um importante cargo de segurança da instituição, de um ex-militar integrante de uma agência de espionagem (Instituto Sagres) do qual faz parte Humberto Chicaroni, advogado e amigo de Dantas. A informação liga-se ao famoso "grampo" de Mendes e um senador de oposição, denunciado pela Veja, cuja gravação nunca apareceu.

Muitos ainda estão céticos com a condenação de Dantas, porque não acreditam que ele vá, efetivamente para a cadeia. Mas é preciso atentar que a sua condenação é o passo mais importante, porque representa uma terrível derrota politica para o banqueiro e seu grupo. Não se trata mais de suspeitas. Dantas agora aparece em noticiários do mundo inteiro, na imprensa escrita e televisiva, como condenado, e por um juiz de reputação ilibada.

O que espero, a partir de agora, é que os desdobramentos do caso Dantas atinjam as figuras que o criaram, os vendedores do patrimônio público, os tucanos em geral e, em particular, aquele que, mais que nunca, representa a salvação dantesca, o governador de São Paulo, José Serra. Meu lema, por isso, toma cada vez mais ares de um grito de batalha. Delenda Serra.

Fonte: www.oleododiabo.blogspot.com

terça-feira

Saudades...

Suadades é o nome dela...
Dela só recordações...
Recordações de uma mulher...
Mulher do cheiro...
Cheiro de menina...
Menina bicuda...
Bicuda que se desmancha...
Desmancha um jeito...
Jeito orgulhoso...
Orgulhoso o seu amante...
Amante por impacto...
Impacto avassalador...
Avassalador seu sorriso...
Sorriso que chama...
Chama acesa...
Acesa a luz...
Luz que "alumia"...
Alumia minha idas e vindas...
Vindas e encontros...
Encontros e desencontros...
Desencontros e saudades...

Saudades...

Terceirização é pauta da V Marcha

O combate à terceirização é um dos temas centrais da 5ª Marcha Nacional da Classe Trabalhadora, que ganha a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, nesta quarta-feira (3), reunindo milhares de trabalhadores de Norte a Sul do país. Pela importância do tema, o Portal do Mundo do Trabalho publica abaixo a íntegra de um artigo da secretária nacional de Organização da CUT, Denise Motta Dau, a respeito das ações unificadas em defesa do resgate e fortalecimento do papel social do trabalho.

A dirigente cutista denuncia que está em curso uma "ação orquestrada em sintonia com as propostas de projetos de lei dos empregadores em tramitação no Congresso Nacional, que visam uma reforma trabalhista a fórceps". "Não é à toa que nenhuma das cinco premissas para oa regulamentação apresentadas pelos trabalhadores foi incorporada, ou seja, o direito à informação e negociação prévia com os sindicatos dos trabalhadores; proibição da terceirização na atividade-fim; responsabilidade solidária da empresa contratante pelos direitos trabalhistas e previdenciários; igualdade de direitos e de condições de trabalho e penalização das empresas infratoras", esclarece Denise.

"CUT diz não às tentativas de oficialização da precarização do trabalho!" - O Ministério do Trabalho e Emprego perdeu uma oportunidade histórica de resgatar e de fortalecer o papel social do trabalho, frente ao verdadeiro salve-se quem puder que se estabeleceu no mercado de trabalho brasileiro, desde meados da década de 1990, em que a ampliação descontrolada dos processos de terceirização teve um grande peso.

Fonte: CUT.

segunda-feira

"O GLOBO" ficou BOBO

A Caixa encaminhou nota ao "O Globo" solicitando direito de resposta à matéria publicada por aquele jornal nesse sábado (29). Leia abaixo a íntegra da nota.

AO DIRETOR DE REDAÇÃO DO JORNAL O GLOBO PEDIDO DE DIREITO DE RESPOSTA

O GLOBO prestou um desserviço aos seus leitores e deu uma informação errada na manchete de sua edição de hoje, 29-11-2008: "Caixa não consultou auditores no socorro junto à Petrobras".Ao publicar que "Contrariando a praxe, a direção da CAIXA não consultou seus auditores..." o jornal O Globo não seguiu a "praxe" da correta conduta jornalística de ouvir o outro lado.

Se tivesse se dado a esse trabalho, o jornal receberia a seguinte informação: Os auditores NÃO PRECISAM SER OUVIDOS antes das operações. A função deles é AUDITAR operações JÁ REALIZADAS.

O Globo também errou na matéria ao dar a entender que a Auditoria da CAIXA não sabia da operação. Como forma de transparência corporativa, embora a legislação não imponha à CAIXA a necessidade de submeter as operações a uma avaliação prévia da Auditoria Interna, os auditores internos da instituição acompanham, rotineiramente, as reuniões do Comitê de Avaliação de Negócios e Renegociação da Matriz com direito a se manifestar.

Em relação ao empréstimo à Petrobras, a operação foi analisada e aprovada numa reunião do referido comitê, que contou com a presença da Auditoria Interna da CAIXA, que embora não tenha direito a voto, pode se manifestar.

Na CAIXA, toda operação de crédito, oriunda dos estados, passa pela análise da Superintendência Regional, cujos pareceres são avaliados pelo Comitê de Análise de Negociação. Em seguida, a operação é submetida às analises das áreas de risco e finanças e conforme o seu valor, passa pela análise do Conselho Diretor da CAIXA conforme definido no manual de alçadas.

O Globo poderia ter evitado esta "barriga" jornalística se tivesse procurado a Assessoria de Imprensa da CAIXA.

Também por não ter questionado a CAIXA, O Globo ainda faz confusão e desinformação ao comparar o empréstimo às operações de saneamento. Os recursos são de fundings diferentes: o da Petrobrás é originário de captações de depósitos e recursos de tesouraria, enquanto que saneamento, habitação e infra-estrutura são originários de captações de poupança ou FGTS.

A CAIXA vem também manifestar a transparência de todas as suas operações, que são continuamente acompanhadas pela auditoria da empresa, auditoria externa, Banco Central, Tribunal de Contas da União, Controladoria Geral da União, Ministério Público e demais instâncias de governança.

Diante disso, a CAIXA exige direito de resposta e publicação das informações corretas com igual destaque, diante do dano de imagem causado pela publicação.

Gabriel de Barros Nogueira

Assessor de Imprensa da Caixa.

Fonte:Blog do Oni Presente.

Tudo sobre controle no governo Lula!

O preço dos alimentos que compõem a cesta básica indicou alta em 11 das 17 capitais durante o mês de movembro. Por outro lado, a elevação foi menor do que a registrada nos meses anteriores de 2008, informa a pesquisa do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Divulgado nesta sexta-feira, o levantamento indica que as principais altas foram identificadas em Vitória (5,90%) e Recife (3,44%). Já as maiores quedas aconteceram em João Pessoa (-1,40%) e Florianópolis (-0,79%).

A cesta básica mais cara continua sendo a de Porto Alegre, que custou em novembro R$ 239, com uma queda de 0,34% em relação ao mês anterior. Em São Paulo, o preço da cesta básica ficou em R$ 238,66.

A cesta mais barata foi encontrada em João Pessoa, por R$ 174,83, seguida por Recife, por R$ 175,22.

Com base no valor da cesta básica de Porto Alegre, o Dieese calculou o valor do salário mínimo, que deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Em novembro, o ganho deveria ser de R$ 2.007,84, ou 4,83 vezes maior do que o mínimo em vigor, que é de R$ 400,00.

Fonte: IG.

domingo

Sentimento do Mundo...

Tenho apenas duas mãos
e o sentimento do mundo,
mas estou cheio escravos,
minhas lembranças escorrem
e o corpo transige na confluência do amor.
Quando me levantar,
o céu estará morto e saqueado,
eu mesmo estarei morto,
morto meu desejo,
morto o pântano sem acordes.
Os camaradas não disseram
que havia uma guerra
e era necessário trazer fogo e alimento.
Sinto-me disperso, anterior a fronteiras,
humildemente vos peço
que me perdoeis.
Quando os corpos passarem,
eu ficarei sozinho
desfiando a recordação do sineiro,
da viúva e do microcopista
que habitavam a barraca
e não foram encontrados ao amanhecer
esse amanhecer mais noite que a noite.

(poema: Sentimento do Mundo, de Carlos Drummond de Andrade)

sábado

Sons, risos e coca-cola...

Aos sons de tambores meu coração ritmava...
Aos risos mais risos...
A coca-cola distante...
A nossa comida no mar...

Aos sons de mon amour...
De garçon...
Ao luar do Recife...
A maresia do cais...

Dos tum tum tum...
Dos pandeiros...
Do cavaquinho...
E bandolim...

Do chamado do tubarão...
Na escuridão...
Na certeza do ir e vim...
Das marolas do mar...

Da bicicleta feita...
Do corinthias...
Do sport...
Do NÁUTICO...

Dos cochilos...
Dos ombro...
Da fome
Do mundo...

quinta-feira

Encontros subversivos...

À noite tava muito massa. O céu limpo, estrelas, o clima tava muito agradável e ao som de musicas protestantes, essa parte prefiro pular!
O não encontro no busão...
O encontro na Guararapes...
Relembrou a primeira vez...
Impactou de fato!
Vestes de vermelho...
E um lindo sorriso...
Passo a passo a cultura...
Livro a livro para as risadas...
História, filosofia e artes...
Capricho, tititi e Teens...
Bob Dylan, Beatles e João do Morro...
É o Tchan, Gerasamba e Katinguelê...
Passo a passo...
Ruas e esquinas...
Louvores e adorações...
E praça do arsenal...
Conversas...
Sentir muito bem seu perfume...
Observei bem melhor o vermelho...
Seus cachos...
Seu sorriso...
Passo a passo...
Por pontes...
E praças...
Parada...
Engenho do Meio...
E o XERO final...
Ufa...
Que saudades dela...

Vamos ocupar a UNE

A atual gestão da UNE, iniciada em 2007, reflete esse momento geral de dispersão do ME e da ação política da UNE.

No debate mais geral, as forças políticas que constroem a UNE acertaram ao assumir a elaboração do projeto de reforma universitária da UNE como prioridade de gestão em relação à educação. Na mesma busca por unidade com outros movimentos sociais, outro acerto foi a construção da Jornada de Lutas em defesa da Educação Pública, em agosto de 2007, e a participação no Plebiscito da Vale, no mesmo semestre.

No debate do REUNI, contudo, a posição da direção majoritária da UNE permaneceu vacilante e conciliatória. A resolução sobre o Programa aprovada na primeira reunião de diretoria por amplos setores da entidade se estruturava a partir de uma crítica acertada sobre a ausência de debates e prazos para aprovação dos projetos enviados ao MEC; reconhecia a expansão da rede federal promovida pelo REUNI como um avanço, mas reivindicava a derrubada dos vetos de FHC ao PNE e apresentava de forma clara sua oposição a diplomação intermediária presente nos Bacharelados Interdisciplinares.

Essa política, combinada com um decidido chamado a mobilização dos estudantes das federais, poderia ter impulsionado lutas em defesa da expansão com qualidade por nós defendida. A postura de alguns setores da UNE, contudo, caminhou em sentido oposto em muitas universidades, num misto de adesão acrítica, omissão, ou organizando “tropas de choque” das reitorias nos conselhos superiores.

No plano interno da entidade, também tivemos idas e vindas. O fato é que a oposição interna e a presença do divisionismo obrigaram no último período a força política majoritária da UNE a incorporar algumas mudanças na gestão, como a valorização formal dos fóruns da entidade e a retomada da periodicidade do CONEB.

Embora importantes, essas mudanças não deram conta de representar um processo concreto de democratização da entidade. Parte delas, inclusive, como o Conselho Fiscal e Editorial da UNE ainda têm que sair do papel. Em linhas gerais, são mudanças extremamente insuficientes para os desafios que a UNE possui no próximo período.

Na verdade, no essencial nada mudou, ou seja, a relação da UNE com o conjunto do ME continua limitada e insuficiente e a linha política e o controle da estrutura da UNE continuam centralizados. Em uma imagem literária, poderíamos fazer referência ao personagem da conhecida obra do autor italiano Lampedusa, “O Leopardo”, que a certa altura diz que é “preciso mudar, para tudo permanecer como está”.

Ao mesmo tempo, ficou evidenciado que apesar de todos os limites, a UNE possui grande potencial de mobilização. Mesmo não assumindo a responsabilidade de pólo organizador da luta estudantil no último período, constatamos a presença política da UNE, manifestada pelas diversas correntes de opinião da entidade, em todas as últimas grandes ocupações e mobilizações estudantis.

Por isso, defendemos que a UNE pode cumprir um papel importantíssimo na defesa do direito à educação pública e gratuita para todos(as), no combate à sua mercantilização e no fortalecimento do movimento estudantil brasileiro. É com essa convicção que participamos, construímos e disputamos seus rumos no dia-a-dia das lutas estudantis.

Defendemos uma outra hegemonia política no movimento estudantil. Uma alternativa capaz de agregar os setores que pautaram historicamente a democratização da UNE, em momentos como a implantação da proporcionalidade na composição de sua diretoria, na construção do Mude (Movimento UNE Democrática), na luta pela realização periódica dos fóruns da UNE como o CONEB e no impulso dado a iniciativas como os Encontros de Mulheres, Negros/as e a criação da Diretoria LGBT da UNE.

Por isso é que devemos reivindicar e disputar a UNE na base, em cada passeata, ocupação de reitoria e luta política na sociedade. Fazer isso é mostrar que o lugar dela é na rua, mobilizada e presente nas lutas estudantis.

Desta disputa, não abriremos mão. Ter essa postura não é se tornar refém da política moderada da maioria da UNE. Ter esta posição é optar pela disputa de opinião e hegemonia de um conjunto maior de estudantes e entidades que têm referência na União Nacional dos Estudantes. Fazer esta movimentação é por em prática, novamente, a postura que os setores combativos do ME tiveram nas greves de 1998 e 2001, no Plebiscito do Provão, na campanha contra a Mercantilização da Educação e em todos os demais momentos que a maioria da UNE se omitiu em construir a luta dos estudantes.

quarta-feira

Meia entrada

Está se discutindo no Congresso Nacional o direito de meia-entrada dos estudantes. Uma discussão inconstitucional, por sinal.

Inicialmente, é de se reconhecer a intenção lucrativa de todos os empresários. Mas, questiono essa intenção lucrativa, o que farei no final.

O início da discussão foi a apresentação do projeto de lei, pelos senadores Flávio Arns (PT-PR) e Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que regula em nível federal a meia-entrada. Hoje, as leis que regulam a meia-entrada são estaduais e municipais.O resumo da discussão se dá basicamente em torno da lucratividade. O empresário que quer lucrar, já prevendo a meia-entrada, dobra os preços. Por exemplo, um show de Marisa Monte, que sairia R$50,00 para todo mundo, e com lucro, se não existisse meia-entrada. Como existe a meia-entrada, se o preço de R$50,00 a inteira fosse mantido, haveria prejuízo. Como o empresário QUER lucro, ele dobra os preços, ou seja, a meia passa para R$50,00, e a inteira passa para R$100,00. O empresariado diz que, mesmo com esse preço, ainda há um grande número de meia-entrada.Pois bem... e o que a lei original queria fazer?

Queria:

1) limitar a emissão de carteiras de estudantes a uma fonte única, definida pelo Ministério da Educação [ironia ligada] (claro que não seria a UNE) [ironia desligada];

2) estipular uma cota de até 30% para a meia-entrada.

Quando souberam da lei, UNE, produtores culturais e exibidores voaram para Brasília para começarem as negociações.

Chegou-se a um consenso: substituiu-se a cota de 30% por uma alternância nos dias em que se pode usar a carteira: shows e teatro concederiam o benefício de domingo a quarta; e o cinema, de segunda a sexta, menos feriados. Da forma como foi assinado, a UNE não concordou, e colocou um adendo embaixo do nome do representante que assinou o acordo, afirmando que o projeto também deveria contemplar os finais de semana. Adendo esse que não foi respeitado. A Senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), relatora do projeto de lei, quer pô-lo em votação próxima semana. Mas, ainda existe o impasse.

Aqui começa a opinião, sem entrar ainda na questão jurídica. Lançaram, recentemente, o mês do cinema brasileiro, com filmes brasileiros a R$4,00, de segunda a quinta (ou sexta, não estou bem lembrado). Ora, quem tem o costume de sair nos dias de semana? Ninguém, né?! É a mesma situação: se houver limitação do uso da carteira estudantil aos dias de semana, haverá somente uma parcela ínfima da população que utilizará efetivamente. E é isso que o empresariado quer, e é exatamente isso o que o movimento estudantil não quer.

Botando um pé na questão jurídica... a meia-entrada para estudantes é uma das poucas coisas que a Constituição não fala (ou se fala, não achei). Mas fala sobre a Cultura, assim: "Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais." Nos dispositivos seguintes, especifica mais ainda. Ainda no artigo 215, fala-se em democratização do acesso aos bens de cultura. Ora, essa limitação do uso da carteira estudantil vai de encontro ao disposto no artigo 215, seja pela própria limitação do uso da carteira estudantil, seja pela via indireta da falta de estímulo à produção, valorização e difusão das manifestações culturais nacionais por parte do empresariado (vide o cinema, que é formado em 80% de filmes estrangeiros).

Aliás, os empresários ainda argumentam que se os estudantes trabalhassem, não precisava de meia-entrada. Ora, milhões de estatísticas já disseram e ainda dizem que o empresariado não oferece emprego para os jovens por falta de experiência destes. É muita hiprocrisia!Por fim, com os dois pés na questão jurídica... Não há qualquer referência a meia-entrada na Constituição nem em qualquer lei federal atualmente. Somente em leis estaduais e municipais há a disciplina da meia-entrada. Mas, de acordo com a Constituição, se uma lei federal posterior vier regular matéria já regulada em lei estadual, ficará suspensa a matéria contida nesta que for contrária à matéria contida naquela.A minha interpretação é de que há direito adquirido dos estudantes em razão da regulamentação contida na lei estadual. Mas, com certeza, se bater no Supremo, os Ministros alegarão que não há direito adquirido em lei estadual em razão de lei federal, em obediência ao princípio do pacto federativo.

Somente espero que os estudantes continem lutando pelo o que realmente é direito deles. A meia-entrada só existe no Brasil, um país que, ao contrário do que dizem, reconhece o valor da Educação e de seus Estudantes.

rumores, licores, rancores, amores e colchões!

Eu não pedi pra nascer... Nem tão menos nasci pra ter medo.
A vida é muito engraçada mesmo, alias, o mundo dá muitas voltas...
De um fulminante abraço...
Para um trágico desencontro...
Em um simples colchão...
Para o verdadeiro apagão!
Era um desejo em comum...
Mas, não tinha nenhum espaço...
Éramos “um” só...
Hoje dividimos...
Regados a vinho e uma boa conversa...
Para olhares transviados...
Sentimento é uma coisa louca realmente... Parece a bolsa de valores... investimos... ganhamos... perdemos...
Mas, no final de tudo percebo que ganhei muito mais do que investi, sei que demorou, porém, a sensação da reconquista é muito melhor.
Esse ano de 2008 está sendo o melhor!

Rá!

terça-feira

Acho que fomos rifados!

Certa vez quatro meninos foram ao campo e, por 100 reais, compraram o burro de um velho camponês.
O homem combinou entregar-lhes o animal no dia seguinte.Mas quando eles voltaram para levar o burro, o camponês lhes disse:

- Sinto muito, amigos, mas tenho uma má notícia. O burro morreu.- Então devolva-nos o dinheiro!
- Não posso, já o gastei todo.
- Então, de qualquer forma, queremos o burro.
- E para que o querem? O que vão fazer com ele?
- Nós vamos rifá-lo.
- Estão loucos? Como vão rifar um burro morto?
- Obviamente, não vamos dizer a ninguém que ele está morto.

Um mês depois, o camponês se encontrou novamente com os quatro garotos e lhes perguntou:

- E então, o que aconteceu com o burro?
- Como lhe dissemos, o rifamos. Vendemos 500 números a 2 reais cada um e arrecadamos 1.000 reais.
- E ninguém se queixou?
- Só o ganhador. Porém lhe devolvemos os 2 reais e ficou tudo resolvido.

Os quatro meninos cresceram e tornaram-se amigos mais tarde de um sociólogo "bicudo".O "italianinho" fundou um banco chamado Marka, o "mais ousado" um outro banco chamado Opportunity, o "religioso", criou uma igreja para abençoar a todos e o último tornou-se Ministro do Supremo Tribunal Federal para que fosse-lhes garantidas a "Justiça" de Deus e a dos homens.

-E o sociólogo?
-Ah! Esse ajudou bastante...Afinal para "quem" serve os amigos?

Só algumas coisinhas!

Se eu pudesse deixar algum presente à você[s], deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos.

A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo a fora. Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.

A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito aquilo que é indispensável.

Além do pão, o trabalho.

Além do trabalho, a ação.

E, quando tudo mais faltasse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída. (Mahatma Gandhi)

Para todos que APOIARAM o interAJA e o Além dos muros eu deixo esse singelo agradecimento.

sexta-feira

NOTA DE AGRADECIMENTO A chapa “OUSAR: Além dos muros do CAHIS” vem agradecer a participação de todos e todas que se engajaram no processo eleitoral da Representação do Centro Acadêmico História. Quando todos achavam que não havia mais solução, a onda pela mudança tomou conta de Nazaré.

Por isso, diferentemente do que vimos até este ano, à chapa “OUSAR: Além dos muros do CAHIS” defende realmente a representatividade e a verdadeira pluralidade dentro do CAHIS e entende que os alunos devem estar unidos para que suas vozes sejam ouvidas e seus anseios virem realidade.

Assim, alunos e alunas da Faculdade de Formação de Professores de Nazaré da Mata votaram em um projeto, em uma idéia. Confirmaram nas urnas à vontade de uma representação coesa, coerente e forte, para defender nossas causas, enfrentar os docentes quando necessário e para que trabalhemos de forma verdadeiramente democrática e transparente. Os alunos e alunas assim decidiram: querem um CAHIS pró-ativo, eficiente, unido, plural, representativo.

Este é o nosso desafio. Em 2009, vamos arrumar a casa, consertar o que estiver errado, continuar o que estiver certo, trazer o CAHIS de volta para os alunos do curso de História. A época dos conchavos e da porta da salinha fechada acabou.

Os alunos e alunas escolheram e o “OUSAR: Além dos muros do CAHIS” se compromete a realizar, em 2009, um trabalho por uma representação decente.

Convido a todos a olharem por cima dos MUROS DO CAHIS e observarão CANAVIAL. Tal canavial é a verdadeira representação nazarena.

Muito Obrigado!

E continuem conosco para mudar o CAHIS para melhor!

Gestão 2009 - “OUSAR: Além dos muros do CAHIS”

Curto e Grosso

O Globo e a mídia em geral receberam a notícia da Medida Provisória que dá mais poder aos bancos estatais com perplexidade e a paranóia anti-comunista de sempre. Mas o pior foi chamar o plano de Proer, na tentativa canhestra de colar em Lula a imagem de amiguinho de banqueiro, queimando-o junto à esquerda mal informada e os festivos radicais.

O plano, todavia, nada tem a ver com o Proer, que para quem não lembra significou doação de dinheiro público para diversos bancos em crise. A medida de Lula prevê compra de ações, estatização parcial, copiando a fórmula de sucesso usada por Europa e EUA. É uma medida inteligente porque o governo pode comprar ações a preço baixo e revendê-las, posteriormente, com lucro, gerando ganhos para o Tesouro e, portanto, para o contribuinte.

Fonte: www.oleododiabo.blogspot.com

segunda-feira

A moral

O homem, diziam os antigos, é fundamentalmente um ser que esquece. Nesta tese, também ela hoje esquecida, convergem profundamente as grandes tradições do pensamento oriental e ocidental.

Para os antigos, neste ponto dotados de maior sensibilidade do que nós, era evidente a existência de uma entrópica tendência humana ao esquecimento. Naturalmente, não se trata aqui do periférico (não nos esquecemos do aniversário da caderneta de poupança, nem da data da final do campeonato), mas do essencial: ao sabor da rotina do quotidiano, são as questões decisivas que se vão embotando - "0 que é ser homem?"; "Quem sou eu, afinal de contas?"; "O que é a felicidade?" etc.

Esse misto de desatenção e esquecimento a que o homem contemporâneo está especialmente sujeito acabou por criar uma crise de caráter espiritual, de orientação, de sabedoria e de moral. Uma crise tanto mais grave quanto muitos dos seus protagonistas mal suspeitam (pelo menos de modo consciente) de que essa carência existe e de que realmente é uma carência. Buscam-se as soluções definitivas para o profundo mal-estar do homem moderno em campos onde elas não podem estar: na economia, na tecnologia, nas ciências, nos movimentos ecológicos ou revolucionários, mas deixam-se sem resposta as questões mais decisivas.

Mais do que nunca, fala-se hoje, no Brasil, em Ética e Moral. A insistência no tema em discursos de campanha política nada mais faz, em geral, do que tentar capitalizar um anseio forte e urgente de toda a população. De aposentados a estudantes secundaristas, ninguém agüenta mais: "Moralidade já!", "Ética na política e nas relações sociais!".

Sob certo ponto de vista, não deixa de ser surpreendente esse clamor: afinal, a moral não foi precisamente uma das realidades "abolidas" pela geração contestaria, sob o signo de 1968? Mas o fato é que a moral não se deixa substituir facilmente, "assim sem mais", pelos novos ideais do individualismo massificado, da provisoriedade e do consumo. O problema do sentido da existência não entra no rol dos descartáveis; pelo menos, não se pode prescindir dele por muito tempo...

Mas, se todo mundo clama por moral, nem todos têm uma idéia clara do que entendem por moral ou do porquê da ética, dos fundamentos da moral. Nesse sentido, nós, que não temos a aprender com os antigos em matéria de ciência ou tecnologia, nada perdemos ao abrir um diálogo com eles nesse outro campo, em que estamos tão despreparados e eles detêm uma sabedoria "de ponta", de extrema atualidade.

O homem de hoje tem dificuldades para compreender o verdadeiro sentido da moral porque, ao pensar em moral, costuma imaginar alguma coisa ligada a regras e proibições, imposições mais ou menos incômodas e arbitrárias, procedentes de pais, professores, ministros religiosos; enfim, associa o tema a limitações da liberdade individual feitas pela sociedade. Totalmente outra é a concepção de nosso interlocutor antigo preferencial, Tomás de Aquino, que nem sequer poderia conceber a moral como algo imposto, nem como "assunto reservado a religiosos" e, menos ainda, como algo constrangedor ou repressivo à liberdade humana! O que, sim, ele afirma é que a moral é o ser do homem, doutrina sobre o que o homem é e está chamado a ser.

Sim, porque para Tomás a moral é entendida como um processo de auto-realização do homem; um processo levado a cabo livre e responsavelmente e que incide sobre o nível mais fundamental, o do ser-homem: "Quando, porém se trata da moral, a ação humana é vista como afetando, não a um aspecto particular, mas a totalidade do ser do homem...; ela diz respeito ao que se é enquanto homem".

Surge, neste instante, o que, para Kant, é o princípio supremo da moralidade: a autonomia da vontade, ou seja, a propriedade pela qual ela é para si mesma sua própria lei. O principio de autonomia indica “não escolher senão de modo a que as máximas da escolha estejam incluídas simultaneamente no querer mesmo, como lei universal".[1]

A este princípio, Kant oporá um outro, o da heteronomia, como sendo a "fonte de todos os princípios ilegítimos da moralidade".[2] A heteronomia surge sempre quando a lei que determina a vontade não possuir sua máxima de acordo com a legislação universal. A vontade deixa de ser ela mesma sua própria legisladora, e é guiada por leis que se originam na relação entre ela e seus objetos.

Se a função da razão que temos é transformar a vontade em vontade boa e, conseqüentemente autônoma, ou seja, livre – já que a submissão a si mesmo, e não a qualquer coisa fora de si, é liberdade – o homem tem como dever caminhar para o seu fim moral, obter a sua liberdade, submetendo-se às leis próprias da liberdade, porque "se a razão não quer se submeter à lei que ela se dá a si própria, tem de se curvar ao jugo das leis que um outro lhe dá; pois sem alguma lei nada, nem mesmo o maior absurdo, pode exercesse por muito tempo”.[3]

A vontade autônoma é aquela que se submete à lei moral encontrada por ela mesma, lei que define sua liberdade. E é esse o dever que se impõe ao homem: ser livre.

Em suma, ser livre é deixar-se ou melhor flexionar-se em si mesmo, ou seja, dobrar-se aos seus anseios, pois, esses desejos são os que nos tornam presos.

"A mosca que pousa no mel não pode voar; a alma que fica presa ao sabor do prazer, sente-se impedida em sua liberdade e contemplação."

São João da Cruz





[1] Kant, I., Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Editora Abril, Col. Os Pensadores, SP, 1973, p.238.
[2] Idem. Ibidem.
[3] Kant, I., O que Significa Orientarse no Pensamento?, in Textos Seletos, Ed. Vozes, Petrópolis, 1985, P.94.

quinta-feira

Tucanos e a educação...

Aprovada em julho deste ano, a lei do Piso Salarial Nacional dos professores é uma conquista história dos professores e pode representar o primeiro passo para uma série de modificações necessárias para valorizar a educação pública do país. A nova lei, além de institucionalizar uma remuneração mínima para a categoria no valor de R$ 950,00 para uma jornada de 40 horas semanais, garante que 33,3% das horas sejam destinadas a atividades extra-aula. O assunto é abordado em matéria da Fórum de outubro (em bancas a partir do dia 15) e não deixa dúvidas: garantir esse um terço da jornada para a preparação das aulas, correção de atividades e formação continuada será o grande desafio da categoria.

Na 3ª Reunião do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) foi preparada uma contra-proposta pedindo a revisão da lei no Congresso Nacional e no Senado. A nova “idéia” é a decisão do governo José Serra (PSDB) de contabilizar como horário para atividades extra-classe os intervalos de dez minutos entre as aulas na rede estadual.

A medida, segundo informações do jornal Folha de São Paulo, foi tomada para ajustar a rede à Lei do piso. Na mesma matéria, o autor do projeto de lei, o senador Cristovam Buarque (PDT), afirma que a nova interpretação do governo paulista "é uma farsa". O parlamentar ainda questiona: "como o professor vai corrigir provas, preparar aulas, em dez minutos?”. E declara o óbvio. “Esse período é para ele tomar água, ir ao banheiro."

Segundo a Secretaria de Educação de São Paulo, se não considerasse o intervalo, teria de gastar R$ 1,4 bi com novos professores. Informação controversa, uma vez que os custos adicionais do piso salarial deverão ser arcados em conjunto com a União. Agora, com a nova “adequação”, a proporção de atividades extra na rede estadual subiu de 17,5% para 31% da jornada.

Ou seja, após implementar metas, introjetar a política neoliberal e congelar o salário da categoria agora a pedagógica tucana quer acabar com o café e xixi dos professores.

quarta-feira

Eu amava a Alice

Eu estava ali sentado no hospital imaginando o que escrever sobre o Clássico dos Clássicos quando aquele senhor perdido em seus devaneios repetiu:

‘Eu amava a Alice’.

Antes que eu pudesse esboçar uma defesa ele prosseguiu. E eu não pude deixar de sorrir com o resto da história. História que eu transcrevo aqui pra vocês.

‘Eu amava Alice.

E o pai de Alice era rubro negro.

Diria mais, era um torcedor fundamentalista do Esporte.
Eu torcia pelo Náutico. Torcia é modo de dizer. Meu pai me levava a campo. Mas não compreendia bem aquela algazarra, aquela paixão.Eu só amava Alice.

Quiseram me fazer de mascote, mas eu resisti à idéia. O que Alice ia dizer quando soubesse?

Meu pai ficou triste. Porém era um raro exemplar de pai democrático naqueles tempos de palmatória. Desde esse dia não me forçou mais a ir a campo. Me dava um beijo e saía solitário para o estádio.

Eu ficava sonhando com Alice.

Naquele tempo namoro nem pensar. Era necessário um Concílio Vaticano pra pegar na mão da moça. Entretanto eu dava sorte, a mãe de Alice me dava aulas de reforço. E eu nunca melhorava muito na matéria senão eu deixava de ter aulas na casa de Alice.

Numa dessas aulas o pai de Alice puxou conversa sobre futebol e perguntou se eu torcia por algum time. Respondi de bate pronto: Esporte!

Ele exultou.

Antes que eu pensasse duas vezes ele me chamou pro jogo contra o Náutico quando o Esporte, que ganhara o primeiro turno e liderava o segundo turno, iria jogar contra o alvirrubro.

Ainda lembro bem o dia. 20 de novembro de 1951. Era aniversário de papai.

Eu amava Alice.

‘Combinado!’

No dia do jogo eu menti pra papai. Teria prova no dia seguinte, ia estudar com os amigos. Saí de casa como um fugitivo da lei e encontrei-me sorrateiro com o pai de Alice nos Aflitos. Quis o destino, este senhor de mil faces, que um rosto conhecido se cruzasse com o meu na multidão.

Meu pai trocara o caminho, quem sabe pensativo em sua solidão, e passara defronte da torcida do Esporte.

Lá estava eu.

Calabar.

Meu pai caminhou em minha direção e quando preparei o rosto pra primeira bofetada da minha vida ele me abraçou, deu um beijo em meu rosto e sussurrou baixinho em meu ouvido:‘

Não precisava mentir. Eu sempre vou te amar!’

E saiu para o seu lugar de sempre nas arquibancadas dos Aflitos.

Mudo.

Envergonhado, fui conduzido pelos novos amigos rubro negros sob os gritos de Cazá-Cazá.

Quando ergui meus olhos lá estava meu pai na torcida do Náutico. Eram poucos. Ninguém acreditava que naquela altura do campeonato algo fosse mudar a história.

Talvez apenas meu pai e os jogadores.

Quando o jogo começou, logo nos primeiros movimentos o atacante Tonho do Esporte marcou 1x0.

Meu pai olhava para o gramado hipnotizado. O que pensava eu não sei.Os torcedores do Esporte deliravam e provocavam na distância os seus adversários:

‘A turma é da fuzarca!’

O pai de Alice me abraçava.Um segundo depois o goleiro Vicente do Náutico sofre uma distensão. Não pode continuar jogando.Não havia substituição naquela época. O grande zagueiro Lula veste a camisa de goleiro e vai pro gol.

Grande parte da torcida alvirrubra vai embora. O massacre era uma questão de tempo.

Rezo para que meu pai vá embora. Mas o seu olhar permanece distante. Como se nem mesmo percebesse o gol.

Desvencilhei-me dos meus novos amigos. Corri pela noite até o meu pai. Abracei-o em silêncio.Iríamos enfrentar juntos ao dilúvio.O Esporte parte para a goleada. Seu ataque perde duas chances claras de ampliar o marcador.

De repente Alcidésio avança e observando Manuelzinho adiantado dispara. Parecia impossível, a bola alcança as redes e o jogo está empatado: 1x1!

O que restou da torcida começa a gritar ‘Veteranos’. Era assim que se chamavam os jogadores doNáutico. Algo em todos nós avisa que o leão está nocauteado. Levou um direto no queixo. Djalma como um raio dribla toda a defensiva adversária e marca o tento da virada 2x1.

Esporte era o líder invicto do returno.

Lula prossegue defendendo tudo depois do intervalo. Então Zeca aumenta para 3x1. Hélio Mota faz 4x1. O oportunista Fernandinho estabelece a goleada: 5x1!

Todos os atacantes do Náutico assinalaram um gol. Lula não sofreu nenhum.

O pai de Alice proibiu minhas aulas de reforço.

E daí?

Naquela noite voltamos eu e meu pai gritando N-Á-U-T-I-C-O pelas ruas da cidade.

Durante os anos que se seguiram assistimos muitas vitórias. Muitas derrotas também doeram em nosso coração.

Mas estávamos sempre juntos.Estádio dos Aflitos era o nosso país das maravilhas...'

Fonte:http://fronteirasnotempo.blogspot.com/2007/09/o-post-de-hoje-foi-copiado.html