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quinta-feira

Jungmann não tem moral para nada.


O insignificante Raul Jungmann, já antevendo a sua despedida da Câmara Federal(sim, o ilibado Raul Jungmann apareceu apenas com 5% na última pesquisa do IBOPE na corrida a uma das duas vagas ao Senado por Pernambuco), tenta emplacar mais uma CPI para investigar a quebra de sigilo de seus comparsas demotucanos pela Receita Federal.


Raul Jungmann não tem moral para exigir honestidade de ninguém, uma vez que o "pequeno político" é mais sujo que pocilga de interior.Não perder de vista que Raul Jungmann, além de ter sido denunciado por usar jato da FAB para passear em Fernando de Noronha, além de mentir na sua declaração de renda(não esquecer que Jungmann declarou ao TRE ter um patrimônio de apenas R$ 17 mil reais), foi denunciado por improbidade administrativa, juntamente com a mulher do blogueiro Ricardo Noblat.Ambos são acusados de terem metido a mão em R$ 33 milhões do INCRA.Veja aqui a manobra que Jungmann fez para não ser julgado na primeira instância da Justiça Federal.


Túnel do Tempo.


Raul Jungmann é denunciado por improbidade


BRASÍLIA - O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) foi denunciado nesta quinta-feira pela Procuradoria da República no Distrito Federal por improbidade administrativa. O parlamentar é acusado de participar de esquema de desvio de R$ 33 milhões de verbas públicas para pagamento de contratos de publicidade no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) quando era ministro do Desenvolvimento Agrário na gestão de Fernando Henrique, de 1998 a 2002. A ação também tem como alvo outras oito pessoas — sendo quatro jornalistas — e três empresas de comunicação.

De acordo com os procuradores José Alfredo de Paula Silva e Raquel Branquinho, o esquema seria chefiado por Jungmann e pela jornalista Flávia Torreão. As supostas irregularidades teriam sido cometidas em contratos de publicidade firmados entre o Incra e as empresas Casablanca e Artplan. Os procuradores dizem que o desvio teria ocorrido em subcontratações sucessivas e superfaturadas, até de empresas fantasmas, compras de notas fiscais frias e pagamento de serviços não prestados.

Também é alvo da ação a empresa RRN Comunicação e Marketing, subcontratada pela Casablanca e Artplan e que tem como sóciasRebeca Scatrut e Alba Chacon. Rebeca é mulher do jornalista Ricardo Noblat, que já foi acusado pelo grupo Diários Associados de ter usado o cargo de diretor de Redação do jornal ‘Correio Braziliense’ para beneficiar os negócios da empresa dela.

Noblat sempre negou veementemente as acusações e mesmo sua participação na RRN. Até dois meses atrás, O DIA comprava a coluna do jornalista do ‘Estado de S. Paulo’. Atualmente, ele publica sua coluna em ‘O Globo’ e o seu blog está hospedado no ‘Globo online’.

Na ação contra Jungmann, os procuradores dizem que as provas revelam “a existência de uma verdadeira estrutura ilícita, nos moldes de uma quadrilha, destinada a dilapidar o patrimônio do Incra por meio de sucessivos desvios nos contratos de publicidade”.

O Ministério Público quer que o grupo seja condenado a devolver integralmente e de forma corrigida os supostos valores desviados. O MP também pede que sejam anulados os contratos firmados entre o Incra e as empresas Casablanca e Artplan. Se condenados, os envolvidos podem ainda perder a função pública, ter os direitos políticos cassados e ficar proibidos de contratar com o poder público.

Jungmann negou as acusações: “Sou inocente e vou provar”. Ele disse achar estranho que a denúncia tenha surgido no momento em que lidera uma campanha pelo lançamento de um candidato de terceira via para presidência da Câmara contra as candidaturas governistas e capaz de assegurar integridade à Casa.

Casablanca nega acusações

Entre os acusados pelo Ministério Público Federal, está o publicitário Roberto Medina, proprietário da empresa Artplan Comunicação S/A e organizador de todas as edições do Rock in Rio. Os advogados da Artplan disseram ontem que ainda não podem se pronunciar pois não teriam conhecimento do teor da ação.

Além de Roberto Medina, do deputado federal Raul Jungmann, das jornalistas Flávia Torreão — ex-assessora de comunicação do Ministério do Desenvolvimento Agrário —,
Rebeca Scatrut e Alba Rosas Costa Chacon, também figuram na ação do Ministério Público Federal os servidores públicos Ernesto Lincoln Marinho Magalhães e Almir Freitas de Souza, o jornalista Eliney Pedroso Faulstich e o diretor-executivo da empresa Casablanca Comunicação e Marketing Ltda, Juliano Torres.

“Em relação à Casablanca, as acusações são infundadas. Tivemos o contrato com o Incra no período citado. Prestamos nosso serviço de acordo com o contrato assinado, de acordo com a legislação da propaganda vigente e com a lei de licitações”, defendeu-se Juliano Torres.

Deputado pede investigações

A jornalista Flávia Torreão foi assessora de Comunicação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) na época que o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) comandava a pasta. O Ministério Público Federal (MPF) acusa os dois de chefiarem do esquema de desvios de recursos no Incra. Em 1999, no entanto, Flávia foi desligada do gabinete e contratada pela empresa RRN Comunicação.

Mas, segundo as investigações do MPF, a jornalista continuou no comando de todo o setor de comunicação do MDA e do Incra até a saída do ministro Raul Jungmann da pasta em 2002.

JORNALISTAS FICAM SURPRESAS

As jornalistas Rebeca Scatrut e Alba Chacon, representantes da RRN Comunicação e Marketing S/C Ltda, e Flávia Torreão, contratada por elas, colocaram-se à disposição da Justiça para prestar todos os esclarecimentos necessários. O advogado João Emílio Falcão, que defende as jornalistas, afirmou ontem que a acusação do Ministério Público Federal causou surpresa. Segundo ele, as profissionais agiram corretamente. “A empresa foi surpreendida pela denúncia do Ministério Público porque agiu com lisura e não tem nada a temer. Todos os documentos estão disponíveis para a Justiça”, disse João Emílio Falcão.

Até 2002, os ministérios e vários órgãos federais contratavam equipes de assessoria de imprensa através de agências de publicidade. A contratação de pessoal era terceirizada e funcionava como se fosse um departamento autônomo: com salários, rotinas e atividades independentes. Atualmente, as atividades de imprensa de boa parte dos órgãos federais são desempenhadas por profissionais que prestaram concurso e outros que são contratados temporariamente. Mas ainda há órgãos federais que trabalham com equipes vinculadas a empresas de consultoria e assessoria de imprensa. Da mesma forma ocorre com lideranças partidárias e parlamentares no Congresso.

Envolvidas nas denúncias de fraudes no Incra, Rebeca Scatrut e Alba Chacon são profissionais conhecidas no mercado de Comunicação em Brasília. Antes de se associarem para formar uma empresa, as duas chegaram a passar pela grande imprensa. Elas trabalham juntas há, pelo menos, 20 anos. Casada com o jornalista Ricardo Noblat, Rebeca tem um bom trânsito entre os políticos. Também casada com um jornalista, Nelson Torreão, Flávia Torreão se uniu a Rebeca e Alba pela afinidade pessoal e amizade entre seus maridos. Rebeca, Flávia, Noblat e Torreão, além do deputado federal Raul Jungmann (PPS), são pernambucanos e se conhecem há muito tempo.

Fonte: Terror do Nordeste.

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